quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

7R3 Denakov

Um novo vírus foi criado por Mikhail Denakov e começa a ser testado numa cidade no interior do Brasil. O vírus chamado 7R3 transforma seu hospedeiro num morto-vivo.
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Exatamente 2 horas da manhã, o celular de Loyane toca. Era uma criança pedindo ajuda.
A luz começa a piscar, e aparece um zumbi na porta da casa dela.
O zumbi consegue entrar, mas logo depois chega o vizinho de Loyane e consegue matá-lo. O barulho do tiro atrai mais e mais zumbis. Até que chega a polícia e mata todos eles.
No dia seguinte, levam os corpos pro IML, mas um deles ainda estava vivo. Era Loyane, que fugiu e infectou todos do prédio.
Na semana seguinte, o governo avisa sobre o vírus, falaram pra todos saírem da cidade. Mas o que eles não sabiam é que já era tarde demais, a epidemia se espalhou pelo país inteiro.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A garota dos meus sonhos

Brasília, 18Fev2015.
Hoje fazem 3 anos que eu conheci ela. A garota dos meus sonhos. Me lembro de cada detalhe dela. O cabelo preto e longo, a pele macia e bronzeada. Ela era perfeita.
Cada vez mais eu lembro dela se contorcendo enquanto eu corto as lindas pernas dela. Implorando pra que eu parasse.
Eu lembro dela esquartejada em cima da mesa, parecia uma boneca desmontada.
Cada vez mais eu lembro da voz doce dela me acordando todos os dias.
Mas agora tudo isso acabou, ela é apenas uma boneca agora. Uma linda boneca humana.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Me abrace

Sempre quando você vai dormir, eu fico te observando. Seus olhos se fechando.
Sou apenas um observador. Não quero te causar dor.
Mas se algum dia você me ver, trate de se esconder. Pois seu sangue irei beber.
Me abrace, eu estou do seu lado agora.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Helena Soraieva

Leia o diário de Helena pra entender melhor esse conto.

Logo após a morte de Soraieva, o corpo dela foi levado para uma sala de testes do setor 16, onde ela foi transformada em zumbi e agora trabalha lá até hoje.

Tudo começou quando confundiram Helena com a esposa de um soldado nazista, e prenderam ela num hospício. Onde ela foi torturada quase até a morte.
Um mês antes da morte dela, Helena conheceu Gustav Kratsievskn, que falou sobre a chave dos pesadelos pra ela. Ela ficou cada vez mais trancada na cela lendo o livro. Até o dia em que ela se matou. Sem saber que aquilo tudo era uma experiência.

Gifs de terror #12


O diário de Helena

Esta é uma parte do diário de Helena Soraieva (Елена Сораева), uma russa que foi internada num hospício durante a 2ª guerra mundial.

"4fev1943
Eles acham que eu sou louca, mas eu sei que aquela coisa um dia vai voltar, e me matar como fez com a minha família.

5fev1943
Hoje eu vi corpos de soldados mortos andando pelos corredores, e me olhando. Eu estou muito assustada.

6fev1943
Eu comecei a ter alucinações bizarras e pesadelos piores do que tudo que eu já vi.
Aqueles soldados voltaram. Enquanto eu escrevo isso, eles estão me olhando. Esperando eu dormir, pra cortarem a minha cabeça.

7fev1943
Socorro! agora não consigo dormir por causa da alucinações. Os médicos me levaram para uma sala, e fizeram vários testes na minha pele.

8fev1943
Eu não aguento mais essas vozes cada vez mais altas na minha cabeça. Eu vou me matar, adeus."

Dia 9 de fevereiro Helena foi encontrada morta. Do lado dela havia esse diário, uma faca e o livro: "a chave dos pesadelos".

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Lights

Lucas estava perplexo com a lâmpada em seu quarto. Era noite, ele tentava dormir e estava sozinho em casa, como sempre quis. Afinal, quem nunca quis dormir sozinho em casa Provavelmente a maioria das pessoas.
A lâmpada estava apagada. O interruptor fez barulho. E agora estava acesa. Barulho do interruptor.  E estava apagada. Interruptor. Acesa. E continuava nesse ritmo, há quase meia hora. Como se alguém estivesse brincando com ele, apagando e acendendo a luz. Ele olhava o interruptor que ficava do lado de sua cama se mexendo sozinho, mais apavorado do que nunca. Não conseguia gritar, mas do que adiantaria Não havia ninguém ali para ouvir. Cansado daquilo, saiu do quarto. Dormiria na sala. Não adiantou. Não totalmente. Ele ainda ouvia o barulho do interruptor, e via a luz fraca, de longe. Ligando e desligando. Após alguns minutos, conseguiu dormir
Eram três da manhã quando seu celular despertou. Lucas é daquele tipo de pessoa que coloca o celular para despertar em algum dia, por algum motivo (compromisso, tarefas, etc..), e esquece. Mas não se lembrava de ter colocado para despertar a essa hora nunca, até porque ninguém tinha compromisso essa hora.
A luz agora parara de acender e apagar. Já era hora. Como não acontecia nada agora, ele voltou para seu quarto. Estava tudo normal. Exceto pela janela, que estava aberta. E havia respingos de sangue em baixo dela. Ele não estava mais sozinho em casa. Agora havia mais alguém com ele, provavelmente algum foragido que se feriu enquanto fugia da viatura, e conseguiu entrar na casa dele para se esconder, ou algo assim. Foi oque ele pensou.
Correu pro telefone, na sala de visitas, ligaria para a policia, depois para seus pais. O telefone chamou umas duas vezes, e quando atendeu não era um policial. Após uns 3 minutos de silêncio, oque Lucas ouviu foi o mugido de uma vaca que aparentava sentir uma enorme dor, quase como se estivesse morrendo. Enquanto Lucas ouvia, mesmo olhando para o telefone que ele segurava na frente do rosto, não só a luz de seu quarto, mas de toda a casa ligavam e desligavam, todos os interruptores faziam um barulho, quase uníssono.
Lucas largou o telefone, deixando-o pendurado pelo fio, e olhou para o relógio do seu celular. Ainda três da manhã. O tempo literalmente não passava. Enquanto isso o mugido continuava, até que parou repentinamente e o telefone ficou mudo, e as luzes desligaram. A casa estava tão silenciosa, que Lucas ouvia sua própria respiração, de certa forma um pouco calma, mas sentia que tinha mais alguém ali. Sentia uma presença. Mas uma presença diferente, uma presença um pouco... “vazia”. Como se não fosse alguma coisa viva ali, mas como se fosse algo como uma estátua, encarando-o. Devido ás luzes da rua que entravam por algumas janelas, e deixava a casa um pouco (muito pouco) mais clara, ele podia ver uma silhueta no fundo da sala, á uns 15 metros de distância. Uma sombra. Alta. Mas não grande. Apenas como uma pessoa alta. A figura encarava-o. Então, em outro cômodo da casa, a televisão ligou, chiando, muito alto.
Todas as luzes da casa ligaram. Não havia nada ali encarando Lucas. Por um momento ele pensou que pudesse ter sido apenas uma ilusão de óptica. E um segundo depois todas as luzes se apagaram. E a sombra estava ali novamente, mas dessa vez estava mais perto.
Após 5 minutos olhando a sombra que o encarava, o celular de Lucas tocou, mas a musica que tocou não era a que ele colocou um dia. Oque tocou não foi uma música. Foi barulho. Barulho de passos de uma pessoa grande em uma casa de madeira. Lucas pegou seu celular. Olhou o número. Estava com o número “123”.As luzes se acenderam e a figura sumira. Como seu celular ainda tocava, Lucas tentou atender, mas não conseguiu. Após um tempo ouvindo aqueles passos vindos de seu celular, a chamada foi perdida. E as luzes, apagadas no mesmo instante.
A sombra estava agora quase em cima de Lucas. Para olha-la, Lucas tinha que olhar para cima. Ela parecia muito maior agora. Parecia ter que se curvar um pouco pra frente para encara-lo. Ele ainda não via o rosto.
A figura pareceu curvar a cabeça um pouco pro lado, as luzes se acenderam. Mas dessa vez a criatura continuava ali. Encarando-o. Lucas não sabia oque era. Creio que ninguém saiba. Era uma criatura horrível. Usava uma capa preta, que não tinha mangas para os braços, e cobria todo seu corpo, menos sua cabeça. E no lugar na cabeça, havia o crânio de um boi. Com a mandíbula toda ensanguentada, como se tivesse acabado de comer algum animal (ou alguém). A criatura encarava-o. As crateras no lugar dos olhos davam-no uma sensação vazia. Uma sensação de que Lucas não sentia nem nunca havia sentido nada. Nada além de medo, de desespero. E era só isso que ele sentia agora. As luzes se apagaram.
Dois dias depois, quando seus pais voltaram, não acharam Lucas. Em sua cama havia sangue. E um bilhete com uma letra estranha e vermelha que parecia tremer na folha, que dizia:
“Você trabalhou no abatedouro. Conversou comigo uma vez. Lembra-se do que me matou Claro que se lembra. Todos lembram. Lembra-se do meu nome Não. Porque lembraria Ninguém lembra. Apenas digo, que a partir de agora, você vai se lembrar de mim. Vai se lembrar quando ver mais casos como o de seu filho nos jornais. Casos de desaparecimento. Casos de pessoas sozinhas em casa que nunca mais foram vistas. Primeiro apenas daqueles que me viram e nunca se lembraram quem sou. Depois serão pessoas de todas as idades, gêneros, raças. Todas. Qualquer um. Quanto mais almas eu conseguir, melhor. Oque fiz antes de morrer é conhecido como “pacto”. Fiz apenas por prazer. Todos que me viram me descartaram, e me largaram sozinhos. Agora eu faço oque sempre quis, mas de certa forma não deixo as pessoas exatamente sozinhas. Seu filho queima agora. Queima com todos aqueles que peguei, e vai queimar com todos aqueles que ainda pegarei. E quando você estiver sozinho em casa, você queimara junto dele. Lembre-se de mim como Lights. Quando estiver sozinho em casa e for noite, você irá entender o motivo desse apelido.”
Ao terminar de ler o bilhete, Gregório (pai de Lucas) decidiu que o mostraria a polícia, então deixou o bilhete na cama e foi até o telefone. Quando voltou ao quarto, o bilhete havia sumido, e todo o sangue também. Não tinha nada errado naquele quarto.
Aproximadamente ás 19:00 horas, sua esposa decidiu ir para a casa da mãe, e decidiu que dormiria la, pois queria a companhia de parentes mais “próximos”.
Era agora uma hora da manhã, Gregório estava deitado no sofá da sala, assistindo o jornal, que falava de outra pessoa que desapareceu depois de ter ficado em casa sozinha de noite, a jornalista disse que a pessoa desapareceu em um Sábado (um dia depois de tudo que aconteceu com Lucas). Gregório lembrou-se então da carta que havia esquecido enquanto ainda era tarde, já que tinha mais coisas pra cuidar, como por exemplo a esposa inconsolável chorando desesperada. Lembrou-se do que estava escrito “...E quando você estiver sozinho em casa, você queimara junto dele. Lembre-se de mim como Lights. Quando estiver sozinho em casa e for noite, você irá entender o motivo desse apelido.”
A televisão começou a chiar muito alto. O Chiado parou. As luzes da casa se apagaram.

Enviado por: Nicolas

sábado, 17 de janeiro de 2015

Vai querer carne, senhor?

Era pra ser a viagem perfeita, se o carro não tivesse quebrado em frente àquele maldito cemitério abandonado. Não devíamos ter pego esse atalho.
Tivemos que passar a noite inteira no carro esperando alguém nos ajudar. O frio estava insuportável, e o clima daquele lugar, era muito estranho. 
Quando amanheceu, fui procurar um posto de gasolina, no caminho, eu encontrei uma cabana, e fui pedir ajuda. Não devia ter feito isso. Aquela não era uma cabana normal.
Tinha corpos de várias pessoas penduradas na parede, no teto, e até no chão.
Quando eu tentei sair de lá, entrou uma velha toda desfigurada, com um dos olhos pendurados, e disse "vai querer carne, senhor?"

O jogo dos mortos

Sempre que você estiver andando no escuro, eles irão te ver. Talvez queiram te conhecer.
Não tenha medo, eles só querem brincar. Correndo pela casa, iluminados pelo luar.
Cuidado quando for dormir, eles podem te ferir.
Sua cama é o único lugar onde eles não podem te ver. Eles torcem pra você descer.
Nunca olhe debaixo da cama, este é o lugar onde eles se escondem quando querem brincar. Esperam você sair, pra depois te achar.
Por toda a casa irão te procurar, e quando te acharem, tente não gritar. Pois seus olhos eles irão arrancar.
Se você conseguir se esconder, espere até o amanhecer. Só assim eles irão embora.
Talvez outro dia queiram continuar o jogo, basta você os chamar agora. Se continuar você pode se machucar, talvez eles podem te matar.
Mesmo se você tentar fugir, eles irão te seguir. Nos seus sonhos estarão. Esperando você acordar, pra depois te esquartejar.
Se um dia com os mortos quiser jogar, lembre-se de nunca desistir até o jogo acabar.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Ligação

Era quase meia-noite, quando o telefone toca. Você atende pensando que pode ser alguma emergência. O telefone fica mudo e você desliga.
O telefone toca novamente, desta vez é uma criança chorando. As luzes da sua casa se apagam.
O choro começa a ficar mais alto, até que para.
Você olha pra trás, e vê uma menina banhada em sangue, segurando um ursinho de pelúcia.
Você tenta correr, mas ela corre mais rápido.
Você entra no seu carro, e dirige até uma praça no centro da cidade. A menina começa a se contorcer e correr atrás de você.  Ela quebra o seu pescoço, e você morre no mesmo lugar que tinha matado ela semanas atrás.

O carona

Todos os dias depois do trabalho, Gabriel passava na casa da namorada, e íam juntos pro bar de um amigo deles. No caminho, Gabriel sempre via um velho pedindo carona. Dessa vez, ele parou o carro, e ficou conversando com ele por quase uma hora. O velho contou a história dele, e deu um livro pro Gabriel, era um livro de fotos post mortem, e algumas dessas fotos era do velho.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Nem todos os palhaços são felizes

O relato a seguir foi um sonho. Sonhei a alguns dias. No dia seguinte quando eu contava as pessoas me mandavam escrever ele. Escrevi apenas como ele realmente foi, não coloquei nome nas pessoas que fizeram parte dele, ainda não sei em que irei transformar este sonho, se em um conto maior, ou em uma história mais complexa que explique mais sobre ele. O problema é que o sonho me deu apenas uma pequena base, de uma história que não faço ideia de por onde começar.

  M.L

Nem todos os palhaços são felizes
Elas moravam juntas, duas irmãs e uma delas possuía uma filha, pequena, não devia ter mais que dois meses de vida. Dividiam um apartamento em uma cidade grande, e estavam bem, até certos eventos estranhos começarem a acontecer.
A menina mudava de posição no berço, durante toda a noite enquanto sua mãe dormia, estava em um lado, logo depois em outro, e parecia fazer isso porque se mexia demais dormindo, ou pelo menos foi assim que pensou sua mãe, que decidiu ignorar o fato de que a bebê recém nascida durante a noite estava em lados opostos do berço.
Eventos estranhos passaram a acontecer na casa, portas que fechavam sozinhas, armários que se abriam sozinhos, luzes que se acendiam e se apagavam sem estarem com nenhum problema, fora de casa, pessoas da vizinhança e do bairro morriam de maneira trágica, e isso parecia acontecer sempre que a menina era encontrada deitada de maneira diferente da posição inicial colocada por sua mãe, que estava ficando assustada.
A gota d’água, foi quando durante a noite, a mãe acordou, e do seu lado na cama, estava sua filha, dormindo, como se colocada cuidadosamente ali. O medo fez com que as irmãs mudassem de casa, uma vez, duas vezes, três vezes, nada mudava, era sempre a mesma história, durante a noite a neném estava em diversos locais diferentes da residência. Cama da mãe, cama da tia, sofá, banheiro...
A quarta casa, as irmãs decidiram que seria afastada da cidade grande, iriam para um condomínio distante, na estrada, de poucas casas e poucas famílias. A casa que haviam escolhido era longe das outras, ficava de frente para uma enorme campina, o céu era enorme acima delas, o som dos pássaros, de um pequeno riacho ao norte do lugar, era a paz instaurada ao redor da casa que possuía toda a parede da sala em vidro. O que a tornava mais próxima da natureza a sua frente.
A bebê já tinha quase um ano de idade, e por um breve tempo naquela casa, as coisas tinham melhorado, a menina passava a noite em seu berço, acordava na mesma posição que sua mãe colocara e não em outros cômodos, assim foi por um bom tempo.
Estava na cozinha, em uma bela noite de lua cheia, a mãe fazia o jantar enquanto a filha estava na cadeirinha de bebê, mordiscando alguns biscoitos, a irmã da mulher tinha ido fazer as compras na cidade mais próxima, não deveria demorar. As coisas iam bem, até que a menina começa a chorar, a gritar, a apontar para a sala, para a parede de vidro que ia de uma ponta a outra do cômodo.
A mãe assustada pega a criança e vai até a sala, olha para o vidro, e lá estavam.
Eram muitos deles, mais de trinta, trabalhadores, entre bailarinas, adestradores, mágicos, assistentes, palhaços... Pessoas que só se viam em um circo. Estavam em pé um ao lado do outro, uma expressão séria nos rostos com maquiagens borradas, olhavam fixo para os olhos da mãe e da menina que ainda gritava. Não passaram muitos segundos ali, ainda em fila seguiam em direção a porta da sala, um por um. E devagar, iam se aproximando, antes de entrar, olhavam para a mãe e filha em choque, em seguida passavam pela porta, e então desapareciam. Um por um.

Foi então que eu acordei.

Enviado por Maria Luiza

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Durma bem, minha criança

Durma bem, minha criança.
Amanhã será um longo dia.
Faça silêncio, todos estão dormindo agora.
Sua mãe dormiu na cozinha. O seu pai está na vizinha.

Durma bem, minha criança.
Está quase anoitecendo, as luzes se acendendo.
E o seu sangue escorrendo.

Durma bem, minha criança.
Você fica tão linda dormindo, parece até um anjo sorrindo.
O seu pai finalmente voltou, mas parece que não gostou, de ver a sua amada ensaguentada.
Ele nunca vai saber que ela se matou, por causa de um amor, que ele sempre se desviou.

Durma bem minha criança, não acorde a vizinhança.
Essa dor já vai passar, quando você se calar.
Agora eu vou te levar para um lugar seguro, onde ninguém escutará o seu sussurro.
Se você se comportar, eu levo você de volta pro seu lar, onde seus pais apodrecem, e seus irmãos te entristecem.

Durma bem minha criança, eu sempre estarei nas suas lembranças.