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quarta-feira, 15 de julho de 2015

A chave dos pesadelos - versão completa

Eu descobri um livro muito antigo no porão da minha casa, era um livro de bruxaria. Eu sempre tive curiosidade em livros assim. ele falava sobre uma "chave" que tornava todos os seus pesadelos reais. 
  Levei o livro para a casa da minha avó, que sabia algumas coisas de bruxaria. 
  Ela mandou eu jogar o livro fora, mas eu não joguei, queria fazer os rituais daquele livro.
 Seis dias depois meus pais viajaram. Era a minha chance de fazer os rituais.
  Tudo estava pronto, quando minha avó chegou e me viu com o livro.
  Ela escondeu ele, mas eu sei onde está. 
  Ontem consegui pegar o livro e comecei os rituais com meus amigos: Bruna, Daniel, Lucas e Sabrina. 
  Bruna ficou com muito medo e não quis participar.
  Sabrina foi a primeira, ficou com medo, mas continuou.
  Eu fui o segundo, e Lucas o último. Já era quase de madrugada, e estava muito frio nesse dia, mas continuamos mesmo assim.
  Roberta chegou logo em seguida, pedindo ajuda, fomos ajudar.  Era a mãe dela morta. E na parede estava escrito em sangue:   
 "VOCÊS SÃO OS PRÓXIMOS". Ficamos como muito medo mas continuamos fazendo o ritual. 
  Agora estou como muito medo. Eles já estão vindo, eu sinto eles aqui.
  Mas agora eu vou com eles. Adeus.
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Diário encontrado junto ao corpo da vítima
15DEZ2006
Nós não devíamos ter feito aquele ritual.
 Lucas está morto. A polícia acha que foi suicídio, mas eu sei que não foi...
16DEZ2006
Kyevskova me assombra todas as noites dizendo que vai me buscar. Sabrina também é assombrada por ele. estamos com muito medo...
17DEZ2006
Ele está vindo atrás de mim. Eu sou o próximo, eu sei.
se você está lendo esse diário, saiba que kyevskova irá atrás de você.
Não olhe para trás, ele está te observando...''
Encontraram o corpo de Daniel junto com o diário dele. Foi culpa minha, por ter feito aquele ritual.
Falei com a minha vó sobre kyevskova, ela pediu para que eu procurasse algum ritual no livro para fechar o portal que tínhamos aberto antes, e que tinha libertado ele. 
Nas últimas páginas do livro, eu consegui encontrar o ritual que eu mais queria fazer: o ritual dos mortos-vivos. Esse ritual trás os mortos de volta à vida. Assim eu poderia ressuscitar meus amigos. Mas algo deu errado no ritual, e sem querer, ressuscitei todos os mortos do cemitério onde meus amigos estavam enterrados.
Saí o mais rápido que eu pude do cemitério. No caminho, encontrei Roberta, que estava indo visitar a mãe dela. Falei sobre a morte dos nossos amigos, e o ritual dos mortos-vivos que eu tinha feito. Fomos para a casa da Sabrina e Bruna, e viajamos para uma cidade fantasma.
Era uma cidade muito estranha, tinha muitos corpos pela rua. Entramos em um sanatório perto de lá. O chão estava muito sujo de sangue. subimos para o segundo andar, onde vimos um quarto aberto. Dentro do quarto tinha um diário, era de uma menina chamada Aleksia Djokslovnsk.
leia abaixo o diário dela:
"15ABR1975
Eles me forçaram a vir para cá. Me acusaram pela morte de Yan Matsievskn. Mas eu não matei ele.
16ABR1975
Hoje conheci Alexie krovnsk, um homem muito estranho... Ele falava sobre um livro chamado "A chave dos pesadelos". 
17ABR1975
Finalmente consegui achar o tal livro que ele tanto falava. Estava na última prateleira da biblioteca. Era um livro de bruxaria, mas eu não sabia nada de bruxaria, mas conhecia quem sabia...
18ABR1975
Hoje eu comecei os rituais do livro com Alexie e Milena, meus únicos amigos aqui nesse inferno.
19ABR1975
Hoje fizemos o segundo ritual do livro. O melhor de todos: o contato com kyevskova.
20ABR1975
Nós não devíamos ter feito aquele ritual. Kyevskova está me perseguindo até nos meus sonhos. Eu não posso dormir mais.
23ABR1975
Fazem 3 dias que eu não durmo. Não aguento mais!
Estou começando a ter alucinações.
24ABR1975
Milena foi encontrada no quarto dela, com o corpo todo rasgado. O médico disse que ela tentou se matar.
25ABR1975
Milena saiu do hospital hoje.
 Fui falar com ela. Ela disse que foi kyevskova quem fez isso com ela, e que ele queria matar todos nós.
26ABR1975
Hoje eu descobri que estava participando de um teste. Este sanatório não era de verdade.
27ABR1975
Kyevskova está vindo me buscar. 
Adeus."
Descobrimos também uma passagem secreta no quarto dela que dava para a cozinha. Lá encontramos vários símbolos estranhos que não conhecíamos. 
 Entrei na cozinha, e vi vários símbolos estranhos. Encontrei uma chave. Tentei abrir a secretaria, mas tinham muitos zumbis lá. Subi para o terceiro andar, a chave era de uma sala de cirurgia onde tinham vários corpos de crianças sem cabeça. Nunca esquecerei disso.
 Encontrei uma carta em cima da mesa, que dizia: "me encontre no quarto 320". Achei que era só uma brincadeira, mas fui mesmo assim. Chegando lá, vi uma chave coberta de sangue podre. Era a chave da biblioteca. Quando virei de costas, vi o meu doppelgänger. Ele quase me matou mas Sabrina conseguiu me salvar. Fomos para a biblioteca, encontramos mais uma carta que dizia: "não olhe para trás, Kyevskova está atrás de você." Pensamos em queimar o livro. Mas não adiantaria. Procuramos um ritual para "matar" Kyevskova, mas não encontramos nada.
 No balcão, encontrei a lista de pacientes do sanatório. Na primeira página estavam: Dnovsie Kratvrovskn, Aleksia Matsinovnski, Mattier Djolski Kovnsk e Yan Matsievskn. Todos eles eram russos. Procurei em toda a biblioteca, alguma coisa a mais sobre eles, mas a única coisa que consegui saber sobre eles, foi que eram um grupo de amigos que estavam perdidos perto do sanatório e foram confundidos com pacientes que tinham fugido na noite passada.
 Na mesa encontrei 5 chaves: a do banheiro, da secretaria, do quarto 731, do quarto 215 e a do refeitório. Na parede do banheiro estava escrito com sangue: "Kyevskova sempre te observa". 
 Encontramos mais uma carta que dizia: "Entre no refeitório". Entrei lá segurando um pedaço de madeira na mão esquerda, e uma lanterna na direita. Vi um fantasma, mas logo depois ele  desapareceu. Encontrei Bruna e Sabrina, e fomos embora do sanatório. 
Decidimos entrar na cidade. Entramos na catedral. 
 Era uma igreja muito bonita, vitrais coloridos e enormes. No interior dela, vimos várias pegadas de sangue ainda fresco. Elas, levavam a um quarto muito escuro, e com um cheiro muito forte de sangue. Encontramos vários livros de bruxaria e satanismo, achei estranho o fato de ter livros assim em uma igreja. 
 Fizemos o quinto ritual da chave dos pesadelos, o contato com Laksievnsk era um ritual bastante estranho. Sabrina e Bruna não quiseram fazer o ritual. 
Saindo da catedral, fomos para o cemitério. Vimos vários túmulos abertos. Alguns deles com ossos. Encontramos um mausoléu aberto, e entramos. Era o mausoléu da Aleksia Djokslovnsk, a menina do diário que encontramos no sanatório. Encontramos também o túmulo de irmãos gêmeos que morreram num acidente de carro no dia do aniversário deles. Depois disso, fomos procurar mais informações sobre o abandono da cidade.
 Descobrimos que teve uma epidemia nessa cidade, e todos morreram. {ZK-5F}
Entramos em um casarão muito antigo. Lá dentro encontramos uma criança de aproximadamente 5 anos, encolhida de baixo da escada, chorando. Perguntei o nome dela, ela respondeu que era Ana.
Ela estava muito fraca. Perguntei onde estava a família dela, ela disse que estavam lá em cima.
Subimos as escadas, e entramos no quarto. A cama estava muito suja de sangue. Do lado da cama, estava o corpo do pai, com uma frase no peito: "Kyevskova está atrás de você". 
No banheiro estava o corpo da mãe dela.
O meu celular tocou, era meu pai avisando que já tinha chegado de viagem. Fiquei muito feliz em saber disso. Voltamos para casa, e levamos Ana. No caminho, perto da entrada da cidade, havia um posto, paramos para abastecer. No posto, encontramos uma trilha de sangue que ia até uma floresta.
Alguma coisa me agarrou pelas costas, e me derrubou. Desmaiei logo em seguida.
Acordei na minha cama com muita dor na cabeça, desci as escadas e encontrei meus pais. Eles estavam muito estranhos, não pareciam meus pais...
Ainda bem que aquilo era só um pesadelo.
Eu estava muito fraco, então Sabrina dirigiu o carro. Fui no banco do carona passando as fotos pro meu notebook.
chegamos na casa da Bruna, e fomos assistir filmes de terror. Fomos no mercado comprar pipoca, e refrigerantes. Na porta do mercado encontramos zumbis. Peguei a minha pistola no porta-malas do carro, e matei eles.
Voltamos para a casa da Bruna e assistimos 3 filmes seguidos, depois fomos jantar perto da cidade.
Na volta paramos na praça, onde encontramos uma senhora de 80 anos, segurando uma vela preta, e olhando para o nada. Ela parou, e olhou diretamente nos meus olhos, e disse: "você é o escolhido". Depois ela foi embora. Fiquei assustado com o que ela disse, e fui procurar sobre isso no livro.
 O livro estava no carro, levamos ele para a minha casa pra terminar o ritual de Kyevskova. 
 No dia seguinte, fui checar o meu E-mail. Recebi um E-mail de um amigo que eu não via a muito tempo. Ele falou sobre um desafio: entrar numa escola abandonada, que ficava perto da minha rua. 
Aceitei o desafio.
Entrei na escola, e vi vários fantasmas gritando. Um deles me chamou a atenção. Ele era muito parecido com o meu amigo, Rafael. 
Fui andando por um corredor muito longo, que dava para a diretoria. Lá dentro eu encontrei um caderno com o nome de todos os alunos da escola. 
Saí da diretoria, e andei até a escada. No segundo andar, tinha uma sala muito grande. Cheia de quadros. Depois entrei no refeitório. Que estava cheio de ratos e baratas por todas as partes. 
Peguei o livro, e fiz o sexto ritual: o controle dos mortos-vivos.
Agora eu podia controlar os zumbis que estavam na cidade. Logo depois, amanheceu. Fui embora. No caminho, estava com muita neblina. Entrei no meu carro, e liguei o aquecedor. Estava muito frio naquele dia. Chegando em casa, fui direto pra cama dormir. Quando acordei, o meu celular tocou. Era o Lucas.
Lucas disse pra encontrar ele na porta do cemitério. Fui com muito medo.
Chegando lá, encontrei ele. Lucas estava muito estranho. Os olhos dele estavam muito fundos e sem cor. Mas nem liguei para isso. Afinal, ele estava morto.
Fui visitar a Ana, e levar ela pro parque de diversões com os meus amigos.
Passamos na casa da Roberta, e fomos. 
Na volta, passamos na lanchonete. 
Fui pra casa e levei a Ana comigo. Chegando lá, os meus pais não estavam em casa. Então aproveitei pra fazer os outros rituais do livro. 
Assisti alguns filmes no computador e toquei um pouco de guitarra depois fui dormir.
 Os meus parentes vieram me visitar, e trouxeram um gato cinza pra mim. Fiquei muito feliz.
  Logo depois fui tomar banho. Quando saí do banheiro, vi o meu gato miando para parede. Achei estranho. Fui dormir. Quando acordei, o meu quarto estava sujo de sangue.
 Horas se passaram, e eu não conseguia me levantar. Meu irmão abriu a porta do meu quarto, e ficou horrorizado com o que ele viu. Uma goteira de sangue no teto. Eu fui com ele no andar de cima ver de quem era aquele sangue.
 Era da minha prima.
 Achamos o corpo dela totalmente desfigurado, com os braços, pernas e olhos arrancados.
Tamires (irmã da minha prima), desmaiou quando viu o corpo da Patrícia (minha prima). Ligamos para a polícia, avisando sobre o corpo.
 Roberta foi para a minha casa, ver o que tinha de errado lá.
 Algumas horas depois, levei o meu gato para a casa da Bruna, pq ela adora gatos.
 Saindo de lá, fui para a pracinha da cidade. Na volta, passei na casa da Sabrina. Fiquei alguns dias com a Ana.
 Depois disso, eu queimei o livro.
 Eu consegui destruir Kyevskova.
Voltei para casa, e encontrei os meus pais mortos no chão da sala.
 Olhei para eles, e chorei muito.
 Comecei a ter alucinações.
 Eu fiquei aliviado em saber que aquilo tudo era um pesadelo.

A experiência parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

A minha criação agora consegue andar. Depois de várias tentativas também consegue falar. Meus olhos não param de brilhar, ao ver ele feliz, mesmo com toda a dor que teve que passar.
Todos os dias antes de dormir, peço pra ele sempre sorrir. Mesmo com a imensa dor, de nunca poder sentir o amor.
No final disso tudo eu consegui criar mais um conto, e assim descansar neste ponto. Onde finalmente termina essa história, que algum dia ficará na memória.