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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Käsja parte 3

Leia a parte 1 e 2, antes de ler essa parte.
Tive certeza que aquilo não era humano quando ele começou a se contorcer e fazer barulhos bizarros com as 5 bocas espalhadas pelo corpo. Ele levantou da cama, e começou a vomitar alguma coisa parecida com cabeças humanas chorando sangue podre. O cheiro era horrível.
Quando eu ia sair do quarto, as paredes desapareceram dando lugar a um labirinto cheio de túneis escuros e úmidos. Aquilo foi horrível.
A criatura começou a me seguir. Não importava por onde eu andasse, ele sempre estava atrás de mim.
Até que eu entrei numa sala onde eu encontrei Käsja, que me disse: "ele nos encontrou. Temos que ficar juntas o tempo todo. A saída fica depois de mais alguns metros.
Saímos de lá, mas o monstro também conseguiu, e matou Käsja. Tentei fugir mas ele acabou arrancando minhas pernas.  
Se alguém encontrar esse diário, significa que eu já morri.
A última coisa que eu queria dizer: Käsja, eu te amo.
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O corpo de Larissa foi encontrado de madrugada por um morador de rua, perto de um prédio abandonado. Abraçada no corpo de Käsja, as duas estavam penduradas numa árvore.

Käsja parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

21fev2013
Era a minha mãe no telefone. Gritando, como sempre fazia quando estava bêbada. Depois de alguns segundos eu escuto um choro vindo da rua. Talvez uma criança perdida procurando os pais.

22fev2013
Na faculdade, Käsja estava um pouco mais triste do que antes. Mais uma vez saímos depois da aula. Fomos num bar. Passamos a noite quase toda lá, e depois fomos andar pela cidade.
Käsja me contou quase chorando, que perdeu quase toda a família num incêndio. E veio pro Brasil pra esquecer aquilo tudo.
Nos abraçamos, e ela começou a alisar o meu cabelo e me beijou dizendo que eu era a garota mais bonita que ela tinha conhecido.

23fev2013
Hoje eu comecei a ter pesadelos lúcidos com momentos da minha vida, nos quais eu não me lembro mais.
Minha mãe veio me visitar. Bêbada como sempre. Eu dei banho nela e reparei alguns cortes profundos na pele dela, levei ela pro hospital logo em seguida.

24fev2013
"mortos não caminham em árvores." Minha mãe repetia isso várias vezes, e sempre quando eu perguntava o que era isso, ela olhava pro chão e saia gritando logo em seguida. Finalmente ela disse o significado disso. Ela contou que quando era criança, gostava de subir em árvores, e numa dessas vezes, ela encontrou um corpo pendurado em um galho, e quando foi descer, o braço do morto agarrou a perna dela, derrubando minha mãe, que bateu a cabeça no chão com muita força, e quase morreu. Quando ela acordou, o cadáver estava em cima dela. Depois disso, nunca mais ela subiu em árvores.

25fev2013
Hoje eu acordei sangrando muito. Meus olhos estavam cobertos de sangue. Aquilo foi horrível.
Tentei andar pela casa, mas a minha visão estava péssima. Estava com uma puta dor de cabeça, então fui pro hospital.
No caminho, tive que parar o carro. A dor estava mais forte do que antes.
Desci do carro, e quando acordei estava na casa da Käsja.
Conversamos por algumas horas, e depois ela me levou pra casa. No caminho fomos conversando sobre o que aconteceu naquela manhã.

26fev2013
Alguém estava na minha cama quando fui dormir. Não dava pra ver quem era, só sei que não era humano. O teto e as paredes estavam pingando sangue. Aquilo foi a pior coisa que eu vi.

Continua...

Käsja

  Esta é uma parte do diário de Larissa Fontes de 19 anos, que foi encontrada morta perto da casa onde ela morava, em Brasília.
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17fev2013
Semana passada na faculdade, chegou uma aluna nova. Ela sentava no fundão e nunca falava nada. Talvez por timidez ou medo de ser rejeitada.
Eu sentava perto dela, então fiz amizade. O nome dela era Käsja (Késsia), uma imigrante europeia da minha idade, e faziam poucas semanas que ela tinha chegado aqui no Brasil.
No começo ela não sabia muita coisa de português, mas eu ensinei pra ela algumas palavras.
Viramos melhores amigas desde então.

18fev2013
Marquei de ir no cinema com a Käsja hoje.
  Quando o filme acabou, fomos passear pela cidade pra ela conhecer um pouco de Brasília. Depois disso eu fui pra casa.

19fev2013
Hoje eu acordei passando mal e não fui pra aula. Passei o dia todo dormindo.
Quase de madrugada o meu celular toca. Quando eu fui atender, era uma música de ninar distorcida e com um chiado enorme. até que escuto alguém do outro lado da linha, chorando.
Era um choro de criança, mas com alguns barulhos metálicos no fundo. Então desliguei pensando ser algum trote.

20fev2013
Na faculdade, eu encontrei Käsja um pouco triste. Perguntei o motivo, então ela me levou pra uma sala vazia no final do corredor e me disse: "Ele me procurou por toda a minha vida, agora ele está aqui, e quer me levar de volta." Quando ela terminou de falar ela me abraçou chorando muito. Eu tentei perguntar quem estava querendo levar ela, e pra onde, mas quando eu terminei de falar, ela me beijou e disse: "temos que fugir daqui antes que ele nos encontre.
Quando ela disse isso, quase desmaio, mas consigo ficar de pé.
Fomos à biblioteca, e lá Käsja me explicou tudo o que estava acontecendo. Ela disse que desde pequena, ela é perseguida por um fantasma que assombra a família dela por várias gerações.
Logo após ela dizer isso, as luzes da biblioteca começam a piscar e algumas estouraram.
Fugimos de lá, e fomos pra minha casa. 3:00 da manhã  o meu celular toca de novo.

Continua...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você tem medo do escuro? parte 2

Sabe quando você fica com medo de ir no banheiro de Madrugada?
 Então. Eu faço você sentir esse medo, mas apenas pra te proteger, das criaturas que vivem na sua casa enquanto você dorme. 
Sua cama é o lugar mais seguro da sua casa. É o único lugar onde eles não conseguem te ver.
Não tente se comunicar com eles, apenas ignore o fato de que eles te vigiam toda noite enquanto você anda pela casa.

sábado, 8 de agosto de 2015

Eles virão buscar sua alma parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

No dia seguinte será morto, e seu corpo jogado no esgoto. Sua alma vagará sem rumo pela terra por toda a eternidade, sempre procurando por liberdade.

domingo, 2 de agosto de 2015

O conto dos contos parte 2

leia a parte 1 antes de ler essa parte.

Uma semana se passou, e o livro voltou à biblioteca, dando início a uma série de eventos estranhos lá dentro.
Um grupo de crianças ficou preso dentro de uma das várias salas da biblioteca. Ninguém conseguiu achar, e fecharam o lugar deixando as crianças presas lá dentro.
Começa uma tempestade fortíssima que durou quase uma semana.
No segundo dia depois de fechada, a  biblioteca começa a ficar sem energia elétrica, então as crianças queimaram alguns livros pra se aquecer no frio congelante daquela tempestade. Também usaram a fogueira pra assar ratos que eles achavam no chão.
Até o dia em que um homem entra na biblioteca.

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Esse é o prólogo da creepypasta: "a biblioteca".