quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ZK-5F: A infecção parte 3 (C1P3)

Leia a parte 1 e 2, antes de ler essa parte.
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Capítulo 1, parte 3: A fuga

Eu nunca vou me esquecer do dia em que tudo isso começou. Eu olhava pela janela da sala, todo mundo tentando desesperadamente se matar. O cheiro de carne podre era insuportável. Andando pelas ruas, eu via pessoas rasgando a própria barriga pra se livrar da fome, outros arrastando os intestinos no chão e tentando comer sua própria carne.
Aquilo foi horrível. Não consegui dormir por dias. Aproveitando isso, peguei o meu carro e fui viajar pra talvez encontrar um lugar seguro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ZK-5F: A infecção parte 2 (C1P2)


Leia a parte 1 antes de ler essa parte.
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Capítulo 1, parte 2: O acampamento
Eu acordei num acampamento com mais 3 pessoas na minha barraca. Fui o segundo a levantar, e vi que do meu lado tinha uma carta que dizia o seguinte:
-"Eu não queria ter feito isso, mas tive que fazer.
Por favor filho, me perdoe por ter te abandonado com essa escória de cientistas que não merecem ser chamados de humanos. Eu precisava muito de dinheiro. Estou muito arrependido por acreditar nesses vermes. Eu farei de tudo pra conseguir tirar você desse lugar. 
O apocalipse começou. Os mortos se levantaram e estão voltando pros seus lares. Essa é a primeira etapa do projeto ZK-5F, a infecção pelos monstros que eles criaram pra depois destruírem e virarem heróis. Saiba que onde você está é mais seguro que o lado de fora, mas tenha cuidado, eles podem te expulsar se você não obedecer as ordens deles.
Guarde isso com muito carinho, pois nessa carta existe um código que só você pode decifrar, e assim sair desse inferno.
 Eu estarei sempre ao seu lado filho, nunca se esqueça disso."-

Não acredito que meu pai fez isso comigo. Me jogou nesse inferno dizendo que estava era pra me proteger.
Até agora não encontrei nenhum zumbi. Espero que continue assim até conseguir sair.
Assim que eu saí da barraca, veio uma cientista que me deu um cartão e disse: "Olá senhor, bem-vindo ao acampamento ZK-5F. Aqui está o seu cartão de residente. Ele serve pra tudo que você for fazer dentro do acampamento como comprar alimentos, armas, munições e usar o banheiro.
O seu cadastro já foi feito pelo seu pai quando ele te trouxe."
No fim do dia eu fiz amizade com os outros moradores do acampamento e fizemos um plano pra tentar fugir desse inferno.  Espero que dê certo.

continua...

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ZK-5F: A infecção (C1P1)

Leia o projeto ZK-5F, pra entender melhor a história.

Esta é a história do projeto ZK-5F. Uma arma biológica que transforma pessoas em "zumbis", por causar necrose em 90% do corpo, e pode também causar alucinações fazendo a pessoa agir como animal, se misturado com álcool. A nova droga será vendida como a cura pro câncer ou aids, dependendo da região.
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Capítulo 1, parte 1: A infecção
Bem-vindo ao projeto ZK-5F, ele está pronto pra ser lançado. Serão dois longos anos pra espalhar o vírus pelo mundo inteiro.
A sua missão é conseguir sobreviver pelo menos até o final da primeira fase do projeto.
Se conseguir poderá ter imunidade contra essa pandemia.
Que a infecção comece.

continua...

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Käsja parte 3

Leia a parte 1 e 2, antes de ler essa parte.
Tive certeza que aquilo não era humano quando ele começou a se contorcer e fazer barulhos bizarros com as 5 bocas espalhadas pelo corpo. Ele levantou da cama, e começou a vomitar alguma coisa parecida com cabeças humanas chorando sangue podre. O cheiro era horrível.
Quando eu ia sair do quarto, as paredes desapareceram dando lugar a um labirinto cheio de túneis escuros e úmidos. Aquilo foi horrível.
A criatura começou a me seguir. Não importava por onde eu andasse, ele sempre estava atrás de mim.
Até que eu entrei numa sala onde eu encontrei Käsja, que me disse: "ele nos encontrou. Temos que ficar juntas o tempo todo. A saída fica depois de mais alguns metros.
Saímos de lá, mas o monstro também conseguiu, e matou Käsja. Tentei fugir mas ele acabou arrancando minhas pernas.  
Se alguém encontrar esse diário, significa que eu já morri.
A última coisa que eu queria dizer: Käsja, eu te amo.
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O corpo de Larissa foi encontrado de madrugada por um morador de rua, perto de um prédio abandonado. Abraçada no corpo de Käsja, as duas estavam penduradas numa árvore.

Käsja parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

21fev2013
Era a minha mãe no telefone. Gritando, como sempre fazia quando estava bêbada. Depois de alguns segundos eu escuto um choro vindo da rua. Talvez uma criança perdida procurando os pais.

22fev2013
Na faculdade, Käsja estava um pouco mais triste do que antes. Mais uma vez saímos depois da aula. Fomos num bar. Passamos a noite quase toda lá, e depois fomos andar pela cidade.
Käsja me contou quase chorando, que perdeu quase toda a família num incêndio. E veio pro Brasil pra esquecer aquilo tudo.
Nos abraçamos, e ela começou a alisar o meu cabelo e me beijou dizendo que eu era a garota mais bonita que ela tinha conhecido.

23fev2013
Hoje eu comecei a ter pesadelos lúcidos com momentos da minha vida, nos quais eu não me lembro mais.
Minha mãe veio me visitar. Bêbada como sempre. Eu dei banho nela e reparei alguns cortes profundos na pele dela, levei ela pro hospital logo em seguida.

24fev2013
"mortos não caminham em árvores." Minha mãe repetia isso várias vezes, e sempre quando eu perguntava o que era isso, ela olhava pro chão e saia gritando logo em seguida. Finalmente ela disse o significado disso. Ela contou que quando era criança, gostava de subir em árvores, e numa dessas vezes, ela encontrou um corpo pendurado em um galho, e quando foi descer, o braço do morto agarrou a perna dela, derrubando minha mãe, que bateu a cabeça no chão com muita força, e quase morreu. Quando ela acordou, o cadáver estava em cima dela. Depois disso, nunca mais ela subiu em árvores.

25fev2013
Hoje eu acordei sangrando muito. Meus olhos estavam cobertos de sangue. Aquilo foi horrível.
Tentei andar pela casa, mas a minha visão estava péssima. Estava com uma puta dor de cabeça, então fui pro hospital.
No caminho, tive que parar o carro. A dor estava mais forte do que antes.
Desci do carro, e quando acordei estava na casa da Käsja.
Conversamos por algumas horas, e depois ela me levou pra casa. No caminho fomos conversando sobre o que aconteceu naquela manhã.

26fev2013
Alguém estava na minha cama quando fui dormir. Não dava pra ver quem era, só sei que não era humano. O teto e as paredes estavam pingando sangue. Aquilo foi a pior coisa que eu vi.

Continua...

Käsja

  Esta é uma parte do diário de Larissa Fontes de 19 anos, que foi encontrada morta perto da casa onde ela morava, em Brasília.
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17fev2013
Semana passada na faculdade, chegou uma aluna nova. Ela sentava no fundão e nunca falava nada. Talvez por timidez ou medo de ser rejeitada.
Eu sentava perto dela, então fiz amizade. O nome dela era Käsja (Késsia), uma imigrante europeia da minha idade, e faziam poucas semanas que ela tinha chegado aqui no Brasil.
No começo ela não sabia muita coisa de português, mas eu ensinei pra ela algumas palavras.
Viramos melhores amigas desde então.

18fev2013
Marquei de ir no cinema com a Käsja hoje.
  Quando o filme acabou, fomos passear pela cidade pra ela conhecer um pouco de Brasília. Depois disso eu fui pra casa.

19fev2013
Hoje eu acordei passando mal e não fui pra aula. Passei o dia todo dormindo.
Quase de madrugada o meu celular toca. Quando eu fui atender, era uma música de ninar distorcida e com um chiado enorme. até que escuto alguém do outro lado da linha, chorando.
Era um choro de criança, mas com alguns barulhos metálicos no fundo. Então desliguei pensando ser algum trote.

20fev2013
Na faculdade, eu encontrei Käsja um pouco triste. Perguntei o motivo, então ela me levou pra uma sala vazia no final do corredor e me disse: "Ele me procurou por toda a minha vida, agora ele está aqui, e quer me levar de volta." Quando ela terminou de falar ela me abraçou chorando muito. Eu tentei perguntar quem estava querendo levar ela, e pra onde, mas quando eu terminei de falar, ela me beijou e disse: "temos que fugir daqui antes que ele nos encontre.
Quando ela disse isso, quase desmaio, mas consigo ficar de pé.
Fomos à biblioteca, e lá Käsja me explicou tudo o que estava acontecendo. Ela disse que desde pequena, ela é perseguida por um fantasma que assombra a família dela por várias gerações.
Logo após ela dizer isso, as luzes da biblioteca começam a piscar e algumas estouraram.
Fugimos de lá, e fomos pra minha casa. 3:00 da manhã  o meu celular toca de novo.

Continua...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você tem medo do escuro? parte 2

Sabe quando você fica com medo de ir no banheiro de Madrugada?
 Então. Eu faço você sentir esse medo, mas apenas pra te proteger, das criaturas que vivem na sua casa enquanto você dorme. 
Sua cama é o lugar mais seguro da sua casa. É o único lugar onde eles não conseguem te ver.
Não tente se comunicar com eles, apenas ignore o fato de que eles te vigiam toda noite enquanto você anda pela casa.

sábado, 8 de agosto de 2015

Eles virão buscar sua alma parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

No dia seguinte será morto, e seu corpo jogado no esgoto. Sua alma vagará sem rumo pela terra por toda a eternidade, sempre procurando por liberdade.

domingo, 2 de agosto de 2015

O conto dos contos parte 2

leia a parte 1 antes de ler essa parte.

Uma semana se passou, e o livro voltou à biblioteca, dando início a uma série de eventos estranhos lá dentro.
Um grupo de crianças ficou preso dentro de uma das várias salas da biblioteca. Ninguém conseguiu achar, e fecharam o lugar deixando as crianças presas lá dentro.
Começa uma tempestade fortíssima que durou quase uma semana.
No segundo dia depois de fechada, a  biblioteca começa a ficar sem energia elétrica, então as crianças queimaram alguns livros pra se aquecer no frio congelante daquela tempestade. Também usaram a fogueira pra assar ratos que eles achavam no chão.
Até o dia em que um homem entra na biblioteca.

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Esse é o prólogo da creepypasta: "a biblioteca".

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A chave dos pesadelos - versão completa

Eu descobri um livro muito antigo no porão da minha casa, era um livro de bruxaria. Eu sempre tive curiosidade em livros assim. ele falava sobre uma "chave" que tornava todos os seus pesadelos reais. 
  Levei o livro para a casa da minha avó, que sabia algumas coisas de bruxaria. 
  Ela mandou eu jogar o livro fora, mas eu não joguei, queria fazer os rituais daquele livro.
 Seis dias depois meus pais viajaram. Era a minha chance de fazer os rituais.
  Tudo estava pronto, quando minha avó chegou e me viu com o livro.
  Ela escondeu ele, mas eu sei onde está. 
  Ontem consegui pegar o livro e comecei os rituais com meus amigos: Bruna, Daniel, Lucas e Sabrina. 
  Bruna ficou com muito medo e não quis participar.
  Sabrina foi a primeira, ficou com medo, mas continuou.
  Eu fui o segundo, e Lucas o último. Já era quase de madrugada, e estava muito frio nesse dia, mas continuamos mesmo assim.
  Roberta chegou logo em seguida, pedindo ajuda, fomos ajudar.  Era a mãe dela morta. E na parede estava escrito em sangue:   
 "VOCÊS SÃO OS PRÓXIMOS". Ficamos como muito medo mas continuamos fazendo o ritual. 
  Agora estou como muito medo. Eles já estão vindo, eu sinto eles aqui.
  Mas agora eu vou com eles. Adeus.
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Diário encontrado junto ao corpo da vítima
15DEZ2006
Nós não devíamos ter feito aquele ritual.
 Lucas está morto. A polícia acha que foi suicídio, mas eu sei que não foi...
16DEZ2006
Kyevskova me assombra todas as noites dizendo que vai me buscar. Sabrina também é assombrada por ele. estamos com muito medo...
17DEZ2006
Ele está vindo atrás de mim. Eu sou o próximo, eu sei.
se você está lendo esse diário, saiba que kyevskova irá atrás de você.
Não olhe para trás, ele está te observando...''
Encontraram o corpo de Daniel junto com o diário dele. Foi culpa minha, por ter feito aquele ritual.
Falei com a minha vó sobre kyevskova, ela pediu para que eu procurasse algum ritual no livro para fechar o portal que tínhamos aberto antes, e que tinha libertado ele. 
Nas últimas páginas do livro, eu consegui encontrar o ritual que eu mais queria fazer: o ritual dos mortos-vivos. Esse ritual trás os mortos de volta à vida. Assim eu poderia ressuscitar meus amigos. Mas algo deu errado no ritual, e sem querer, ressuscitei todos os mortos do cemitério onde meus amigos estavam enterrados.
Saí o mais rápido que eu pude do cemitério. No caminho, encontrei Roberta, que estava indo visitar a mãe dela. Falei sobre a morte dos nossos amigos, e o ritual dos mortos-vivos que eu tinha feito. Fomos para a casa da Sabrina e Bruna, e viajamos para uma cidade fantasma.
Era uma cidade muito estranha, tinha muitos corpos pela rua. Entramos em um sanatório perto de lá. O chão estava muito sujo de sangue. subimos para o segundo andar, onde vimos um quarto aberto. Dentro do quarto tinha um diário, era de uma menina chamada Aleksia Djokslovnsk.
leia abaixo o diário dela:
"15ABR1975
Eles me forçaram a vir para cá. Me acusaram pela morte de Yan Matsievskn. Mas eu não matei ele.
16ABR1975
Hoje conheci Alexie krovnsk, um homem muito estranho... Ele falava sobre um livro chamado "A chave dos pesadelos". 
17ABR1975
Finalmente consegui achar o tal livro que ele tanto falava. Estava na última prateleira da biblioteca. Era um livro de bruxaria, mas eu não sabia nada de bruxaria, mas conhecia quem sabia...
18ABR1975
Hoje eu comecei os rituais do livro com Alexie e Milena, meus únicos amigos aqui nesse inferno.
19ABR1975
Hoje fizemos o segundo ritual do livro. O melhor de todos: o contato com kyevskova.
20ABR1975
Nós não devíamos ter feito aquele ritual. Kyevskova está me perseguindo até nos meus sonhos. Eu não posso dormir mais.
23ABR1975
Fazem 3 dias que eu não durmo. Não aguento mais!
Estou começando a ter alucinações.
24ABR1975
Milena foi encontrada no quarto dela, com o corpo todo rasgado. O médico disse que ela tentou se matar.
25ABR1975
Milena saiu do hospital hoje.
 Fui falar com ela. Ela disse que foi kyevskova quem fez isso com ela, e que ele queria matar todos nós.
26ABR1975
Hoje eu descobri que estava participando de um teste. Este sanatório não era de verdade.
27ABR1975
Kyevskova está vindo me buscar. 
Adeus."
Descobrimos também uma passagem secreta no quarto dela que dava para a cozinha. Lá encontramos vários símbolos estranhos que não conhecíamos. 
 Entrei na cozinha, e vi vários símbolos estranhos. Encontrei uma chave. Tentei abrir a secretaria, mas tinham muitos zumbis lá. Subi para o terceiro andar, a chave era de uma sala de cirurgia onde tinham vários corpos de crianças sem cabeça. Nunca esquecerei disso.
 Encontrei uma carta em cima da mesa, que dizia: "me encontre no quarto 320". Achei que era só uma brincadeira, mas fui mesmo assim. Chegando lá, vi uma chave coberta de sangue podre. Era a chave da biblioteca. Quando virei de costas, vi o meu doppelgänger. Ele quase me matou mas Sabrina conseguiu me salvar. Fomos para a biblioteca, encontramos mais uma carta que dizia: "não olhe para trás, Kyevskova está atrás de você." Pensamos em queimar o livro. Mas não adiantaria. Procuramos um ritual para "matar" Kyevskova, mas não encontramos nada.
 No balcão, encontrei a lista de pacientes do sanatório. Na primeira página estavam: Dnovsie Kratvrovskn, Aleksia Matsinovnski, Mattier Djolski Kovnsk e Yan Matsievskn. Todos eles eram russos. Procurei em toda a biblioteca, alguma coisa a mais sobre eles, mas a única coisa que consegui saber sobre eles, foi que eram um grupo de amigos que estavam perdidos perto do sanatório e foram confundidos com pacientes que tinham fugido na noite passada.
 Na mesa encontrei 5 chaves: a do banheiro, da secretaria, do quarto 731, do quarto 215 e a do refeitório. Na parede do banheiro estava escrito com sangue: "Kyevskova sempre te observa". 
 Encontramos mais uma carta que dizia: "Entre no refeitório". Entrei lá segurando um pedaço de madeira na mão esquerda, e uma lanterna na direita. Vi um fantasma, mas logo depois ele  desapareceu. Encontrei Bruna e Sabrina, e fomos embora do sanatório. 
Decidimos entrar na cidade. Entramos na catedral. 
 Era uma igreja muito bonita, vitrais coloridos e enormes. No interior dela, vimos várias pegadas de sangue ainda fresco. Elas, levavam a um quarto muito escuro, e com um cheiro muito forte de sangue. Encontramos vários livros de bruxaria e satanismo, achei estranho o fato de ter livros assim em uma igreja. 
 Fizemos o quinto ritual da chave dos pesadelos, o contato com Laksievnsk era um ritual bastante estranho. Sabrina e Bruna não quiseram fazer o ritual. 
Saindo da catedral, fomos para o cemitério. Vimos vários túmulos abertos. Alguns deles com ossos. Encontramos um mausoléu aberto, e entramos. Era o mausoléu da Aleksia Djokslovnsk, a menina do diário que encontramos no sanatório. Encontramos também o túmulo de irmãos gêmeos que morreram num acidente de carro no dia do aniversário deles. Depois disso, fomos procurar mais informações sobre o abandono da cidade.
 Descobrimos que teve uma epidemia nessa cidade, e todos morreram. {ZK-5F}
Entramos em um casarão muito antigo. Lá dentro encontramos uma criança de aproximadamente 5 anos, encolhida de baixo da escada, chorando. Perguntei o nome dela, ela respondeu que era Ana.
Ela estava muito fraca. Perguntei onde estava a família dela, ela disse que estavam lá em cima.
Subimos as escadas, e entramos no quarto. A cama estava muito suja de sangue. Do lado da cama, estava o corpo do pai, com uma frase no peito: "Kyevskova está atrás de você". 
No banheiro estava o corpo da mãe dela.
O meu celular tocou, era meu pai avisando que já tinha chegado de viagem. Fiquei muito feliz em saber disso. Voltamos para casa, e levamos Ana. No caminho, perto da entrada da cidade, havia um posto, paramos para abastecer. No posto, encontramos uma trilha de sangue que ia até uma floresta.
Alguma coisa me agarrou pelas costas, e me derrubou. Desmaiei logo em seguida.
Acordei na minha cama com muita dor na cabeça, desci as escadas e encontrei meus pais. Eles estavam muito estranhos, não pareciam meus pais...
Ainda bem que aquilo era só um pesadelo.
Eu estava muito fraco, então Sabrina dirigiu o carro. Fui no banco do carona passando as fotos pro meu notebook.
chegamos na casa da Bruna, e fomos assistir filmes de terror. Fomos no mercado comprar pipoca, e refrigerantes. Na porta do mercado encontramos zumbis. Peguei a minha pistola no porta-malas do carro, e matei eles.
Voltamos para a casa da Bruna e assistimos 3 filmes seguidos, depois fomos jantar perto da cidade.
Na volta paramos na praça, onde encontramos uma senhora de 80 anos, segurando uma vela preta, e olhando para o nada. Ela parou, e olhou diretamente nos meus olhos, e disse: "você é o escolhido". Depois ela foi embora. Fiquei assustado com o que ela disse, e fui procurar sobre isso no livro.
 O livro estava no carro, levamos ele para a minha casa pra terminar o ritual de Kyevskova. 
 No dia seguinte, fui checar o meu E-mail. Recebi um E-mail de um amigo que eu não via a muito tempo. Ele falou sobre um desafio: entrar numa escola abandonada, que ficava perto da minha rua. 
Aceitei o desafio.
Entrei na escola, e vi vários fantasmas gritando. Um deles me chamou a atenção. Ele era muito parecido com o meu amigo, Rafael. 
Fui andando por um corredor muito longo, que dava para a diretoria. Lá dentro eu encontrei um caderno com o nome de todos os alunos da escola. 
Saí da diretoria, e andei até a escada. No segundo andar, tinha uma sala muito grande. Cheia de quadros. Depois entrei no refeitório. Que estava cheio de ratos e baratas por todas as partes. 
Peguei o livro, e fiz o sexto ritual: o controle dos mortos-vivos.
Agora eu podia controlar os zumbis que estavam na cidade. Logo depois, amanheceu. Fui embora. No caminho, estava com muita neblina. Entrei no meu carro, e liguei o aquecedor. Estava muito frio naquele dia. Chegando em casa, fui direto pra cama dormir. Quando acordei, o meu celular tocou. Era o Lucas.
Lucas disse pra encontrar ele na porta do cemitério. Fui com muito medo.
Chegando lá, encontrei ele. Lucas estava muito estranho. Os olhos dele estavam muito fundos e sem cor. Mas nem liguei para isso. Afinal, ele estava morto.
Fui visitar a Ana, e levar ela pro parque de diversões com os meus amigos.
Passamos na casa da Roberta, e fomos. 
Na volta, passamos na lanchonete. 
Fui pra casa e levei a Ana comigo. Chegando lá, os meus pais não estavam em casa. Então aproveitei pra fazer os outros rituais do livro. 
Assisti alguns filmes no computador e toquei um pouco de guitarra depois fui dormir.
 Os meus parentes vieram me visitar, e trouxeram um gato cinza pra mim. Fiquei muito feliz.
  Logo depois fui tomar banho. Quando saí do banheiro, vi o meu gato miando para parede. Achei estranho. Fui dormir. Quando acordei, o meu quarto estava sujo de sangue.
 Horas se passaram, e eu não conseguia me levantar. Meu irmão abriu a porta do meu quarto, e ficou horrorizado com o que ele viu. Uma goteira de sangue no teto. Eu fui com ele no andar de cima ver de quem era aquele sangue.
 Era da minha prima.
 Achamos o corpo dela totalmente desfigurado, com os braços, pernas e olhos arrancados.
Tamires (irmã da minha prima), desmaiou quando viu o corpo da Patrícia (minha prima). Ligamos para a polícia, avisando sobre o corpo.
 Roberta foi para a minha casa, ver o que tinha de errado lá.
 Algumas horas depois, levei o meu gato para a casa da Bruna, pq ela adora gatos.
 Saindo de lá, fui para a pracinha da cidade. Na volta, passei na casa da Sabrina. Fiquei alguns dias com a Ana.
 Depois disso, eu queimei o livro.
 Eu consegui destruir Kyevskova.
Voltei para casa, e encontrei os meus pais mortos no chão da sala.
 Olhei para eles, e chorei muito.
 Comecei a ter alucinações.
 Eu fiquei aliviado em saber que aquilo tudo era um pesadelo.

A experiência parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

A minha criação agora consegue andar. Depois de várias tentativas também consegue falar. Meus olhos não param de brilhar, ao ver ele feliz, mesmo com toda a dor que teve que passar.
Todos os dias antes de dormir, peço pra ele sempre sorrir. Mesmo com a imensa dor, de nunca poder sentir o amor.
No final disso tudo eu consegui criar mais um conto, e assim descansar neste ponto. Onde finalmente termina essa história, que algum dia ficará na memória.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Arte bizarra

ATENÇÃO! As fotos abaixo são obras de arte bizarra. Algumas pessoas podem ser sensíveis a esse tipo de arte.
Veja por sua conta e risco.









terça-feira, 16 de junho de 2015

Top 10: curtas de terror trash

1. Nâo se mova


2. Slender man


3. I see - eu vejo


4. Contágio


5. Ouija


6. Posso entrar?


7. Depois da meia-noite


8. O coelho assassino



9. O monstro colecionador de olhos


10. Lights out - luzes apagadas

domingo, 14 de junho de 2015

Você tem medo do escuro?

O telefone toca, você atende, mas ninguém responde do outro lado da linha. Passa 3 segundos e você escuta voz que parece ser de uma criança e também um barulho de ferro sendo arrastado pela parede. Alguns segundos depois, você escuta um choro abafado, como se alguém estivesse chorando no banheiro ou no armário. Nessa hora você começa a sentir calafrios e também uma mão gelada no seu ombro. A mão começa a esquentar até quase queimar a sua pele. Nessa hora, você sai correndo pro banheiro pra molhar seu ombro, e quando chega lá, vê uma criança pendurada pelos pés, mas ainda viva.
 Nessa hora, você escuta a porta da sala se abrir lentamente, - entraram na casa - você fala pensa enquanto tenta não fazer barulho fechando a porta do banheiro, quando o corpo pendurado agarra sua perna, e você grita.
 Nessa hora, Alguém bate na porta do banheiro por alguns segundos, mas para logo em seguida, voltando pouco tempo depois.
Nesse momento, começa a escorrer sangue pela fechadura, e a porta abre. Você fecha os olhos e deita em posição fetal por alguns minutos, ate ser arrastado pela casa até o lado de fora, onde naquele momento você consegue fugir.
 Correndo por alguns quilômetros, até achar um carro abandonado no meio da estrada, por sorte com um pouco de gasolina no tanque. 

continua...

O relato de Sjerov Kratvrovskn

Sjerov Kratvrovskn (Sierov Kratvrovskin), era funcionário da usina de Chernobyl quando aconteceu o acidente, mas por sorte ele tinha faltado o trabalho por já saber o que iria acontecer algumas horas depois.
Sjerov conta que na verdade, foi o governo que mandou explodir a usina, mas só conseguiram explodir um reator. Ele conta também que o governo estava planejando por quase um ano como fazer parecer um acidente. Por isso a população foi avisada somente uma semana depois do ocorrido, quando a radiação já tinha se espalhado pela Europa quase inteira.
Ele fugiu pro leste da Rússia, onde ficaria mais seguro com a família, que no começo não entendia a pressa que ele tinha de sair de lá.
Milhares de pessoas foram mortas por causa de um teste do governo pra uma nova arma nuclear disfarçada de usina. Até hoje pessoas morrem por isso.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A floresta atrás do lago

Era exatamente 00:16, quando faltou luz, e ficou muito frio na sua casa. Mesmo você todo coberto, ainda sentia um frio tão grande, que seus ossos começaram a doer e seu sangue congelar.
Enquanto isso, um de seus vizinhos começa a gritar desesperado por causa da filha que tinha acabado de se matar depois de ter visto o fantasma da irmã mais nova que morreu num acidente de carro.
Você começa a escutar sussurros cada vez mais perturbadores e macabros. Tão macabros que você só pensa em se matar.
Depois disso, a janela do seu quarto abre sozinha, ficando mais frio do que já estava. Você tenta fechar, mas é derrubado e jogado na porta do seu quarto, onde uma criança começa a cantar canções de ninar num tom que só de escutar, seus ouvidos sangram. Criando assim, um mar de sangue pela casa.
Quando ela para de cantar, você vai até a cozinha, tenta beber água, mas acaba se afogando quando a criança aparece atrás de você, agora muito mais assustadora, cantando com os olhos sangrando, mais uma canção de ninar.
Quando ela termina, você cai no chão, mas não na sua casa, e sim numa floresta, onde está toda sua família e os seus amigos pendurados em árvores podres, quase caindo. Eles estavam cantando: "Quando tudo isso acabar, nós iremos nos vingar. De tudo e de todos, que nos fizeram de tolos. Somente uma chance você terá, ou por aqui ficará, até o mundo acabar".
Logo depois eles pulam das árvores e te esquartejam. No dia seguinte você será encontrado no meio da floresta atrás do lago.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O músico

Esta noite eu estou consciente do passo que tenho de dar. Durante toda a minha adolescência até o presente momento;  trabalhei exaustivamente para desenvolver um suposto potencial, que não se confirmou: é fato - sou um artista medíocre. Na pré e pós-adolescência muita gente quer ser um grande músico - poucos trabalham buscando aperfeiçoar-se. 
 Foi o que fiz.
 Minha busca me levou a um dos mais talentosos e bem sucedidos mestres do blues  do meu país. Num de nossos diálogos ele me olhou zombeteiramente:
 - Você faria qualquer coisa para ser um músico de sucesso?  
 Respondi que sim. 
 João Nettar caminhou então até sua escrivaninha e rabiscou um endereço num papel.
 Em dois meses consegui levantar a quantia necessária para viajar até Clarcksdale, Mississipi. Escolhi uma noite em que a lua alta lançava sombras sobre as árvores da encruzilhada. Faltavam quinze minutos para a meia noite, quando cheguei no local.  
 Quando os ponteiros se uniram, uma limusine escura parou diante de mim e um desceu um distinto ancião. Parecia um executivo de multinacional; rico, sem dúvida.
 Olhou-me com interesse e comentou:
 - Ah! O garoto do blues...
 A maldade contida naquele olhar provocou um arrepio que percorreu a nuca até os dedos dos pés.
 - Do que você precisa, garoto do blues?
 - Que..que a minha música faça sucesso, senhor.
 - Ótimo, ótimo.. Sabe o preço a pagar?
 Balancei a cabeça afirmativamente.
 Tomou rapidamente minha mão e fez um corte profundo na palma. A seguir me passou uma pena.
 - Molhe.
 Passei a pena na palma da mão e assinei o contrato que me passava.
 Quando voltei para casa, meus pais estavam eufóricos. Um pessoal de uma gravadora havia me ligado. 
   
Enviado por: Magno Domino Machevo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A rua vermelha

Estava quase amanhecendo, quando tudo começou. Crianças eram arrancadas dos seus pais, chorando e gritando cada vez mais alto, pedindo por uma ajuda que não viria, felicidade alí não se via.
Chegaram os caminhões e levaram todos à morte, cada um por sua sorte.
Alguns escapavam mas eram mortos do mesmo jeito, com um simples tiro no peito.
No meio da rua deitaram, e por alí ficaram. Foram todos mortos sem nenhuma razão, como uma punição. Talvez por serem fracos demais pra reagir, ou talvez por tentarem fugir.
De vermelho a rua foi pintada, com o sangue das crianças que um dia  foram amadas. Mas que agora podem descansar, sem as guerras precisar lutar.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Amor de mãe

Começa a chover e alguém bate na porta de Bruna. 
Era uma menina de 12 anos que parecia ser a filha dela, Aleksia.
Nessa hora, ela chora deitada no chão, lembrando que a filha morreu afogada a alguns meses, quando eles estavam num lago perto da cidade.
"Olá Mamãe, eu sei que não tive tempo de me despedir de você, mas agora que estou aqui, posso encontrar finalmente a minha paz. Adeus, te amo Mamãe."
Quando ela terminou de falar, Bruna dirigiu até o cemitério onde Aleksia estava enterrada, exumou o corpo, e levou pra casa dela, onde está até hoje.
Os vizinhos chamaram a polícia por causa do cheiro de morte que se espalhava cada vez mais pela casa.
Bruna foi encontrada morta no quarto, abraçada com a filha. A causa da morte continua desconhecida.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

A biblioteca

Henrique estava andando pela cidade, quando começou a chover e ele instintivamente entrou numa biblioteca pra não se molhar.
Olhando algumas fileiras de livros, Henrique vê um grupo de crianças correndo. Até que uma delas começa a cantar enquanto arranca os cabelos, chorando lágrimas de sangue. As outras lambem o sangue que cai no chão enquanto olham fixamente pro Henrique.
Quando ele tenta ir embora, é puxado e arrastado até uma sala, onde foi torturado quase até a morte pelas crianças, apenas por diversão.
Quando terminaram, Henrique vomitou tudo que ele tinha comido no dia, com isso alimentou as crianças que se matavam pra conseguir lamber o vômito no chão podre daquele lugar.
Alguns dias se passaram, e Henrique estava faminto. Matou o mais gordo das crianças pra fazer churrasco. Bebeu o sangue como se fosse água.
As outras crianças comeram quase tudo.
Ele consegue sair de lá. Mas quando sai, o mundo está completamente diferente do que ele pensou que estava.
Era literalmente o inferno. Mas não como os cristãos dizem, era um inferno diferente.
Nas ruas só se via morte. O único cheiro era de sangue podre por todos os lados.
Pessoas chorando e pedindo ajuda, gritando por socorro.
Era uma epidemia de caos e desordem naquela cidade.

Henrique decidiu voltar pra biblioteca. Lá dentro começou a chorar, tentando entender o que estava acontecendo.
Ele chamou as crianças, matou cada uma delas, e as enterrou lá mesmo.
Foi embora, pegou o carro e dirigiu quase a noite inteira, até que a gasolina acaba, e ele volta pra cidade a pé. Totalmente cansado, desaba no meio da estrada. Quando acorda, está cheio de sangue. Ele tenta voltar pra estrada, mas a fome e o frio não deixam.
As crianças aparecem e matam ele, levando o corpo esquartejado pra biblioteca, onde está até hoje.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Visita especial

Ela visitará você apenas uma vez, por isso esteja preparado quando ela vier.
Ela virá trazendo um presente, para que fique contente.
Quando ela chegar, não olhe nos olhos dela.
Qualquer dia a morte te visitará.

A velhinha

Ela me esperava.
  Porque eu achava que me esperava? Nunca conversamos, nunca a vira durante o dia. Mas a qualquer hora da noite que sentisse aquele arrepio característico percorrer meu corpo, era certo que a veria na esquina.
  O ápice do meu medo foi a noite da tempestade. Acordei com as janelas batendo violentamente, e com respingos de chuva entrando no quarto. Levantei-me de um salto. Ela estava no mesmo lugar em que a vira nas outras noites. Parecia muito frágil, semi-protegida por uma capa com touca, parada à luz dos últimos lampiões. Mas não. Ela não era desprotegida. Era um ser diabólico, decidido a transformar meus nervos em frangalhos.
  Passei a vê-la nos lugares mais improváveis; em duas oportunidades, pensei que passara do outro lado da calçada; rapidamente.
  Eu estava em companhia de uns amigos, que notaram meu empalidecer.
  A sequência dos meus dias transformaram-se num inferno e eu já temia pela minha sanidade.
  Fiz o que meu coração mandou, numa noite em que os grossos pingos de chuva começaram a açoitar minha janela. Esperei-a. Meu coração batendo descompassadamente quase parou quando meus olhos enxergaram o vulto de andar trôpego saindo da escuridão e aguardando sob a luz que tantas noites a iluminara. Desci as escadas vestindo a capa de chuva e quase ri quando passei pela cozinha, pois cogitara levar uma faca. Desisti. Seria cômica a prisão de um jovem de um metro e oitenta que atacara uma velhinha com uma faca de cozinha.
  Quando abri a porta da frente, as lufadas de vento gelado espargiram o temporal sobre a camisa do pijama e eu senti um ódio indescritível pelo vulto mirrado me aguardando na esquina. Pensei que hoje ela iria prum asilo ou sanatório, querendo ou não.
  Ao me aproximar minha coragem já não era tão patente. Chamei-a. Quando levantou os olhos pude sentir sua frieza. Soube que não poderia fugir.
  Sua mão esquerda agarrou meu pulso. Dei-lhe um puxão violento, mas ela não se moveu. A única coisa que consegui foi lesionar o bíceps. Esmurrei-lhe. Ela não se mexeu, não pareceu sentir nada. Ela balançou a cabeça afirmativamente quando perguntei em lágrimas se minha hora chegara.
  Seu pulso extremamente poderoso foi me puxando, enquanto eu esperneava e abrasava o flanco esquerdo na calçada de cimento.

Enviado por: Magno Domino Machevo

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ventríloquo

Eliana estava tão triste com a morte do filho, que guardou o caixão dele no quarto. Todas as noites ela limpava o corpo dele, até que um dia, o corpo desapareceu.
Ela entrou em depressão. O filho era a coisa mais importante pra Eliana.
Uma semana depois, ela encomenda um boneco ventríloquo do mesmo tamanho do filho, e começa a fazer apresentações em bares e teatros. Com isso, ela ganha fama e se casa com a melhor amiga, Lisa.
Juntas, as duas viajam pelo mundo inteiro fazendo shows nos melhores teatros do mundo.  Até o dia em que Eliana morre num acidente de carro, deixando assim o show com Lisa.
No começo ela não conseguia se acostumar com o trabalho, mas logo se adaptou. Alguns dias depois ela descobriu que Eliana tinha feito um pacto e transferido a alma do filho pro boneco. Com isso Lisa tentou queimar ele, mas na mesma hora, alguém bateu na porta.
Era a polícia procurando por um grupo de assassinos que fugiram da cadeia.
Depois disso, ela tenta queimar o boneco, que na mesma hora, começa a chorar dizendo pra não matá-lo. Lisa jogou ele no chão assustada, e correu pela casa. Quando escuta: "Acalme-se, eu não vou te machucar. Nós podemos ganhar dinheiro com isso."
Hoje em dia, Lisa é dona de um show de ventríloquos.


O visitante do mundo dos mortos

Você acorda de madrugada e vê o relógio, 03:10.
A porta do quarto abre sozinha, fazendo assim um barulho de madeira velha. Nesse momento, Uma criatura de 2 metros de altura, com a pele totalmente podre, entra no seu quarto, se esconde debaixo da cama. e sussurra: "boa noite, eu vim te levar pro mundo dos mortos, se você quiser, eu te deixo ficar lá."
Você é jogado dentro de um portal e vai pra uma cidade totalmente diferente de qualquer outra no mundo.
Quando você chega lá, uma multidão começa a olhar fixamente nos seus olhos. No meio da multidão, aparece toda a sua família chorando por você estar ali.
A criatura que te levou pra lá, aparece, te joga no chão e começa a te esquartejar. Você pede pra voltar pra casa, então ele faz um desenho no chão, e te empurra nele.
Você desmaia. Quando acorda, sua cama está cheia de sangue, sua barriga aberta, cheia de vermes saindo por todas as suas entranhas e sua pele totalmente apodrecida.
De repente entra outra criatura parecida com você, que arranca toda sua pele e então usa como se fosse uma roupa.
Nesse momento, você acaba morrendo, voltando ao mundo dos mortos. Mas agora é pra sempre.
Se um dia o mundo dos mortos quiser visitar, lembre-se que nunca mais voltará.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Os olhos de Júlia

Júlia era uma bela garota de olhos turquesa, que brilhavam no sol. As irmãs dela morriam de inveja.
Até que um dia, a irmã mais velha arrancou os olhos dela, e guardou dentro de um pote de vidro.
Júlia morreu logo em seguida, amaldiçoando a irmã, e toda a família dela. Todos os filhos das irmãs dela nasceram sem os olhos.
Certo dia, a irmã mais velha começou a ter pesadelos horríveis com Júlia furando os olhos dela, do mesmo jeito que ela tinha feito com a irmã. Quando acordou, o filho dela estava morto, com a cabeça cortada. Na parede do quarto estava escrito com sangue do filho dela: "você será a próxima".
Ela ficou tão abalada com a situação, que queimou a casa.
Quando os bombeiros chegaram, ela já tinha fugido.
Ficou vagando por vários dias, até chegar num hospício, onde se internou, e está lá até hoje.
Ela levou uma mochila com os olhos da irmã, e algumas roupas.
Todos os dias ela sonhava com Júlia rasgando a carne dela cada vez mais fundo. Até o dia que ela se matou, retirando os olhos com uma colher.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

1º de abril

Mathias sempre gostou de fazer pegadinhas com a irmã mais nova. Principalmente em 1° de abril.
Desta vez não foi diferente. Ele ligou no celular da irmã, fazendo uma voz demoníaca pra assustá-la, dizendo que estava possuído, e que ele iria matar ela.
Mathias coloca uma máscara e uma capa preta, e depois chama a irmã, que com o susto corre pra rua e morre atropelada.
No velório, ele começa a ver vultos em torno do caixão. Esses vultos se tornam um só. Um enorme fantasma totalmente preto, mais escuro do que qualquer coisa no mundo. Ele se curva diante de Mathias e diz: "Se quiser sua irmã de volta, terá que fazer uma revolta. Matarás toda sua família, lavando com sangue a sua trilha, que te levarás ao interior dos seus medos, onde caíram seus dedos. De sangue se servirá, com carne humana pra acompanhar."
Mathias matou toda a família, e abriu uma churrascaria no centro da cidade, servindo carne dos pais dele.
Hoje ele é dono de um dos maiores restaurantes do Brasil.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Vende-se almas

Certo dia, Gustavo estava num site de compras, quando clicou num link de leilão de objetos amaldiçoados somente por curiosidade.
Ele comprou uma caixa que diziam ser a "caixa de pandora", por conter dentro dela, um demônio.
Gustavo nunca acreditou muito nessas coisas, mas ele comprou pra provar que aquilo era só uma caixa normal como qualquer outra.
No dia seguinte, a encomenda chega, embalada num papel preto. Junto dela uma carta que dizia: "Nunca abra a caixa, nunca deixe ele sair, pois ele irá sempre te seguir. Queime a caixa o quanto antes, para que ele não te jantes."
Gustavo decide abrir a caixa, pra ver o que tem dentro, e encontra uma adága de prata, um tabuleiro ouija e uma garrafa com sangue humano.
  Ele tenta queimar aquilo, mas desmaia logo em seguida. quando acorda, está deitado na cama, e um monstro observando ele. Todos os dias a mesma coisa, ele acorda, e o maldito monstro está lá cada vez mais perto.
Uma semana depois, Gustavo acorda numa poça de sangue, tentando se levantar em vão, pois seus membros foram arrancados pela criatura. Sua alma posta dentro de uma caixa, e vendida num leilão de almas na internet.

O conto dos contos

Milena ganhou dos pais, um livro chamado "o conto dos contos". Ela estava bastante empolgada pra ler.
O livro era totalmente diferente de qualquer outro que ela tinha lido na vida.
  Ele misturava todos os estilos de literatura num só livro. Mas o que ela não sabia era que tudo o que fosse lido, se tornaria real.
Com isso a casa dela ficou cheia de fantasmas que gritavam e choravam cada vez mais alto.
Até o dia em que ela terminou de ler. Nesse dia, ela pensou que tudo voltaria ao normal, mas piorou. Milena tentou queimar o livro, mas acabou queimando o cabelo inteiro. No hospital via pessoas dentro das paredes, se debatendo.
Ela levou o livro pra biblioteca da cidade, onde está até hoje.  Uma semana depois ela se mata virando assim, personagem do conto dos contos.
Mais tarde naquele dia, outra pessoa aluga o livro. Desta vez, um homem esquizofrênico.
Quando ele termina de ler o livro, cava uma vala e se enterra no quintal da casa de Milena. O livro foi enterrado junto com ele.
Mas um grupo de adolescentes desenterra o livro, e resolve ler. Duas semanas depois são encontrados mortos, os corpos foram esquartejados e jogados na rua.
O livro desapareceu, ninguém teve mais notícias.

quarta-feira, 11 de março de 2015

A ilha B2L

Pouquíssimas pessoas sabem dela, a ilha B2L.
essa ilha foi usada pra testes com a ZK-5F/ZK-3F, além de servir como depósito nuclear.
Construída durante a ditadura militar no Brasil, a 7R1 é usada hoje como laboratório de testes nucleares.
Essa ilha não pode ser rastreada por nenhum tipo de satélite. Somente alguns cientistas, além do/da presidente podem entrar nesse lugar.

Fotos post mortem #8






quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

7R3 Denakov

Um novo vírus foi criado por Mikhail Denakov e começa a ser testado numa cidade no interior do Brasil. O vírus chamado 7R3 transforma seu hospedeiro num morto-vivo.
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Exatamente 2 horas da manhã, o celular de Loyane toca. Era uma criança pedindo ajuda.
A luz começa a piscar, e aparece um zumbi na porta da casa dela.
O zumbi consegue entrar, mas logo depois chega o vizinho de Loyane e consegue matá-lo. O barulho do tiro atrai mais e mais zumbis. Até que chega a polícia e mata todos eles.
No dia seguinte, levam os corpos pro IML, mas um deles ainda estava vivo. Era Loyane, que fugiu e infectou todos do prédio.
Na semana seguinte, o governo avisa sobre o vírus, falaram pra todos saírem da cidade. Mas o que eles não sabiam é que já era tarde demais, a epidemia se espalhou pelo país inteiro.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A garota dos meus sonhos

Brasília, 18Fev2015.
Hoje fazem 3 anos que eu conheci ela. A garota dos meus sonhos. Me lembro de cada detalhe dela. O cabelo preto e longo, a pele macia e bronzeada. Ela era perfeita.
Cada vez mais eu lembro dela se contorcendo enquanto eu corto as lindas pernas dela. Implorando pra que eu parasse.
Eu lembro dela esquartejada em cima da mesa, parecia uma boneca desmontada.
Cada vez mais eu lembro da voz doce dela me acordando todos os dias.
Mas agora tudo isso acabou, ela é apenas uma boneca agora. Uma linda boneca humana.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Me abrace

Sempre quando você vai dormir, eu fico te observando. Seus olhos se fechando.
Sou apenas um observador. Não quero te causar dor.
Mas se algum dia você me ver, trate de se esconder. Pois seu sangue irei beber.
Me abrace, eu estou do seu lado agora.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Helena Soraieva

Leia o diário de Helena pra entender melhor esse conto.

Logo após a morte de Soraieva, o corpo dela foi levado para uma sala de testes do setor 16, onde ela foi transformada em zumbi e agora trabalha lá até hoje.

Tudo começou quando confundiram Helena com a esposa de um soldado nazista, e prenderam ela num hospício. Onde ela foi torturada quase até a morte.
Um mês antes da morte dela, Helena conheceu Gustav Kratsievskn, que falou sobre a chave dos pesadelos pra ela. Ela ficou cada vez mais trancada na cela lendo o livro. Até o dia em que ela se matou. Sem saber que aquilo tudo era uma experiência.

Gifs de terror #12


O diário de Helena

Esta é uma parte do diário de Helena Soraieva (Елена Сораева), uma russa que foi internada num hospício durante a 2ª guerra mundial.

"4fev1943
Eles acham que eu sou louca, mas eu sei que aquela coisa um dia vai voltar, e me matar como fez com a minha família.

5fev1943
Hoje eu vi corpos de soldados mortos andando pelos corredores, e me olhando. Eu estou muito assustada.

6fev1943
Eu comecei a ter alucinações bizarras e pesadelos piores do que tudo que eu já vi.
Aqueles soldados voltaram. Enquanto eu escrevo isso, eles estão me olhando. Esperando eu dormir, pra cortarem a minha cabeça.

7fev1943
Socorro! agora não consigo dormir por causa da alucinações. Os médicos me levaram para uma sala, e fizeram vários testes na minha pele.

8fev1943
Eu não aguento mais essas vozes cada vez mais altas na minha cabeça. Eu vou me matar, adeus."

Dia 9 de fevereiro Helena foi encontrada morta. Do lado dela havia esse diário, uma faca e o livro: "a chave dos pesadelos".

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Lights

Lucas estava perplexo com a lâmpada em seu quarto. Era noite, ele tentava dormir e estava sozinho em casa, como sempre quis. Afinal, quem nunca quis dormir sozinho em casa Provavelmente a maioria das pessoas.
A lâmpada estava apagada. O interruptor fez barulho. E agora estava acesa. Barulho do interruptor.  E estava apagada. Interruptor. Acesa. E continuava nesse ritmo, há quase meia hora. Como se alguém estivesse brincando com ele, apagando e acendendo a luz. Ele olhava o interruptor que ficava do lado de sua cama se mexendo sozinho, mais apavorado do que nunca. Não conseguia gritar, mas do que adiantaria Não havia ninguém ali para ouvir. Cansado daquilo, saiu do quarto. Dormiria na sala. Não adiantou. Não totalmente. Ele ainda ouvia o barulho do interruptor, e via a luz fraca, de longe. Ligando e desligando. Após alguns minutos, conseguiu dormir
Eram três da manhã quando seu celular despertou. Lucas é daquele tipo de pessoa que coloca o celular para despertar em algum dia, por algum motivo (compromisso, tarefas, etc..), e esquece. Mas não se lembrava de ter colocado para despertar a essa hora nunca, até porque ninguém tinha compromisso essa hora.
A luz agora parara de acender e apagar. Já era hora. Como não acontecia nada agora, ele voltou para seu quarto. Estava tudo normal. Exceto pela janela, que estava aberta. E havia respingos de sangue em baixo dela. Ele não estava mais sozinho em casa. Agora havia mais alguém com ele, provavelmente algum foragido que se feriu enquanto fugia da viatura, e conseguiu entrar na casa dele para se esconder, ou algo assim. Foi oque ele pensou.
Correu pro telefone, na sala de visitas, ligaria para a policia, depois para seus pais. O telefone chamou umas duas vezes, e quando atendeu não era um policial. Após uns 3 minutos de silêncio, oque Lucas ouviu foi o mugido de uma vaca que aparentava sentir uma enorme dor, quase como se estivesse morrendo. Enquanto Lucas ouvia, mesmo olhando para o telefone que ele segurava na frente do rosto, não só a luz de seu quarto, mas de toda a casa ligavam e desligavam, todos os interruptores faziam um barulho, quase uníssono.
Lucas largou o telefone, deixando-o pendurado pelo fio, e olhou para o relógio do seu celular. Ainda três da manhã. O tempo literalmente não passava. Enquanto isso o mugido continuava, até que parou repentinamente e o telefone ficou mudo, e as luzes desligaram. A casa estava tão silenciosa, que Lucas ouvia sua própria respiração, de certa forma um pouco calma, mas sentia que tinha mais alguém ali. Sentia uma presença. Mas uma presença diferente, uma presença um pouco... “vazia”. Como se não fosse alguma coisa viva ali, mas como se fosse algo como uma estátua, encarando-o. Devido ás luzes da rua que entravam por algumas janelas, e deixava a casa um pouco (muito pouco) mais clara, ele podia ver uma silhueta no fundo da sala, á uns 15 metros de distância. Uma sombra. Alta. Mas não grande. Apenas como uma pessoa alta. A figura encarava-o. Então, em outro cômodo da casa, a televisão ligou, chiando, muito alto.
Todas as luzes da casa ligaram. Não havia nada ali encarando Lucas. Por um momento ele pensou que pudesse ter sido apenas uma ilusão de óptica. E um segundo depois todas as luzes se apagaram. E a sombra estava ali novamente, mas dessa vez estava mais perto.
Após 5 minutos olhando a sombra que o encarava, o celular de Lucas tocou, mas a musica que tocou não era a que ele colocou um dia. Oque tocou não foi uma música. Foi barulho. Barulho de passos de uma pessoa grande em uma casa de madeira. Lucas pegou seu celular. Olhou o número. Estava com o número “123”.As luzes se acenderam e a figura sumira. Como seu celular ainda tocava, Lucas tentou atender, mas não conseguiu. Após um tempo ouvindo aqueles passos vindos de seu celular, a chamada foi perdida. E as luzes, apagadas no mesmo instante.
A sombra estava agora quase em cima de Lucas. Para olha-la, Lucas tinha que olhar para cima. Ela parecia muito maior agora. Parecia ter que se curvar um pouco pra frente para encara-lo. Ele ainda não via o rosto.
A figura pareceu curvar a cabeça um pouco pro lado, as luzes se acenderam. Mas dessa vez a criatura continuava ali. Encarando-o. Lucas não sabia oque era. Creio que ninguém saiba. Era uma criatura horrível. Usava uma capa preta, que não tinha mangas para os braços, e cobria todo seu corpo, menos sua cabeça. E no lugar na cabeça, havia o crânio de um boi. Com a mandíbula toda ensanguentada, como se tivesse acabado de comer algum animal (ou alguém). A criatura encarava-o. As crateras no lugar dos olhos davam-no uma sensação vazia. Uma sensação de que Lucas não sentia nem nunca havia sentido nada. Nada além de medo, de desespero. E era só isso que ele sentia agora. As luzes se apagaram.
Dois dias depois, quando seus pais voltaram, não acharam Lucas. Em sua cama havia sangue. E um bilhete com uma letra estranha e vermelha que parecia tremer na folha, que dizia:
“Você trabalhou no abatedouro. Conversou comigo uma vez. Lembra-se do que me matou Claro que se lembra. Todos lembram. Lembra-se do meu nome Não. Porque lembraria Ninguém lembra. Apenas digo, que a partir de agora, você vai se lembrar de mim. Vai se lembrar quando ver mais casos como o de seu filho nos jornais. Casos de desaparecimento. Casos de pessoas sozinhas em casa que nunca mais foram vistas. Primeiro apenas daqueles que me viram e nunca se lembraram quem sou. Depois serão pessoas de todas as idades, gêneros, raças. Todas. Qualquer um. Quanto mais almas eu conseguir, melhor. Oque fiz antes de morrer é conhecido como “pacto”. Fiz apenas por prazer. Todos que me viram me descartaram, e me largaram sozinhos. Agora eu faço oque sempre quis, mas de certa forma não deixo as pessoas exatamente sozinhas. Seu filho queima agora. Queima com todos aqueles que peguei, e vai queimar com todos aqueles que ainda pegarei. E quando você estiver sozinho em casa, você queimara junto dele. Lembre-se de mim como Lights. Quando estiver sozinho em casa e for noite, você irá entender o motivo desse apelido.”
Ao terminar de ler o bilhete, Gregório (pai de Lucas) decidiu que o mostraria a polícia, então deixou o bilhete na cama e foi até o telefone. Quando voltou ao quarto, o bilhete havia sumido, e todo o sangue também. Não tinha nada errado naquele quarto.
Aproximadamente ás 19:00 horas, sua esposa decidiu ir para a casa da mãe, e decidiu que dormiria la, pois queria a companhia de parentes mais “próximos”.
Era agora uma hora da manhã, Gregório estava deitado no sofá da sala, assistindo o jornal, que falava de outra pessoa que desapareceu depois de ter ficado em casa sozinha de noite, a jornalista disse que a pessoa desapareceu em um Sábado (um dia depois de tudo que aconteceu com Lucas). Gregório lembrou-se então da carta que havia esquecido enquanto ainda era tarde, já que tinha mais coisas pra cuidar, como por exemplo a esposa inconsolável chorando desesperada. Lembrou-se do que estava escrito “...E quando você estiver sozinho em casa, você queimara junto dele. Lembre-se de mim como Lights. Quando estiver sozinho em casa e for noite, você irá entender o motivo desse apelido.”
A televisão começou a chiar muito alto. O Chiado parou. As luzes da casa se apagaram.

Enviado por: Nicolas

sábado, 17 de janeiro de 2015

Vai querer carne, senhor?

Era pra ser a viagem perfeita, se o carro não tivesse quebrado em frente àquele maldito cemitério abandonado. Não devíamos ter pego esse atalho.
Tivemos que passar a noite inteira no carro esperando alguém nos ajudar. O frio estava insuportável, e o clima daquele lugar, era muito estranho. 
Quando amanheceu, fui procurar um posto de gasolina, no caminho, eu encontrei uma cabana, e fui pedir ajuda. Não devia ter feito isso. Aquela não era uma cabana normal.
Tinha corpos de várias pessoas penduradas na parede, no teto, e até no chão.
Quando eu tentei sair de lá, entrou uma velha toda desfigurada, com um dos olhos pendurados, e disse "vai querer carne, senhor?"

O jogo dos mortos

Sempre que você estiver andando no escuro, eles irão te ver. Talvez queiram te conhecer.
Não tenha medo, eles só querem brincar. Correndo pela casa, iluminados pelo luar.
Cuidado quando for dormir, eles podem te ferir.
Sua cama é o único lugar onde eles não podem te ver. Eles torcem pra você descer.
Nunca olhe debaixo da cama, este é o lugar onde eles se escondem quando querem brincar. Esperam você sair, pra depois te achar.
Por toda a casa irão te procurar, e quando te acharem, tente não gritar. Pois seus olhos eles irão arrancar.
Se você conseguir se esconder, espere até o amanhecer. Só assim eles irão embora.
Talvez outro dia queiram continuar o jogo, basta você os chamar agora. Se continuar você pode se machucar, talvez eles podem te matar.
Mesmo se você tentar fugir, eles irão te seguir. Nos seus sonhos estarão. Esperando você acordar, pra depois te esquartejar.
Se um dia com os mortos quiser jogar, lembre-se de nunca desistir até o jogo acabar.