quinta-feira, 12 de julho de 2012

Contos de terror: o fantasma da igreja

"Era de madrugada quando o meu Irmão acordou com muita dor no estômago. E não tinha nenhum remédio para dor. Fomos procurar alguma farmácia 24 horas. Chegando lá compramos o remédio e fomos pra casa. No caminho passamos em frente a Igreja Sagrado Coração, na Vila Formosa. Eu vi um fantasma correndo em volta da Igreja e levei um susto muito grande. Puxei o meu Irmão, e apontei para a Porta da Igreja, onde havia um homem com roupas longas até os pés e cabelos compridos. Meu irmão achava que era apenas o segurança que cuidava do estacionamento, mas ao se aproximar percebemos que seus olhos estava virados e sua boca estava costurada. O meu irmão saiu correndo assustado para o outro lado da rua. Fiquei observando aquele fantasma, ele começou a caminhar em direção da porta central da Igreja o seu corpo atravessou totalmente a porta. Depois de alguns minutos, uma luz muito forte saiu pela janela da Igreja. Eu e o meu irmão voltamos para casa, e algo de estranho estava acontecendo, pois em cima da mesa o saleiro estava quebrado. O sal tinha formado o desenho de um Pentagrama. Agora não sei dizer se o espirito que estava na frente da Igreja é o mesmo que manifestou a atividade paranormal em minha casa.
Nunca passei por algo tão estranho."

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Como fazer um exorcismo

1- Faça o exorcismo discretamente, na sua casa ou em um oratório, com a presença da família da vítima. Se ela apresentar força anormal, amarre ela em uma cama ou cadeira. O local deve ter um crucifixo e uma imagem da Virgem Maria.
2-  borrife água benta (que pode ser adicionada de sal.)  jogue a água sobre o atormentado e sobre os demais presentes, recorda a purificação recebida no batismo. Depois, o sacerdote convida todos a orar.
3- Agora é hora da reza. O padre recita um ou mais salmos que exaltam a vitória de Cristo sobre o Maligno e lê alguns trechos do Evangelho. O passo seguinte é impor as mãos sobre o fiel atormentado e ler mais palavras de fé.
4- Não poderia faltar a principal oração, o Pai-Nosso, que é rezado mãos dadas. O padre faz o sinal-da-cruz e assopra a face do fiel possuído, dizendo mais palavras sagradas contra o demônio.
5- As “fórmulas de exorcismo” são as orações finais. Existem dois tipos: a deprecativa, mais “light”, e a imperativa, usada em casos mais extremos. O ritual termina com canto de ação de graças, oração e benção.
6- Depois da reza e da água benta, o padre avalia se o Diabo saiu ou não pelo semblante da pessoa: se ela estiver calma e demonstrar paz de espírito, sucesso! Se não der certo, faça novas sessões.

Nunca faça isso sozinho, e sem ajuda de um exorcista.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O porão da capela

Numa pequena cidade do Kansas, (E.U.A) existia uma antiga capela no topo de uma colina, rodeada por sepulturas. Ao lado da igreja estava um porão, muito difícil de ser encontrado por causa de suas portas que haviam sido cobertas por grama que cresceu lá. Na frente da igreja, havia uma grande árvore que estava sempre sem folhas. Nenhum dos moradores da cidade conseguiam se lembrar de ter visto alguma vez uma folha sequer na árvore. Havia várias famílias de agricultores que viviam por lá. A filha do pastor havia se apaixonado por um jovem que morava perto de lá, mas teve seu coração partido quando descobriu que o jovem engravidou e se  casou com uma outra moça da cidade. Enquanto a filha do reverendo observavam eles juntos e felizes, seu ódio pelos dois só aumentava, até que depois de 9 meses de dolorosa resistência, seu desprezo transbordou. Pouco tempo depois do filho do casal nascer, a filha do pastor foi em sua casa. Eles a cumprimentaram alegremente, mas perceberam tarde demais que seus olhos estavam sedentos de sangue... Ela cortou as gargantas do casal que havia feito sua vida tão miserável, e em seguida arrastou seus corpos, junto com o filho recém-nascido, até o morro da igreja. Ela colocou os corpos no porão e deixou o bebê ali entre seus corpos, para morrer de fome. Trancou fortemente o porão e se enforcou na árvore em frente à igreja. Os corpos do casal foram encontrados após três semanas do ocorrido. Daquele dia em diante, nunca mais cresceram folhas naquela árvore.  Dizem que se você andar no cemitério à noite, você pode ouvir levemente o som do choro arrepiante de um bebê. Os moradores da cidade incendiaram a árvore na esperança de colocar o espírito da filha do reverendo para descansar. E mais recentemente, a igreja desabou enterrando o porão para sempre.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Músicas de terror: Midnight Syndicate #2

1. Vampyre


2. Dark Discovery


3. Ebony Shroud


4. Dead of Night


5. Gates of Delirium


6. Alternative Therapy


7. Halls of Insurrection


8. Sleep Tight


9. Residents Past


10. Adelaide

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cabeça à direita, corpo à esquerda

"Quando eu estava no fundamental, na cidade onde eu morava havia um prédio abandonado. Tinha dois andares e as paredes eram de concreto. Os vidros das janelas estavam todos quebrados e haviam manchas nas paredes, os moradores da cidade evitavam chegar perto. Um dia eu e um amigo, resolvemos fazer um teste de coragem. entramos no prédio, ainda era de tarde, fomos até o 2º andar olhar as coisas. Em uma das portas, havia algo escrito, meu amigo leu: "eu estou no quarto seguinte". Resolvemos entrar, andamos um pouco e na frente haviam dois caminhos e na parede estava escrito: "eu estou a esquerda". Fiquei com um pouco de medo, mas continuamos (para a esquerda), achamos dois quartos dos dois lados, e na parede estava escrito: "cabeça à direita, corpo à esquerda". Na hora que meu amigo leu, ele ficou desesperado e saiu correndo, mas eu fiquei no lugar. Criei coragem e entrei no quarto da direita. Entrei no quarto e fui para os fundos. Na parede estava escrito: "meu corpo está aqui em baixo", então eu olhei e estava escrito: "minha cabeça está vindo do quarto da esquerda, não olhe para trás." Pulei da janela do segundo andar,e depois daquilo nunca mais cheguei perto de lá."

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Suposto fantasma na BR-364

  
  

Feliz por não ter acendido a luz?

Joyce e Sandra estudavam no quarto situado no campus da universidade onde moravam por dois anos. A prova que encerraria o semestre seria no dia seguinte. Joyce era a mais estudiosa das duas. Sempre tirava notas boas e dedicava-se aos estudos a maior parte do seu tempo. Já Sandra era meio louca, era conhecida no campus por se drogar e beber demais. Mesmo assim ela era inteligente e mantinha-se no curso com notas boas. “Vamos à festa hoje Joyce?” perguntou Sandra. Joyce respondeu: “Não, vou estudar e depois vou dormir. Amanhã eu quero tirar dez na prova, por que se eu conseguir, talvez ganhe bolsa escolar integral.”  “Você e a sua mania de estudar de mais, sai do quarto, aproveita um pouco sua juventude por que você se der conta vai ser tarde de mais. Por exemplo, por dois semestres eu não te vejo com um garoto, nem um encontro se quer e...” “Eu prefiro me dedicar aos estudos, namoro depois.”  respondeu Joyce interrompendo a amiga. Elas continuaram os estudos até que a hora da festa chegou. Sandra se arrumou e se despediu de Joyce. “Tem certeza que não quer ir?” “Tenho, já pedi uma pizza vou estudar um pouco mais, comer e ir dormir para estar bem preparada para a prova. Te desejo sorte amanhã no teste se eu não te ver até lá.” Quando ela terminou de falar, alguém bateu na porta. “Deve ser minha pizza, pede para o entregador entrar.”  disse Joyce olhando a amiga saindo e o entregador entrar. Sandra foi para festa. Decidiu ir dormir no quarto do namorado insistente, mas disse que teria que ir até seu quarto buscar alguns livros e algo para vestir no dia seguinte. Os dois foram andando pelos corredores escuros do alojamento até chegarem ao quarto. “Odeio essa escuridão dos corredores, eu penso se algum dia eles vão trocar as lâmpadas queimadas. Fica aqui de fora e eu vou ser bem silenciosa porque eu não quero acordar a Joyce.” disse Sandra ao namorado. Ela entrou, foi até o banheiro e pegou sua escova de dente e desodorante. Voltou ao quarto e pode achar suas roupas e alguns livros que precisava, porém não encontrava o livro mais importante e seria quase impossível encontrá-lo com o quarto tão escuro, iluminado somente pela luz da lua que passava pelas frestas da veneziana. Sandra pensou e pensou, mas não se lembrava onde tinha colocado o livro, voltou até a porta do quarto e foi levando sua mão até o disjuntor da luz. Por um impulso momentâneo sua mão parou. “Deixa o livro pra lá, provavelmente nem vou ter tempo de estudar antes do teste.”  disse sussurrando enquanto saia do quarto na ponta dos pés. No dia seguinte Sandra olhava nervosa para o relógio, Joyce não estava lá e o teste iria começar em alguns minutos. Ela estava preocupada, pois sabia que o teste era muito importante para a amiga e ela era muito responsável para perdê-lo. “O que teria acontecido com ela?” perguntava-se nervosa. Joyce nunca pareceu e Sandra mal pode fazer seu teste por estar preocupada com ela. Entregou seu teste correndo ao professor e foi até seu quarto. Quando abriu a porta não pode acreditar, Joyce ainda dormia. Ela entrou no quarto rápido e deixou a porta bater atrás de si. “Joyce você esta louca? Você perdeu o semestre todo.”  Gritou Sandra cutucando a amiga que dormia de bruços. “Joyce?” Cutucou a amiga duas vezes, porém não obteve resposta e decidiu vira-la de barriga para cima. O terror tomou conta dela e seu grito ecoou por todo prédio do alojamento. Joyce tinha um buraco fundo na barriga e suas tripas estavam para fora.  Sandra virou-se para a porta para ir pedir ajuda. Seu grito novamente ecoou pelo campus. Na porta de seu quarto estava escrito com o sangue de Joyce: “Feliz por não ter acendido a luz?”

Filmes completos: Uma Chamada Perdida 2



terça-feira, 26 de junho de 2012

A estrada eterna

"Eu fui depositado nesse mundo com uma brusquidão normalmente reservado para os recém-nascidos, e assim como eles, minha primeira visão do mundo foi o suficiente para me causar choros profundos. Tentei recuar, na esperança de voltar para o nada de que eu tinha vindo, mas eu estava congelado, meu corpo não era mais meu; eu só era capaz de olhar com horror para o mundo em que eu estava agora. Tijolos e blocos rachados formavam uma estrada sem fim diante de mim, enquanto uma massa muito escura e vazia se encontrava as minhas costas, o lugar de onde eu tinha vindo. Pedras e blocos de madeira flutuavam, como se estivessem congelados após serem arrancados do chão por alguma explosão. Tubos enormes complementavam esta estrada, e havia vários buracos ao longo do caminho, revelando algumas quedas obscuras aparentemente sem fim. Porém, não foi esta paisagem sobrenatural que me encheu de horror. Enquanto ela rangia e cansava as forças de minha consciência... Os objetos sutis e observadores faziam com que meu corpo sem controle congelasse de medo. Em todos os lugares, rostos semi-percebidos riam de mim; os tijolos, o chão, as nuvens. Vários olhos, sem vida, mas brilhando com uma maliciosa e predatória cautela, pareciam me observar, aparentemente se camuflando quando aproximados por mim. Conformado com a escuridão constante atrás de mim, eu forçava meus membros a irem pra frente, cada tentativa com um mínimo resultado. Mantive meus olhos fixos à minha frente, vendo apenas o próximo passo, a próxima pedra, nunca olhando para as ilhas de tijolo, flutuando acima de mim, nem para os rostos zombeteiros rindo de minha situação. Apenas alguns passos a frente de minha jornada, eu congelei, quase recuando pra trás e batendo na parede invisível, ao invés de dar outro passo. Onde antes não havia nada, exceto a estrada em ruínas, havia agora um outro viajante... Ele cambaleava em minha direção, arrastando-se sob seu próprio peso podre, e minúsculas botas pretas o arrastavam lentamente ao longo da estrada. Dois olhos vazios e nervosos boiavam em sua massa inchada corporal, fixados em mim com o foco cego de uma mente estranha demais para minha compreensão. Eu fiquei lá, congelado e sem entender enquanto ele lentamente caminhava em minha direção, seu corpo chiado pouco maior do que o de uma criança. Seus olhos brilhantes estavam fixos em mim, e suas pequenas botas se aproximavam lentamente. Eu não podia me mover. Recuar resultaria apenas na minha eventual captura pelo monstro, mas avançar significaria atravessá-lo, e só o pensamento de tocar naquela coisa... A decisão foi tomada por mim, por que ele já estava muito próxima, e eu estava preparado para isso. Ao horror ou raiva, eu pulei pra frente, gritando sem sentido, e atingi aquele corpo inchado. Eu chutei e pisei nele, esmagando a carne flácida e muito macia debaixo de meus pés, soluçando em horror enquanto sentia sua carne me tocar, e em seguida derreter, apodrecendo ao nada em questão de segundos, mas deixando uma memória tão imunda em minha mente que eu sabia que sentiria todo o peso mais tarde, encharcado contra mim muito tempo depois do doce frio do além. Depois disso, eu corri. Eu corri e amaldiçoei qualquer destino que havia me trazido até aqui e apagado minha memória, minha vida, e deixado apenas uma estrada: a estrada eterna. Eu teria chorado, teria me amarrado e me jogado em um desses buracos sem fim que havia espalhados por partes da estrada, mas fui obrigado a continuar... Minhas pernas continuavam em um ritmo de espasmo que me impulsionou sobre os tijolos em ruínas e saltando sobre os buracos, apesar de eu querer secretamente cair em suas profundezas e acabar com a estrada, com os rostos e comigo. Enquanto eu corria e pulava, cheguei a um desses grossos e retorcidos tubos que pontilhavam a paisagem claustrofóbica. Pensei em dar uma olhada por um momento, a curiosidade lutando para superar meu desejo quase maníaco de me livrar deste lugar, mas ao ouvir alguns barulhos estranhos e borbulhantes, juntamente com um profundo pulso baixo vindo do interior desses tubos gigantes, decidi deixar minha curiosidade de lado, e então passei reto do tubo. Assim que sai de lá, senti uma corrente repentina de ar atrás de mim, seguido de um estalo estranhamente abafado, como se barras de ferro envolvidas em algodão tivessem sido colocadas atrás de mim. Eu não me virei, apenas usando isso para galvanizar ainda mais minha caminhada sem fim, ignorando tudo enquanto desaparecia atrás de mim. Muito à frente, avistei uma escada longa e brilhante, levando a um caminho acima de mim, e além dela o que parecia ser uma pequena casa feita dos próprios tijolos em ruínas, assim como a estrada. Enquanto temia o que poderia estar lá dentro, a ideia de outra pessoa, outra pessoa com a qual eu poderia compartilhar este lugar horrível, me encheu com um grande raio de esperança. Então corri desesperadamente, os olhos fixos na tal escada, e disparei a toda velocidade por cima do buraco. Foi na metade do caminho entre o abismo e a escada que eu vi a coisa me esperando do outro lado. Era uma paródia retorcida de algum tipo de réptil. Sua face alongada enchia-se com um tom de ameaça, e sua boca bocejava em antecipação do meu chegar ao outro lado, suas bordas irregulares afiadas brilhando como quem estivesse pronto pra atacar. Seu corpo estava equilibrado sobre duas minúsculas e disformes pernas, e ele tinha uma concha de carne dura e quebradiça, que envolvia todo seu tronco bulboso. Dois membros atrofiados se esticaram através de sua concha, revestido em crescimentos fibrosos, e ele lentamente se aproximava de mim. Eu gritei desesperado, tentando em vão voltar para a borda mais distante, mas já era tarde demais, e meus esforços foram suficientes para fazer com que eu perdesse meu equilíbrio, batendo na parede ao lado do buraco, a coisa acima de mim gritando em frustração enquanto eu caia. Caindo, e caindo, girando em direção a escuridão sem fim, senti a escuridão consumir todo meu corpo. No entanto, segundos antes do vazio poder me fornecer seu consolo final, de repente eu me lembrei... Estradas intermináveis​​, lagos de fogo, túmulos em ruínas cheias de ossos podres de animais, formas nebulosas de luzes brilhantes seguindo em direção a escuridão, redes flutuantes de madeira antiga que vagueavam em um céu quente, tudo voltou para mim em um rápido momento: a lembrança de onde eu estava, o que eu havia feito, e sabendo que aquilo iria continuar. Eu não sei por quanto tempo já fiz isso, nem o que fiz para merecer isso.
Só que devo caminhar nesta estrada. Para sempre."

domingo, 24 de junho de 2012

Contos de terror: crianças não devem brincar com coisas mortas

"Era só uma brincadeira, eu nunca gostei dessas coisas mas "Link" disse que ficaria tudo bem, claro, o nome dele na verdade não é realmente Link, mas é o nick que ele usa em todas as redes sociais então eu sempre o chamara assim. Eu acabei aceitando fazer o que ele pediu, afinal de contas o que mais poderia acontecer? Ele me passou um site, a princípio eu achei incrivelmente idiota o fato de um jogo como a tabua Ouija online, as pessoas precisam mesmo achar mais o que fazer. Era como um jogo em rede, na minha tela via-se uma mesa com a tabua no centro e mais duas cadeiras com respectivas duas sombras sentadas nas mesmas, sorri ao ver "link" sobre a cabeça de uma das sombras, o relógio marcava 00:00, meu celular tocou e eu atendi em seguida, era link. 
- Não é divertido Marry?
Eu ri baixinho da ideia dele de diversão.
- Espero que não seja mais uma de suas pegadinhas, meus pais estão dormindo. você sabe.
Link riu: - Não é Marry eu juro, o usuário D64 pediu para entrar essa hora, já jogamos juntos de tarde.
Eu corri os olhos no meu monitor, olhei de relance para a sombra sentada ao lado esquerdo da tela "D64 é?" pensei comigo, o nick era muito estranho.
- Vamos jogar ou não?
Link perguntou impaciente, então eu apertei Start.
Movi meu cursor até o centro do ponteiro da tabua e este mexeu sozinho junto com meu mouse físico, eu suspirei de susto e link riu:
- É muito legal né?
Eu revirei os olhos, já devia saber, a caixa de dialogo pedia o microfone, eu coloquei os fones e puxei o microfone para perto da boca.
- Alguém ai?
Perguntei meio vacilante com o tom da minha voz, não queria acordar meus pais de jeito nenhum.
- Eu estou Marry.
Link disse visivelmente segurando o riso, se aquilo fosse algum tipo de brincadeira ele ia se arrepender amargamente.
- Todos presentes?
uma voz masculina pergunto, julgava ser de D64.
- Sim.
Link e eu respondemos, em seguida meu mouse tremeu uma vez mais. uma caixa de dialogo no jogo se abriu com algumas frases e a instrução de lê-las em voz alta
" Hoje abrimos a janela do mundo vivo, arrancamos o véu que separa céu e inferno, convidamos a vir conversar qualquer que seja, sente-se e apresente-se."
me senti meio estranha lendo aquilo, Link não conseguia segurar o riso, o mouse e o ponteiro se moveram para "hello"
- Quem está ai?
Link perguntou, o mouse se moveu formando a palavra Jess.
- Você é homem ou mulher jess?
Link novamente perguntou, o mouse mostrou "M" como resposta, depois disso segui-se uma série de perguntas idiotas intercaladas por Link e eu, D64 permanecia em um perturbador silencio.
- Está é a ultima pergunta Link, já são 3 da manhã.
Eu disse já entediada de tudo aquilo, finalmente D64 resolveu perguntar algo:
- como você morreu Jess?
o cursor moveu B.R.U.X.A
- Quando você morreu Jess?
o cursor mostrou 1.8.0.4
Eu estava ficando assustada, D64 não parava de fazer perguntas e eu realmente queria sair do jogo mas a pagina não respondia ao comando.
- Que fizeram com você Jess?
B.R.U.X.A
- Bruxa o que Jess?
Desta vez foi Link que perguntou
B.R.U.X.A.R.I.A
- Como fizeram Jess?
D64 perguntou sombriamente
L.E.V.A.R.A.M.M.E.U.S O.L.H.O.S E.M.B.O.R.A E O R.E.S.T.O O .R.E.S.T.O
- O que você quer Jess?
Link perguntou vacilante.
E.U N.A.O Q.U.E.R.O M.A.I.S F.I.C.A.R S.O.Z.I.N.H.A
- LINK!
Eu gritei mas a página havia fechado, eu peguei o celular que nem havíamos desligado
- Link responde!! está me assustando!
Eu chamei mas não houve resposta, só um silencio perturbador, olhei o visor do celular a ligação estava normal, tinha sinal e os segundos contavam.
- Link! isso não tem graça!eu juro que eu vou...
Ouvi um grito agonizante com a voz de Link, entrei em desespero.
- Link! pelo amor de Deus! pare com isso você está...
- Crianças...
- O que?
A voz do outro lado parecia a de Link mas havia a de mais alguém, elas soavam em uníssono.
- Crianças...
- Crianças o que?
- Crianças não devem brincar com coisas mortas.
o Celular fez um barulho estridente e insuportável, parecia um grito muito fino e parou de repente como se aquilo que gritava tivesse arrebentado as cordas vocais.
- Link?
eu sentia o choro na garganta, o celular desligou e eu o deixei cair no tapete do quarto, sem pensar eu abri o bloco de notas no meu computador e comecei a digitar isso, estou ouvindo os passos, ela esta vindo... parece com algo se arrastando, meu coração está saindo pela boca, ela está aqui, eu posso sentir está esperando eu terminar de digitar para finalmente acabar com tudo, eu não consigo parar de tremer, sinto muito, acho que isso é um adeus a todos. só espero que alguém ache este texto, ai pelo menos tudo vai ter valido apena."

Depois disso a policia de diferentes estados encontrou os corpos de um casal de adolescentes mortos em seus quartos, ambos tinham os olhos arrancados e na parede sul de cada quarto estava escrito em sangue "crianças não devem brincar com coisas mortas"

melhores músicas de terror: trilhas sonoras de filmes de terror #2


1. insidious


2. Uma Chamada Perdida


3. extermínio


4. Sexta-Feira 13


5. A orfã


6. O grito


7. Silent Hill


8. O Mestre dos Brinquedos


9. Cemitério Maldito


10. Colheita Maldita

sábado, 23 de junho de 2012

Gifs de terror: entre...

Mirante Belvere em Petrópolis, RJ

Este mirante, foi um antigo restaurante Construído nos anos 50, e abandonado nos anos 70, Fica localizado na serra carioca, e tem o formato parecido com o do museu de arte contemporânea de Niterói.







sexta-feira, 22 de junho de 2012

Os retratos

Havia um caçador, que depois de um longo dia de caça, estava no meio de uma imensa floresta. Estava ficando escuro,  perdido, decidiu andar em apenas uma direção até estar livre daquela incessante e cansativa floresta. Após algum tempo, que pareceram horas, ele se deparou com uma pequena cabana. Percebendo o quão escuro já estava, ele decidiu ver se ele podia passar a noite ali. Ele se aproximou e viu a porta aberta, não havia ninguém dentro. Ele entrou e deitou na única cama que estava ali, decidiu se explicar ao dono pela manhã. Enquanto ele olhava ao seu redor, ele encontrou diversos retratos, todos pintados com um realismo incrível. Sem excessão, eles pareciam estar olhando em direção a ele, com olhares mortos que pareciam cheios de ódio. Olhando pra eles, ele se sentia incrivelmente desconfortável. Fazendo um esforço pra ignorar aquelas faces furiosas, ele se virou em direção a parede e exausto, ele cai num profundo sono. Pela manhã, ele é acordado com um inesperado raio de sol. Olhando ao seu redor, ele percebe que na cabana não haviam retratos, apenas janelas.