segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Gameplay ao vivo: quake

Desenho do slender man

Meu desenho do slender man

Cidades fantasmas #2: San zhi, Taiwan

Este é o vilarejo de San zhi, construído no ano de 1978, em Taipei, Taiwan. Com uma arquitetura moderna, e que dá a impressão de um condomínio extraterrestre na terra. Mas o estranho mesmo, é o abandono do local  mesmo antes de ser terminado. O motivo do abandono nuca foi revelado.











sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O apartamento 603

Fazem duas semanas que eu e minha namorada nos mudamos para um condomínio no centro da cidade. Mas tem um problema no apartamento: o teto tem goteira e faz muito barulho, também escuto arranhões nas paredes durante à noite. Fui falar com o síndico, ele disse que eram apenas uns garotos que moravam no andar de cima, e gostavam de assustar os outros moradores. Numa noite eu não estava conseguindo dormir por causa dos barulhos, que estavam muito altos, fui ver o que era, mas não consegui encontrar. Quando voltei, minha namorada estava chorando. perguntei o por quê. ela disse que estava vendo fantasmas, e que eles estavam pedindo ajuda. Nunca acreditei muito em coisas sobrenaturais, mas isso mudou a pouco tempo, quando eu vi o meu doppelgänger no corredor do meu prédio.
Finalmente consegui entrar no apartamento. Nunca vou esquecer do que eu vi lá: o corpo de uma garota de aproximadamente 13 anos de idade, em uma banheira transbordando. Isso explica a goteira no teto.
Eu fiquei muito triste em saber que a garota era minha irmã, desaparecida 5 dias antes de me mudar para esse apartamento, e os barulhos no teto eram ela tentando pedir ajuda.

A fábrica de bonecas

 Minha irmã mais nova, Júlia, ganhou uma boneca muito estranha no natal, os olhos dela eram muito reais e me davam medo. Eu tinha 7 anos na época. Eramos uma família normal dos anos 50.
 Fui comprar pão, e na volta, eu vi a fábrica da marca da boneca da minha irmã, e decidi entrar. Lá dentro, eu vi algumas bonecas penduradas na parede. Achei muito estranho, e fui ver mais de perto. Aquelas não eram bonecas, e sim crianças. Saí correndo, e nunca mais voltei lá. A fábrica foi fechada dois dias depois. A única foto que eu consegui tirar da boneca foi esta:


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A chave dos pesadelos parte 2

 se você não leu a parte 1, leia aqui

''Diário encontrado junto ao corpo da vítima

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15DEZ2006
Nós não devíamos ter feito aquele ritual.
 Lucas está morto. A polícia acha que foi suicídio, mas eu sei que não foi... 

16DEZ2006

Kyevskova me assombra todas as noites dizendo que vai me buscar. Sabrina também é assombrada por ele. estamos com muito medo...

17DEZ2006

Ele está vindo atrás de mim. Eu sou o próximo, eu sei.
se você está lendo esse diário, saiba que kyevskova irá atrás de você.
Não olhe para trás, ele está te observando...''

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Músicas de terror: midnight syndcate #3

1. Soliloquy


2. Darkness Descends


3. Dark Forest


4. Haunted Nursery


5. Lullaby


6. Eclipse


7.  Welcome to the Carnival
8.

8. Mesonoxian Visiters


9. Shadows


10.  Awakening

sábado, 8 de dezembro de 2012

A chave dos pesadelos

 "Eu descobri um livro muito antigo no porão da minha casa, era um livro de bruxaria. Eu sempre tive curiosidade em livros assim. ele falava sobre uma "chave" que tornava todos os seus pesadelos reais. 
  Levei o livro para a casa da minha avó, que sabia algumas coisas de bruxaria. 
  Ela mandou eu jogar o livro fora, mas eu não joguei, queria fazer os rituais daquele livro.
 Seis dias depois meus pais viajaram. Era a minha chance de fazer os rituais.
  Tudo estava pronto, quando minha avó chegou e me viu com o livro.
  Ela escondeu ele, mas eu sei onde está. 
  Ontem consegui pegar o livro e comecei os rituais com meus amigos: Bruna, Daniel, Lucas e Sabrina. 
  Bruna ficou com muito medo e não quis participar.
  Sabrina foi a primeira, ficou com medo, mas continuou.
  Eu fui o segundo, e Lucas o último. Já era quase de madrugada, e estava muito frio nesse dia, mas continuamos mesmo assim.
  Roberta chegou logo em seguida, pedindo ajuda, fomos ajudar.  Era a mãe dela morta. E na parede estava escrito em sangue:   
 "VOCÊS SÃO OS PRÓXIMOS". Ficamos como muito medo mas continuamos fazendo o ritual. 
  Agora estou como muito medo. Eles já estão vindo, eu sinto eles aqui.
  Mas agora eu vou com eles. Adeus.

leia a primeira letra de cada parágrafo

Eles não gostam de ser descobertos

 Paulo estava sozinho em sua casa lendo histórias de terror em seu notebook, as luzes do quarto apagadas e a porta trancada, seus pais haviam saído para um jantar e a noite estava quente. Paulo tinha 20 anos, não era muito popular mas tinha uma namorada chamada Elizabeth, mais conhecida como Liz, fazia faculdade de Designer, e lia uma página na internet sobre rituais e espíritos, ele não acreditava muito nessas coisas mas sempre gostou do sobrenatural apesar de nunca ter presenciado algum fenômeno desses. Ele estava lendo sobre espíritos que se escondem nas sombras, eles ficam escondidos nos locais mais escuros da casa te vigiando, geralmente eles possuem uma capa (obs: realmente existe um site falando sobre esses espíritos, eles tem um nome e está bem explicado, não lembro aonde eu vi mas é só procurar de novo.),ele com medo levantou da cama e acendeu a luz do quarto se achando idiota por acreditar nessas coisas mas mesmo assim fez, terminando de ler ele foi até a sala e ligou a TV para se distrair um pouco, ele ficou vendo um documentário sobre cavalos que passava mas nada conseguia distraí-lo, mudou para um canal de clipes mas ainda estava com medo, então minutos depois alguém batia na porta de sua casa e ele se levantou para ver quem era.
- Quem é?
 Ninguém respondia então ele abriu e para a sua surpresa ninguém estava lá, então com mais medo ainda ele fechou e correu para o telefone ligar para Liz.
 - Alô? Liz?
 - Oi
 - Liz, é… Você poderia vir aqui em casa?
 - Desculpa Paulo mas eu tenho uma prova na segunda feira e vou passar o fim de semana inteiro estudando.
 - Que pena, mas estude aqui então.
 - Eu sei que não vou estudar se eu for ai.
 - Eu deixo você estudar.
 - Paulo o que houve? Por que quer tanto que eu vá ai?
 - Nada não Liz, saudade mesmo, estou sozinho aqui e estou com um sentimento ruim, parece que algo vai acontecer.
 - Que sentimento Paulo?
 - Não sei.
 - Está com medo?
 - Não! Claro que não.
 - Então vou voltar a estudar para a minha prova
 - Espere Liz!
 - Tchau Paulo!
 Liz desligou e Paulo ficou novamente sozinho então voltou para o seu quarto e ligou o som, estava tocando Foo Fighters - Best Of You e começou a jogar uns jogos online. Passado uma hora, Paulo escutou passos na escada e saiu correndo do quarto pensando ser os seus pais mas não tinha ninguém ali, procurou em todos os locais da casa mas estava vazia, foi até o quarto dos seus pais e viu uma sombra passando da sala para a cozinha, com medo fechou a porta do quarto e se trancou no banheiro, permaneceu ali por uns 6 minutos, distraído olhando para baixo da porta vendo uma sombra passando para lá e para cá, morrendo de medo como se alguém estivesse no quarto na frente da porta, a sombra dos pés apareciam ali, de repente a luz apagou e Paulo gritou e tentou abrir a porta mas estava trancada e acendeu novamente, ele virou para trás e viu na parede escrito em sangue “Estou te observando”, Paulo saiu correndo do banheiro e saiu da casa com o celular na mão, e com a mão tremendo ligou para a polícia.
 - É da polícia?
 - Sim,  qual é a emergência?
 - Eu acho que tem alguém na minha casa, um ladrão, assassino, alguém, não sei.
 - Qual o endereço?
 - Rua dos Quilombos, número 71, perto do mercado Bali, no centro.
- Qual seu nome?
 - Paulo.
 - Está bem, estamos a caminho.
 - Rápido!
 - Ok!
 Paulo permaneceu do lado de fora por 5 minutos e a polícia chegou.
 - Então, o que houve? - Perguntou o policial.
 - Rápido, tem alguém na minha casa, eu ouvi os passos, escreveram na parede que estão me vigiando.
3 policiais entraram dentro da casa com as armas apontadas para todos os lados, entraram em todos os locais da casa e meia hora depois voltaram com a notícia.
 - Não tem ninguém na casa.
 - Tem certeza?
 - Absoluta!
 No meio de toda a confusão os pais de Paulo chegaram em casa preocupados, a mãe quase caindo no choro.
 - O QUE ACONTECEU MEU FILHO?
 - Mãe, tem alguém na casa!
 - Te machucaram filho? Diz pra mim filho!
 - Não mãe relaxa.
 - Senhora, não tem ninguém na casa - Disse um dos policiais.
 - Procuraram em todos os locais?
 - Todos.
 - E se eles voltarem?
 - Tranquem bem todas as portas e janelas, vamos deixar um viatura rondando por aqui.
 - Obrigada moço.
 Depois de muito choro e preocupação eles foram se deitar, trancaram toda a casa e Paulo voltou para o quarto já aliviado, abriu o notebook e ainda estava na mesma pagina dos espíritos das sombras, no final do texto dizia: “Eles não gostam de ser descobertos.”

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A piscina


Por meados dos anos cinquenta um grupo de meninos tinha desaparecido. A história que se passava de geração em geração era que esse grupo tinha entrado em uma casa abandonada em uma floresta para ver o que encontravam. Trinta anos depois, em 1982 um homem estava acampando e encontrou uma câmera. Ele levou para a polícia para tentar encontrar o dono. Os policias revelaram as fotos para descobrir que a maioria do filme estava danificado, apenas restando poucas fotos com uma qualidade muito pobre. Essa foi a última foto tirada. Nenhum dos garotos foi identificado.



Depois de muitas especulações sobre o que seriam as fotos, e de muito especialistas investigando sobre,  as duas histórias se cruzaram. Foram feitas expedições pela floresta onde foi encontrada a câmera para encontrar a ruína de uma casa onde havia uma piscina com água suja. Então foi especulado que os três garotos resolveram pular na piscina que supostamente estava cheia e limpa na época. Nunca foi encontrado nenhum vestígio dos corpos dos meninos, e também não foi descoberta porque os rostos nas fotos estão tão distorcidos. O que está acontecendo no momento da foto continua sendo um mistério.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Amigo do tabuleiro


Sabrina descobriu o jogo do copo há pouco tempo. Achou fantástica a sensação de poder conversar com alguém que já morreu ou simplesmente receber sinais de entidades desconhecidas. Na verdade, ela não acreditava que as entidades pudessem fazer algum mal a ela, afinal, quem já morreu não pode ultrapassar a barreira do real. Ela comprou o tabuleiro em uma pequena loja de artesanato. Pediu para que um velho artesão a produzisse com madeira fina e envernizada. Seu orgulho era perceber o copo leve de cristal deslizando pela mesa ao fazer suas perguntas.
Sozinha em casa, ela tinha a certeza de que o movimento do copo não seria falso. Como no filme “O Exorcista”, Sabrina tinha um amigo invisível, era João, um adolescente que foi assassinado por seus pais quando esses voltavam de uma festa, bêbados e o confundiram com um bandido.
Toda noite, Sabrina conversava com João:
- Você não se sente sozinho por ai? O que fica fazendo até eu te chamar?
João respondeu:
- Fico pensando em você.
- Mas eu sempre venho conversar com você!
- Tenho medo que um dia você não venha…
- Sempre estarei aqui. Todos os dias!
- Fico feliz em saber…
Sabrina foi dormir. Dormiu, como uma criança. A conversa com João era como histórias para fazê-la dormir.
No dia seguinte, Sabrina acordou cedo e foi para a aula. Passou seis horas no colégio, como de costume. Mas sentia que algo estava errado. Sentia um vazio no peito. Angustia. Vontade de chorar. Queria chegar logo em casa para conversar com João. Mas sentia um frio na barriga como nunca havia sentido.
Ao chegar em casa, Sabrina encontra sua mãe, parada na porta de entrada com um saco preto em suas mãos. Ela temia pelo que podia haver dentro do saco. Ela sabia que lá estava seu tabuleiro. Mas estaria inteiro? Partido ao meio? O desespero toma conta de Sabrina, quando ouve o grito de sua mãe:
- Vai trabalhar, sua vagabunda!
A mãe de Sabrina abre o saco e joga as cinzas da tabua sobre o gramado. A garota não consegue suportar o ódio e derruba sua mãe no chão. Mãe e filha lutam como dois animais, até que Sabrina agarra o pescoço da mãe e a mata asfixiada:
- O que foi que eu fiz?
Sabrina entra em desespero e corre para dentro de casa. Joga no chão os pratos que estavam sobre a mesa e começa a escrever um alfabeto. Com seu copo sobre a mesa, a jovem começa seu ritual para conversar com seu amigo invisível:
- João, você está ai?
O copo não se move:
- Preciso conversar com você. Fiz algo muito ruim!
Nenhum movimento.
Sabrina começa a chorar. De repente, o copo treme. Parecia um sinal. Sabrina tenta novamente o contato com João:
- Você está ai?
O copo se move em direção a resposta “Sim”, e em seguida movimenta-se para escrever a frase “estou no banheiro”.
A jovem corre desesperadamente para o banheiro, com os olhos inchados de tanto chorar. Ao abrir a porta, uma densa nuvem de vapor deixa o banheiro praticamente irreconhecível. O chuveiro estava ligado. Aos poucos a fumaça vai desaparecendo, deixando a mostra uma mensagem escrita com os dedos no box de vidro: “estou no espelho”.
Sem reação a aquela cena estranha, Sabrina corre até o espelho e fica olhando sua imagem refletida. Depois de poucos segundos sua imagem se transforma na face de João, chorando e com a boca cheia de sangue:
- Porquê você fez isso? Pergunta o espírito:
- Não sei! Ela me deixou fora de controle! Não sei o que fazer!
- Ela está aqui comigo! Ela está me machucando! Ajude-me Sabrina!
Essa foi a última frase de João antes de desaparecer no espelho. Desesperada, Sabrina bate no espelho, na parede e na porta para descarregar seu ódio. Em sua cabeça, ela só consegue imaginar sua mãe estrangulando o pobre João. Em um momento de desespero final, ela grita:
- Vou te buscar, João! Sabrina pega uma navalha de seu pai e passa em seu pescoço. O sangue jorra pelo banheiro inteiro, manchando o box, o piso e o espelho. Mas Sabrina está calma. Ela sabe que tudo isso é pelo seu amigo João. Mas antes de morrer Sabrina vê algo que a deixa apavorada. Seu último movimento é a tentativa de um grito, de desespero e angústia. Algo mais estava escrito naquele box. O choro de João aumenta nos ouvidos de Sabrina, mas o choro se transforma em uma gargalhada macabra. Seus olhos estão vermelhos, sua pele pálida está coberta de sangue e não há mais nada que ela possa fazer, a não ser esperar pelo seu momento final. Seu corpo dá seus últimos espasmos pelo chão. O sangue se espalha por todo o banheiro, até sair pela porta. O pai de Sabrina vê o piso do corredor cheio de sangue que sai do banheiro e abre a porta para ver o que aconteceu. A fumaça começa a se dissipar e ele encontra a filha estendida no chão, com a navalha em uma das mãos e a outra mão apontando para o box, que tinha os dizeres “estou no espelho”.
Ao pegar sua filha nos braços, e chorando como uma criança, ele olha para o espelho sujo de sangue para tentar entender o que havia acontecido. Olha para o rosto de Sabrina, pálido e com os olhos inchados de tanto chorar. Ao abraçar sua filha, o homem descobre que algo mais estava escrito no box, logo abaixo, com uma letra trêmula e menor, os dizeres “minha filha” apareciam quase que escondidos:
- Estou no espelho, minha filha.

fonte: soloproibido.com

sábado, 24 de novembro de 2012

Slender man para android

 Baixe  o jogo do slender man no seu android aqui

O jogo da meia noite

O jogo da meia noite é um velho ritual pagão usado principalmente como punição para aqueles que quebraram as regras da religião pagã em questão. Enquanto é usada principalmente para amedrontar, afim de não ocorrer desobediência aos deuses, ainda assim há uma grande chance de morte para aqueles que jogam o jogo da meia noite, e uma chance ainda maior de sequelas mentais. É altamente recomendado que você NÃO jogue o jogo da meia noite. Mas, para aqueles poucos que procuram por um rush de adrenalina ou aqueles que gostam de lidar com rituais obscuros, aqui estão as instruções sobre como jogar. Faça-o por sua conta e risco.
Requisitos

é necessário que seja exatamente meia noite quando você começar a fazer o ritual, senão não funcionará. 
Materiais requeridos:
 vela, uma porta de madeira, no mínimo uma gota do seu próprio sangue, um pedaço de papel, fósforos ou isqueiro e sal. Se você vai jogar com múltiplas pessoas, eles todos precisarão de seus próprios materiais e farão os passos citados abaixo separadamente.
Passo um
: escreva seu nome completo (primeiro nome, o do meio e sobrenome) num pedaço de papel e ponha pelo menos uma gota do seu próprio sangue. Permita que seja sugado pelo papel.
Passo dois
:
 Desligue todas as luzes da casa. Vá a sua porta da frente, a qual precisa ser de madeira, e ponha o papel com seu nome na frente dela. Agora pegue a vela e acenda. Ponha a vela em cima do papel com seu nome.
Passo três: Bata na sua porta 22 vezes (a hora precisa ser meia noite à última batida), então abra a porta, apague a vela e feche a porta. Você acabou de permitir que o homem da meia noite entre em sua casa.
Passo quatro

Acenda sua vela imediatamente! Aqui é onde o jogo começa. Agora, você precisa andar pela sua casa, completamente escura ,com a vela acesa em suas mãos.
 Seu objetivo é evitar o homem da meia noite a todo custo até 3:33 da manhã. Se sua vela se apagar, quer dizer que o homem da meia noite está perto. Você precisa reacender a sua vela nos próximos 10 segundos. Se você não obtiver sucesso, deve fazer um círculo de sal em volta de si mesmo. Se você falhar nisso também, o homem da meia noite vai induzir alucinações do seu maior medo que durarão até 3:33 da manhã. Se você conseguir fazer o círculo, deve ficar dentro dele até 3:33 da manhã. Você deve ficar até as 3:33 da manhã sem ser atacado pelo homem da meia noite ou ser preso no círculo de sal para ganhar. O homem da meia noite irá embora às 3:33 da manhã e você estará seguro para seguir com o seu dia. Indicações que você está perto do homem da meia noite incluem uma queda súbita da temperatura; ver uma figura humanoide, totalmente preta, na escuridão; e sussurros baixos vindo de fonte indiscernível. Se você sentir qualquer um desses, é recomendando que você saia da área para evitar o homem da meia noite. Ficar em um ponto pelo jogo todo só vai resultar no homem da meia noite achando você, é altamente recomendando que você continue se movendo durante todo o jogo. NÃO ligue nenhuma luz durante o jogo da meia noite NÃO use lanterna durante o jogo da meia noite NÃO durma durante o jogo da meia noite NÃO use o sangue de outra pessoa no seu nome NÃO use isqueiro ao invés de vela, não irá funcionar. E definitivamente NÃO tente provocar o homem da meia noite de qualquer jeito. É isso. Lembrem-se, eles sempre te observam.

domingo, 11 de novembro de 2012

Canção de ninar

"Pelo vidro do carro olhei pela primeira vez o prédio cinza. Parecia bem mais morto do que meus pais haviam dito. Por que mudamos para esse condomínio mesmo? É, papai perdeu o emprego outra vez, e nós perdemos nossa bela casa, confortável e toda pintada de azul bem clarinho no bairro mais bonito da cidade. É a economia que está ruim, me dizem eles. Mamãe é uma pessoa muito boa. Trabalha muito todos os dias cuidando de mim e de papai. À noite, quando toda a cidade está em silêncio, ouço minha mãe cozinhando e limpando a casa enquanto sussurra uma linda canção de ninar. Eu nunca achei estranho que minha mãe não dormisse. Eu achava que era assim que as mães eram… Mais que humanas. Ela nem mesmo reclamou quando meu pai chegou em casa e disse que tinha perdido o emprego e precisávamos nos mudar. Ela aceitou sem nem mesmo uma lágrima, perder tudo aquilo que ela cuidou durante anos com tanto carinho. O céu estava cinza, combinando com o prédio e com o meu humor. Olhei para o prédio mais uma vez, e suspirei antes de entrar.  - Camila, traga suas caixas para o apartamento, grita meu pai. -Já vou! Nossa às vezes os pais conseguem ser irritantes. Minha mãe havia chegado antes, e limpado o apartamento durante a noite, depois do expediente. Ela era incrível, sempre tão trabalhadora. Enquanto meus pais arrumavam nosso novo lar, decidi dar uma volta pelo condomínio e ver se tinha alguma criança da minha idade para brincar. Estranho, pensei. Parece que não mora mais ninguém aqui. - Oi, eu sou o Pablo. Prazer. Virei a cabeça e vi um menino, pouco mais de dois anos mais velho que eu, me estendendo a mão. - Camila, o prazer é meu. Pablo me explicou que a maioria dos vizinhos não aparecia durante o dia, e ele era a única criança que morava lá. -Mas não se preocupe, os adultos aparecem todos às 9 horas, e passam a noite limpando seus apartamentos e cantarolando uma linda canção de ninar. Apesar de toda a estranheza da situação, me acostumei rapidamente com meu novo apartamento.  Pablo era um bom amigo, e passávamos muito tempo juntos depois que eu voltava da escola.  Perguntei por que ele não ia à escola, e ele me respondeu que pessoas como nós não precisam de escola depois dos 12 anos. Fiquei dias pensando nisso, até que decidi esquecer o que aquilo queria dizer. Pablo às vezes me dizia coisas que me davam arrepios. No mês seguinte, papai desapareceu. Minha mãe disse que ele havia nos abandonado, que a vida responsável era demais para ele. Apesar de toda a doçura com que me olhava, eu vi um relance de mentira quando ela desviou. Meu pai podia ser um pouco desligado e irresponsável, mas ele me amava e não ia ir embora no meio da noite sem me dizer nada. Ele sabia que eu era madura o suficiente para entender se ele fosse. Dali a dois meses seria meu aniversário de 12 anos. Pablo estava eufórico, me dizendo que tinha feito um presente especial só pra mim, assim como todos os nossos vizinhos. Apesar de serem meio excêntricos, me tratavam bem e pareciam gostar de mim. A cada dia que passava, eu sentia mais dificuldades para dormir. Mesmo com a canção de ninar da minha mãe, eu sempre acabava dormindo cada noite menos. Mas isso não parecia me fazer falta. Além disso, me sentia cada dia mais forte e mais inteligente. Será que isso era crescer? Uma noite eu já estava cansada de me deitar sem dormir a noite toda. Faltavam duas semanas para meu aniversário, e a canção de mamãe começou a me irritar, ao invés de me deixar com sono. Resolvi sair do meu quarto de fininho e tentar sair de casa sem minha mãe ver.  Quando passei pela cozinha, ela cantava sua canção de ninar que fazia coro com as vozes dos outros vizinhos, todos cantando ao mesmo tempo, enquanto ela limpava uma poça de sangue enorme no meio da cozinha, que parecia sair do forno onde ela cozinhava… Minha mãe olhou para mim com medo pela primeira vez na minha vida. - Camila, não era para você saber disso antes do seu aniversário. Você não vai entender, até que esteja pronta pra aceitar que somos diferentes. Saí correndo do apartamento em pavor. O que era aquilo que minha mãe estava cozinhando? Pior, o que ela tinha me dado para comer durante todos esses anos? Passei pelo corredor do prédio e vi que as portas de todos os apartamentos estavam abertas, e todos os meus vizinhos limpavam manchas de sangue e cantavam a mesma canção. Assustada, corri com uma velocidade que não achei ser possível. Tudo passava a minha volta como um borrão, até que eu colidi com alguma coisa. Pablo. Pablo me pegou pelo braço e começou a me puxar de volta para casa. Apesar de eu ser forte, não era mais forte do que Pablo, que parecia ser feito de aço. Eu tentei gritar, mas minha voz não saiu. O desespero começou a tomar conta de mim, e eu sabia que, se Pablo me levasse de volta, nunca ia sair viva daquele lugar. Com esse pensamento, desmaiei. Quando acordei, minha mãe me olhava com muita preocupação e amor. Senti-me segura. Nesse momento, descobri que ela me amava e apesar de ser um monstro, não ia me machucar. - Mãe, por quê? – Eu disse com lágrimas nos olhos. – Por que somos assim? - Eu não sei querida. Nós nascemos diferentes das outras pessoas, o que não quer dizer que somos maus. - E o papai? – Perguntei, já sabendo a resposta. - Eu estava com fome, meu amor.  Nós precisamos de carne e sangue humano para sobreviver. Quando cantamos, podemos atraí-los para perto enquanto dormem. Nós tentamos desistir dessa vida, mas isso nos deixa forte, e nos deixa viver por séculos sem envelhecer. Você vai se acostumar com o tempo. 31 de outubro. Hoje é meu aniversário de novo.  Não sei mais quantos anos tenho, nem me preocupo com isso. Essa noite nós todos vamos comemorar. Você já está me ouvindo? É uma linda canção de ninar…"

fonte: minilua

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Família Buckley

Essa é a família Buckley. Os nomes das crianças eram Susan e John. Como uma brincadeira de Halloween, todas crianças da vizinhança iam pegar um manequim e fingir que iam arrancar sua cabeça. Os jovens Buckley pensaram que seria mais divertido se realmente viessem a matar sua mãe, então quando as crianças andassem até a porta deles, eles tinham um machado e abateriam-na. Uma vez que todos perceberam o que eles tinham realmente feito, foi chamada a polícia, mas as crianças já tinham sumido então. A única foto deles foi essa, tirada como travessura. O corpo da mãe foi encontrada depois comida pela metade.

A verdadeira história do halloween


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Filmes de terror completos: hospital maldito





Contos de terror: Heranças malditas


"Aconteceu em 1989 quando eu tinha 6 anos na casa que moro até hoje.
Antes vou contar um pouco sobre a história da casa. Morava com minha família. É um terreno com duas casas  construídas sobre uma outra casa que foi soterrada sobre enormes pedregulhos a pedido de minha bisavó depois que seu filho (dono do terreno e casa) desapareceu misteriosamente. Minha mãe conta que ele se apaixonou por uma mulher que não tinha muito escrúpulo. Minha bisa que já manjava tudo, impediu o casamento. A mulher então por vingança fez um feitiço que o deixou louco e sumiu. Depois de um tempo de loucura ele desapareceu e encontram debaixo da cama dele tridentes desenhados, charutos e dinheiro queimados dentro do colchão. Há suspeitas de que ele tenha sido assassinado por um vizinho e enterrado no quintal da casa. Minha bisa morreu em 1987 atropelada por um caminhão, quase foi enterrada como indigente, só foi encontrada sete dias depois do acidente. não houve velório devido as circunstâncias e o caixão veio lacrado. Ela morreu tentando encontrar o filho. Ela andava dia e noite procurando o filho, e até na porta da esperança do Sílvio Santos ela foi! Bom, quando completei 6 anos minha irmã mais velha foi morar com nossa avó materna e eu que sempre dividira o quarto com ela passei a dividi-lo com meu irmão que devido ao autismo não interagia. Na primeira noite aconteceu algo assustador, eu que nunca tive problemas em dormir sozinha, sempre dormia com os pés em direção a janela e a cabeça em direção a porta, de rosto para a parede e com todas as luzes apagadas. Meu irmão dormia profundamente e eu ainda estava em sono leve. De repente comecei a ouvir vozes de duendes e fadas, olhei de canto de olho e vi duas criaturas que pareciam anões. Fiquei apavorada, não via rostos mas via formas e escutei  eles cochichando e rindo aos pés da minha cama, de repente um falou pro outro: “Vamos puxar o cabelo dela e senti um puxão e eles caíram na gargalhada, comecei a chorar até que adormeci. No dia seguinte contei aos meus pais que claro não acreditaram em mim e o resultado disso é que eu cresci uma adulta medrosa, tenho medo do escuro até hoje, não durmo sozinha e nem com luz apagada e não durmo mais de rosto para a parede.
Com o passar dos anos, várias coisas sinistras aconteceram naquele lugar, com todos, sem exceção. Na casa de trás moram meus tios e meus 4 primos, todos tiveram experiências sobrenaturais e eu também. Vários religiosos e sensitivos já foram em minha casa, e todos dizem que sentem uma presença ou vêem coisas malignas, vultos e fantasmas dizem que há atuação de um demônio muito forte que veio de outras gerações. Esqueci de dizer, meu bisavô, pai do dono do terreno, era curandeiro e feiticeiro numa tribo indígena antes de ser caçado e catequizado. Aqui se tornou militar da cavalaria do exército. Sempre se apresentava nas paradas de 7 de setembro. Sofreu um grave acidente e em 7 de setembro de 1949 faleceu. Por coincidência, meu aniversário é em 7 de setembro. E tenho horror a cavalos, sempre tive antes mesmo de saber sobre o meu bisa. Para completar, minha avó já falecida sempre me detestou a vida inteira… Ela nunca conhecera o pai dela, quando ele morreu, ela tinha apenas 1 ano. Enfim coisas estranhas acontecem ao redor da minha casa e família e uma das minhas primas já acordou com o próprio demônio deitado em sua cama e conversou por horas por livre espontânea pressão se é que me entendem… Toda a família dela é evangélica. Dizem que além da maldição hereditária há algo sepultado no terreno… Mas não sabemos o que é. A única coisa que sei é que todo o bairro a anos atrás era um brejo." 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Música de terror no violão

Dedilhado

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A|----------------------------------|
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sábado, 20 de outubro de 2012

Creepypasta: Flapjack

Todos nós conhecemos Flapjack. Aquele menino loirinho do Cartoon Network. Com o sempre irritante capitão Falange e tal. Bem, há um episódio que os animadores deixaram de fora. E isso é muito preocupante. Flapjack foi cancelado um pouco tempo atrás, e os animadores queriam terminar a série com um episódio chocante. Mas não o fizeram. Eles fizeram um bootleg do episódio final, mas nunca lançada, porque ela foi vista por uma pequena platéia. Eu estava na platéia. Conhecia um dos animadores, e ele me deixou entrar em uma exibição especial. O que eu vi era inimaginável. O desenho animado começou normal, com a introdução e tal. O Cartão de título para o episódio foi "Goodbye Flapjack" (adeus Flapjack em português). Apenas um texto simples, com um fundo preto. Em vez de uma música boba jogar para mostrar o titulo inicial, não havia nenhum som, mas um sussurro fraco. Eu não poderia ouvir o sussurro, mas eu acho que ele pode ter dito isso: "Adeus Flapjack ... "O início mostrou Flapjack pulando ao redor da doca. Capitão falange o impede. E diz algo em latim. Acho que foi "navale cursor subsisto inter", que significa: pare de correr na estação. Eu estudei latim no ensino médio. Flapjack começou a rir muito horripilantemente. Então, Ele olhou para Capitão falange com uma expressão vazia. Então, Bolha vem nadando em direção a eles, e fala normalmente e disse: "O que está acontecendo? capitão Falange, o que você está dizendo para o Flapjack fazer?" Capitão falange então começou a rir. Muito maníaco. Flapjack parecia muito triste.Bolha começou a gritar com Capitão falange. "Pare de rir!" Então todos no desenho pararam. Ele ficou em silêncio. Flapjack olhou para a tela com um olhar vazio. Então não era estático por 10 segundos. A cena voltou ao banco dos cais. Flapjack foi para a loja de doces, com um rosto triste de aparência realista.Ele entrou na loja de doces. Não havia ninguém. Estava escuro. Flapjack sentou e começou a chorar. Então, O doceiro Pete saiu da sala dos fundos. "O que há de Flapjack errado? ' Flapjack encarou Pete com uma cara muito hiper-realista. Foi muito louco. Ele correu para fora da loja de doces e correu para o cais. Capitão falange estava sentado no banco dos cais. Flapjack veio correndo até ele. Flapjack, em seguida, saltou para o mar. Bolha começou a nadar atrás dele gritando, "NÃO BEBÊ! NÃO!" A tela mostra Flapjack afundando para o fundo do mar. A cidade inteira olhou para o cais. Capitão falange começou a rir. Bolha agarrou o cadáver de Flapjack do mar e jogou-o no cais. Bolha depois olhou para Capitão falange. "Ele é apenas uma criança! FALANGE! O QUE está errado com você?" Então, um dos cidadãos disse: "É tarde demais." O médico olhou para Flapjack. Ele então disse em uma voz muito baixa, realista: "Ele está morto ..." Todos os cidadãos se afastaram. O episódio terminou com Bolha chorando ao lado de Flapjack. Capitão falange à esquerda também. A tela desaparece. Ela fica preta por 1 minuto. A tela pisca corpo de Flapjack, mortos mutilados. Então, ele começou a piscar imagens muito assustadoras de Flapjack. Ele disse que na parte inferior da tela:
Descanse em paz Flapjack.

sábado, 6 de outubro de 2012

Parques de diversões abandonados: Nara Dreamland

 Nara Dreamland foi um parque temático inspirado na disneylândia, Califórnia. Construído em 1961 na cidade de Nara, Japão. fechado em 31 de agosto de 2006.











terça-feira, 18 de setembro de 2012

7 minutos

Depois de morrer, acredita-se que o cérebro funciona por 7 minutos, e nesses 7 minutos, você vê toda a sua vida diante dos seus olhos, em uma espécie de sonho… Porque o tempo nos sonhos é esticado. Então, se este for o caso… E se você está exatamente agora nesses 7 minutos? Como você sabe se você está vivo ou apenas revivendo velhas memórias?

Ela está atrás de você

Um homem havia uma esposa e uma filha. O casal começou a brigar de forma inexplicável, e após muitas brigas, o homem acabou matando a mulher. A criança era muito apegada à mãe, então o homem simplesmente enterrou a mulher sem revelar nada sobre isso. Ao dar boa noite, a criança perguntou sobre a mãe. O pai mentiu, dizendo que ela foi viajar a trabalho e que iria demorar.
Passado meses, a criança já não perguntava nada sobre isso. O pai achando isso muito estranho, pergunta: -Filha, você não sente falta da mamãe?
-Não, papai.
-Por que?
-Porque ela está atrás de você!

Creepypasta: o palhaço

Há muito tempo atrás, lá pelos anos 40 ou 50, havia um grande circo em um pequena cidade no estado de Ilinois, nos Estados Unidos. Mark Donald, era o palhaço do circo. Ele, sempre foi um homem introspectivo, amargurado e sombrio, mas que no fundo gostava de trabalhar como palhaço, embora nunca tivesse sentido realmente a felicidade. Mas por outro lado, colocar sua maquiagem e vestir sua fantasia, era como se ele assumisse outra identidade. Vestido de palhaço, Mark se sentia melhor, mais confortável e alegre, era a única coisa que o fazia se sentir realmente bem, animar as pessoas, produzir risadas. Foi criado no circo, por seu pai, um domador de animais selvagens e dono do tal circo já mencionado. Sua mãe, uma trapezista que segundo os relatos era muito talentosa, morreu durante o seu parto. Seu pai acabou por falecer mais tarde, em decorrência de uma grave doença que levou ele a loucura e mais tarde a morte. Sobrou para o infeliz Mark comandar o circo, mas ele não levava jeito para comandar e aos poucos, um por um dos artistas que trabalhavam ali, foram abandonando ele. Por fim, o palhaço ficou sozinho. Era a decadência do grande circo. A solidão acabou  enlouquecendo ele também, gradativamente, até o ponto em que Mark chegou à extrema insanidade. Em uma atitude desesperada para levantar seu circo, prometeu a cidade um grande espetáculo, jurando que ali seu circo iria retomar o vigor de antigamente, em um show totalmente gratuito. E na data e horário combinado, ali estava toda a cidade, lotando o picadeiro, prontos para assistir o tal espetáculo. Logo Mark entrou, vestindo sua habitual fantasia de palhaço, um pouco mais suja e maltrapilha que o de costume  Tudo foi bem, Mark fez o seu número e como sempre, foi um sucesso, todos ali presentes foram às gargalhadas. Mas ele não quis parar ali, quis fazer todos os números que o circo fazia normalmente...porém, agora ele estava sozinho. O pobre palhaço encarnou todos os artistas e até os animais que faziam parte do show, o que resultou eu um espetáculo no mínimo, patético e bizarro. Em seu ultimo número, Mark tentou fazer o número do trapézio, mas ele não era um trapezista e logo na primeira tentativa, caiu no chão. Todo quebrado, machucado, caído, ali no picadeiro, sua maquiagem misturando-se as lágrimas de dor e sangue. A plateia, que por um momento estava em silencio, logo ficou tomada por um barulho ensurdecedor, barulho esse que Mark conhecia muito bem. Eram risos. Mas eles não estavam rindo com Mark e sim de Mark. Logo um sentimento de humilhação e ódio, tomou conta do palhaço. Era perturbadora a situação que o pobre palhaço se encontrava. Ele foi socorrido e levado ao hospital, mas fugiu assim que melhorou. Voltou ao seu circo e lá começou a confabular planos de como se vingaria das pessoas que naquela noite, riram dele e o humilharam. E logo um plano veio a sua cabeça e um sorriso maligno se formou em seu rosto. Alguns dias depois, Mark estava vendendo sanduíches para todas as crianças da cidade. O palhaço era um grande cozinheiro e logo seus sanduíches fizeram sucesso e a fama se espalhou pela cidade, em pouco tempo todas as crianças queriam experimentar a iguaria. Um grande sucesso, mas que logo foi sucedido por uma tragédia. Na mesma noite, praticamente todas as crianças da cidade padeceram e acabaram falecendo. A causa, logo foi descoberta pelos médicos, foram todos envenenados por cianureto. A culpa recaiu sobre o palhaço e embora as autoridades tenham tentado conter a população, em vão, toda a cidade estava revoltada com a barbárie. Todos revoltados, por terem perdido seus filhos na tragédia foram atrás do palhaço para fazerem justiça com as próprias mãos. Os revoltosos, aproveitaram que Mark estava dormindo e atearam fogo no circo. O assassino até tentou se salvar, mas acabou sendo consumido pelas chamas. Mas infelizmente, a história não acabou aí. Era o fim definitivo do circo, mas não o de Mark. Apesar de louco, Mark era esperto e logo que morreu, tratou de fazer um acordo com a própria morte para conseguir escapar de seu castigo. Caso a morte, permitisse que Mark ficasse na terra, vivo, ele enviaria milhares de outras para ela. Assim, o palhaço enganou a morte e voltou a terra, como um aliado da própria e responsável por lhe enviar outras pessoas para que ela pudesse leva-los. Mark se especializou, ficou rico, poderoso e continuou levando as pessoas a morte, porém agora ele mata as pessoas mais lentamente, aos poucos, mordida após mordida, sem pressa, enviando suas vitimas uma a uma, direto para os braços frios  da morte. Sim, Mark continuou matando as pessoas usando a comida como arma. E você provavelmente deve conhecê-lo, ele acabou se tornando muito famoso.
 Aliás, faz quanto tempo que você não vai ao McDonald?

Filmes de terror completos: espíritos 2












domingo, 2 de setembro de 2012

Creepypasta: A casa sem fim

"Meu amigo era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes. Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um viciado notável em drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem. “David, cara, nós precisamos conversar.” Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu. Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente. Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia “Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!” Eu ri e fui para a primeira porta. A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto. Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo. No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar. A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado. Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto. O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo. Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5. Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo. Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado. Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte. Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno. Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede- “Você está bem?” Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado. A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo. “David, você deveria ter ouvido” Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás. Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7. Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho. Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei “tanto faz, ele é um gato velho”. Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia. Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela. Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8. Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8. Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos. “Por favor…. por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque.” “O que?” Eu disse. “Quem é você? Eu não vou te machucar.” “Sim, você vai” Ele soluçava agora. “Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso.” Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos. “Escute, quem é você?” Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelgänger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. “Por que você-?” “Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar” “Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-” E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9″ “Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar…” Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 – esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo. “David?” Eu tive que perguntar. “Sim… você vai me machucar, você vai me machucar…” Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David – Da Gerência. A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou. “David,” ele disse na minha voz, “o que você pensa que vai fazer?” Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão. “Eu vou sair daqui.” David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela. “Agora” sua voz era um pouco mais profunda que a minha. “Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui” Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo. A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz. Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão. David Williams, Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista. Da sua eterna, Gerência Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares. Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro, enquanto dirigia pra casa, enquanto estacionava o carro na minha garagem, enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na porta."