sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Käsja parte 3

Leia a parte 1 e 2, antes de ler essa parte.
Tive certeza que aquilo não era humano quando ele começou a se contorcer e fazer barulhos bizarros com as 5 bocas espalhadas pelo corpo. Ele levantou da cama, e começou a vomitar alguma coisa parecida com cabeças humanas chorando sangue podre. O cheiro era horrível.
Quando eu ia sair do quarto, as paredes desapareceram dando lugar a um labirinto cheio de túneis escuros e úmidos. Aquilo foi horrível.
A criatura começou a me seguir. Não importava por onde eu andasse, ele sempre estava atrás de mim.
Até que eu entrei numa sala onde eu encontrei Käsja, que me disse: "ele nos encontrou. Temos que ficar juntas o tempo todo. A saída fica depois de mais alguns metros.
Saímos de lá, mas o monstro também conseguiu, e matou Käsja. Tentei fugir mas ele acabou arrancando minhas pernas.  
Se alguém encontrar esse diário, significa que eu já morri.
A última coisa que eu queria dizer: Käsja, eu te amo.
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O corpo de Larissa foi encontrado de madrugada por um morador de rua, perto de um prédio abandonado. Abraçada no corpo de Käsja, as duas estavam penduradas numa árvore.

Käsja parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

21fev2013
Era a minha mãe no telefone. Gritando, como sempre fazia quando estava bêbada. Depois de alguns segundos eu escuto um choro vindo da rua. Talvez uma criança perdida procurando os pais.

22fev2013
Na faculdade, Käsja estava um pouco mais triste do que antes. Mais uma vez saímos depois da aula. Fomos num bar. Passamos a noite quase toda lá, e depois fomos andar pela cidade.
Käsja me contou quase chorando, que perdeu quase toda a família num incêndio. E veio pro Brasil pra esquecer aquilo tudo.
Nos abraçamos, e ela começou a alisar o meu cabelo e me beijou dizendo que eu era a garota mais bonita que ela tinha conhecido.

23fev2013
Hoje eu comecei a ter pesadelos lúcidos com momentos da minha vida, nos quais eu não me lembro mais.
Minha mãe veio me visitar. Bêbada como sempre. Eu dei banho nela e reparei alguns cortes profundos na pele dela, levei ela pro hospital logo em seguida.

24fev2013
"mortos não caminham em árvores." Minha mãe repetia isso várias vezes, e sempre quando eu perguntava o que era isso, ela olhava pro chão e saia gritando logo em seguida. Finalmente ela disse o significado disso. Ela contou que quando era criança, gostava de subir em árvores, e numa dessas vezes, ela encontrou um corpo pendurado em um galho, e quando foi descer, o braço do morto agarrou a perna dela, derrubando minha mãe, que bateu a cabeça no chão com muita força, e quase morreu. Quando ela acordou, o cadáver estava em cima dela. Depois disso, nunca mais ela subiu em árvores.

25fev2013
Hoje eu acordei sangrando muito. Meus olhos estavam cobertos de sangue. Aquilo foi horrível.
Tentei andar pela casa, mas a minha visão estava péssima. Estava com uma puta dor de cabeça, então fui pro hospital.
No caminho, tive que parar o carro. A dor estava mais forte do que antes.
Desci do carro, e quando acordei estava na casa da Käsja.
Conversamos por algumas horas, e depois ela me levou pra casa. No caminho fomos conversando sobre o que aconteceu naquela manhã.

26fev2013
Alguém estava na minha cama quando fui dormir. Não dava pra ver quem era, só sei que não era humano. O teto e as paredes estavam pingando sangue. Aquilo foi a pior coisa que eu vi.

Continua...

Käsja

  Esta é uma parte do diário de Larissa Fontes de 19 anos, que foi encontrada morta perto da casa onde ela morava, em Brasília.
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17fev2013
Semana passada na faculdade, chegou uma aluna nova. Ela sentava no fundão e nunca falava nada. Talvez por timidez ou medo de ser rejeitada.
Eu sentava perto dela, então fiz amizade. O nome dela era Käsja (Késsia), uma imigrante europeia da minha idade, e faziam poucas semanas que ela tinha chegado aqui no Brasil.
No começo ela não sabia muita coisa de português, mas eu ensinei pra ela algumas palavras.
Viramos melhores amigas desde então.

18fev2013
Marquei de ir no cinema com a Käsja hoje.
  Quando o filme acabou, fomos passear pela cidade pra ela conhecer um pouco de Brasília. Depois disso eu fui pra casa.

19fev2013
Hoje eu acordei passando mal e não fui pra aula. Passei o dia todo dormindo.
Quase de madrugada o meu celular toca. Quando eu fui atender, era uma música de ninar distorcida e com um chiado enorme. até que escuto alguém do outro lado da linha, chorando.
Era um choro de criança, mas com alguns barulhos metálicos no fundo. Então desliguei pensando ser algum trote.

20fev2013
Na faculdade, eu encontrei Käsja um pouco triste. Perguntei o motivo, então ela me levou pra uma sala vazia no final do corredor e me disse: "Ele me procurou por toda a minha vida, agora ele está aqui, e quer me levar de volta." Quando ela terminou de falar ela me abraçou chorando muito. Eu tentei perguntar quem estava querendo levar ela, e pra onde, mas quando eu terminei de falar, ela me beijou e disse: "temos que fugir daqui antes que ele nos encontre.
Quando ela disse isso, quase desmaio, mas consigo ficar de pé.
Fomos à biblioteca, e lá Käsja me explicou tudo o que estava acontecendo. Ela disse que desde pequena, ela é perseguida por um fantasma que assombra a família dela por várias gerações.
Logo após ela dizer isso, as luzes da biblioteca começam a piscar e algumas estouraram.
Fugimos de lá, e fomos pra minha casa. 3:00 da manhã  o meu celular toca de novo.

Continua...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Você tem medo do escuro? parte 2

Sabe quando você fica com medo de ir no banheiro de Madrugada?
 Então. Eu faço você sentir esse medo, mas apenas pra te proteger, das criaturas que vivem na sua casa enquanto você dorme. 
Sua cama é o lugar mais seguro da sua casa. É o único lugar onde eles não conseguem te ver.
Não tente se comunicar com eles, apenas ignore o fato de que eles te vigiam toda noite enquanto você anda pela casa.

sábado, 8 de agosto de 2015

Eles virão buscar sua alma parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

No dia seguinte será morto, e seu corpo jogado no esgoto. Sua alma vagará sem rumo pela terra por toda a eternidade, sempre procurando por liberdade.

domingo, 2 de agosto de 2015

O conto dos contos parte 2

leia a parte 1 antes de ler essa parte.

Uma semana se passou, e o livro voltou à biblioteca, dando início a uma série de eventos estranhos lá dentro.
Um grupo de crianças ficou preso dentro de uma das várias salas da biblioteca. Ninguém conseguiu achar, e fecharam o lugar deixando as crianças presas lá dentro.
Começa uma tempestade fortíssima que durou quase uma semana.
No segundo dia depois de fechada, a  biblioteca começa a ficar sem energia elétrica, então as crianças queimaram alguns livros pra se aquecer no frio congelante daquela tempestade. Também usaram a fogueira pra assar ratos que eles achavam no chão.
Até o dia em que um homem entra na biblioteca.

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Esse é o prólogo da creepypasta: "a biblioteca".

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A chave dos pesadelos - versão completa

Eu descobri um livro muito antigo no porão da minha casa, era um livro de bruxaria. Eu sempre tive curiosidade em livros assim. ele falava sobre uma "chave" que tornava todos os seus pesadelos reais. 
  Levei o livro para a casa da minha avó, que sabia algumas coisas de bruxaria. 
  Ela mandou eu jogar o livro fora, mas eu não joguei, queria fazer os rituais daquele livro.
 Seis dias depois meus pais viajaram. Era a minha chance de fazer os rituais.
  Tudo estava pronto, quando minha avó chegou e me viu com o livro.
  Ela escondeu ele, mas eu sei onde está. 
  Ontem consegui pegar o livro e comecei os rituais com meus amigos: Bruna, Daniel, Lucas e Sabrina. 
  Bruna ficou com muito medo e não quis participar.
  Sabrina foi a primeira, ficou com medo, mas continuou.
  Eu fui o segundo, e Lucas o último. Já era quase de madrugada, e estava muito frio nesse dia, mas continuamos mesmo assim.
  Roberta chegou logo em seguida, pedindo ajuda, fomos ajudar.  Era a mãe dela morta. E na parede estava escrito em sangue:   
 "VOCÊS SÃO OS PRÓXIMOS". Ficamos como muito medo mas continuamos fazendo o ritual. 
  Agora estou como muito medo. Eles já estão vindo, eu sinto eles aqui.
  Mas agora eu vou com eles. Adeus.
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Diário encontrado junto ao corpo da vítima
15DEZ2006
Nós não devíamos ter feito aquele ritual.
 Lucas está morto. A polícia acha que foi suicídio, mas eu sei que não foi...
16DEZ2006
Kyevskova me assombra todas as noites dizendo que vai me buscar. Sabrina também é assombrada por ele. estamos com muito medo...
17DEZ2006
Ele está vindo atrás de mim. Eu sou o próximo, eu sei.
se você está lendo esse diário, saiba que kyevskova irá atrás de você.
Não olhe para trás, ele está te observando...''
Encontraram o corpo de Daniel junto com o diário dele. Foi culpa minha, por ter feito aquele ritual.
Falei com a minha vó sobre kyevskova, ela pediu para que eu procurasse algum ritual no livro para fechar o portal que tínhamos aberto antes, e que tinha libertado ele. 
Nas últimas páginas do livro, eu consegui encontrar o ritual que eu mais queria fazer: o ritual dos mortos-vivos. Esse ritual trás os mortos de volta à vida. Assim eu poderia ressuscitar meus amigos. Mas algo deu errado no ritual, e sem querer, ressuscitei todos os mortos do cemitério onde meus amigos estavam enterrados.
Saí o mais rápido que eu pude do cemitério. No caminho, encontrei Roberta, que estava indo visitar a mãe dela. Falei sobre a morte dos nossos amigos, e o ritual dos mortos-vivos que eu tinha feito. Fomos para a casa da Sabrina e Bruna, e viajamos para uma cidade fantasma.
Era uma cidade muito estranha, tinha muitos corpos pela rua. Entramos em um sanatório perto de lá. O chão estava muito sujo de sangue. subimos para o segundo andar, onde vimos um quarto aberto. Dentro do quarto tinha um diário, era de uma menina chamada Aleksia Djokslovnsk.
leia abaixo o diário dela:
"15ABR1975
Eles me forçaram a vir para cá. Me acusaram pela morte de Yan Matsievskn. Mas eu não matei ele.
16ABR1975
Hoje conheci Alexie krovnsk, um homem muito estranho... Ele falava sobre um livro chamado "A chave dos pesadelos". 
17ABR1975
Finalmente consegui achar o tal livro que ele tanto falava. Estava na última prateleira da biblioteca. Era um livro de bruxaria, mas eu não sabia nada de bruxaria, mas conhecia quem sabia...
18ABR1975
Hoje eu comecei os rituais do livro com Alexie e Milena, meus únicos amigos aqui nesse inferno.
19ABR1975
Hoje fizemos o segundo ritual do livro. O melhor de todos: o contato com kyevskova.
20ABR1975
Nós não devíamos ter feito aquele ritual. Kyevskova está me perseguindo até nos meus sonhos. Eu não posso dormir mais.
23ABR1975
Fazem 3 dias que eu não durmo. Não aguento mais!
Estou começando a ter alucinações.
24ABR1975
Milena foi encontrada no quarto dela, com o corpo todo rasgado. O médico disse que ela tentou se matar.
25ABR1975
Milena saiu do hospital hoje.
 Fui falar com ela. Ela disse que foi kyevskova quem fez isso com ela, e que ele queria matar todos nós.
26ABR1975
Hoje eu descobri que estava participando de um teste. Este sanatório não era de verdade.
27ABR1975
Kyevskova está vindo me buscar. 
Adeus."
Descobrimos também uma passagem secreta no quarto dela que dava para a cozinha. Lá encontramos vários símbolos estranhos que não conhecíamos. 
 Entrei na cozinha, e vi vários símbolos estranhos. Encontrei uma chave. Tentei abrir a secretaria, mas tinham muitos zumbis lá. Subi para o terceiro andar, a chave era de uma sala de cirurgia onde tinham vários corpos de crianças sem cabeça. Nunca esquecerei disso.
 Encontrei uma carta em cima da mesa, que dizia: "me encontre no quarto 320". Achei que era só uma brincadeira, mas fui mesmo assim. Chegando lá, vi uma chave coberta de sangue podre. Era a chave da biblioteca. Quando virei de costas, vi o meu doppelgänger. Ele quase me matou mas Sabrina conseguiu me salvar. Fomos para a biblioteca, encontramos mais uma carta que dizia: "não olhe para trás, Kyevskova está atrás de você." Pensamos em queimar o livro. Mas não adiantaria. Procuramos um ritual para "matar" Kyevskova, mas não encontramos nada.
 No balcão, encontrei a lista de pacientes do sanatório. Na primeira página estavam: Dnovsie Kratvrovskn, Aleksia Matsinovnski, Mattier Djolski Kovnsk e Yan Matsievskn. Todos eles eram russos. Procurei em toda a biblioteca, alguma coisa a mais sobre eles, mas a única coisa que consegui saber sobre eles, foi que eram um grupo de amigos que estavam perdidos perto do sanatório e foram confundidos com pacientes que tinham fugido na noite passada.
 Na mesa encontrei 5 chaves: a do banheiro, da secretaria, do quarto 731, do quarto 215 e a do refeitório. Na parede do banheiro estava escrito com sangue: "Kyevskova sempre te observa". 
 Encontramos mais uma carta que dizia: "Entre no refeitório". Entrei lá segurando um pedaço de madeira na mão esquerda, e uma lanterna na direita. Vi um fantasma, mas logo depois ele  desapareceu. Encontrei Bruna e Sabrina, e fomos embora do sanatório. 
Decidimos entrar na cidade. Entramos na catedral. 
 Era uma igreja muito bonita, vitrais coloridos e enormes. No interior dela, vimos várias pegadas de sangue ainda fresco. Elas, levavam a um quarto muito escuro, e com um cheiro muito forte de sangue. Encontramos vários livros de bruxaria e satanismo, achei estranho o fato de ter livros assim em uma igreja. 
 Fizemos o quinto ritual da chave dos pesadelos, o contato com Laksievnsk era um ritual bastante estranho. Sabrina e Bruna não quiseram fazer o ritual. 
Saindo da catedral, fomos para o cemitério. Vimos vários túmulos abertos. Alguns deles com ossos. Encontramos um mausoléu aberto, e entramos. Era o mausoléu da Aleksia Djokslovnsk, a menina do diário que encontramos no sanatório. Encontramos também o túmulo de irmãos gêmeos que morreram num acidente de carro no dia do aniversário deles. Depois disso, fomos procurar mais informações sobre o abandono da cidade.
 Descobrimos que teve uma epidemia nessa cidade, e todos morreram. {ZK-5F}
Entramos em um casarão muito antigo. Lá dentro encontramos uma criança de aproximadamente 5 anos, encolhida de baixo da escada, chorando. Perguntei o nome dela, ela respondeu que era Ana.
Ela estava muito fraca. Perguntei onde estava a família dela, ela disse que estavam lá em cima.
Subimos as escadas, e entramos no quarto. A cama estava muito suja de sangue. Do lado da cama, estava o corpo do pai, com uma frase no peito: "Kyevskova está atrás de você". 
No banheiro estava o corpo da mãe dela.
O meu celular tocou, era meu pai avisando que já tinha chegado de viagem. Fiquei muito feliz em saber disso. Voltamos para casa, e levamos Ana. No caminho, perto da entrada da cidade, havia um posto, paramos para abastecer. No posto, encontramos uma trilha de sangue que ia até uma floresta.
Alguma coisa me agarrou pelas costas, e me derrubou. Desmaiei logo em seguida.
Acordei na minha cama com muita dor na cabeça, desci as escadas e encontrei meus pais. Eles estavam muito estranhos, não pareciam meus pais...
Ainda bem que aquilo era só um pesadelo.
Eu estava muito fraco, então Sabrina dirigiu o carro. Fui no banco do carona passando as fotos pro meu notebook.
chegamos na casa da Bruna, e fomos assistir filmes de terror. Fomos no mercado comprar pipoca, e refrigerantes. Na porta do mercado encontramos zumbis. Peguei a minha pistola no porta-malas do carro, e matei eles.
Voltamos para a casa da Bruna e assistimos 3 filmes seguidos, depois fomos jantar perto da cidade.
Na volta paramos na praça, onde encontramos uma senhora de 80 anos, segurando uma vela preta, e olhando para o nada. Ela parou, e olhou diretamente nos meus olhos, e disse: "você é o escolhido". Depois ela foi embora. Fiquei assustado com o que ela disse, e fui procurar sobre isso no livro.
 O livro estava no carro, levamos ele para a minha casa pra terminar o ritual de Kyevskova. 
 No dia seguinte, fui checar o meu E-mail. Recebi um E-mail de um amigo que eu não via a muito tempo. Ele falou sobre um desafio: entrar numa escola abandonada, que ficava perto da minha rua. 
Aceitei o desafio.
Entrei na escola, e vi vários fantasmas gritando. Um deles me chamou a atenção. Ele era muito parecido com o meu amigo, Rafael. 
Fui andando por um corredor muito longo, que dava para a diretoria. Lá dentro eu encontrei um caderno com o nome de todos os alunos da escola. 
Saí da diretoria, e andei até a escada. No segundo andar, tinha uma sala muito grande. Cheia de quadros. Depois entrei no refeitório. Que estava cheio de ratos e baratas por todas as partes. 
Peguei o livro, e fiz o sexto ritual: o controle dos mortos-vivos.
Agora eu podia controlar os zumbis que estavam na cidade. Logo depois, amanheceu. Fui embora. No caminho, estava com muita neblina. Entrei no meu carro, e liguei o aquecedor. Estava muito frio naquele dia. Chegando em casa, fui direto pra cama dormir. Quando acordei, o meu celular tocou. Era o Lucas.
Lucas disse pra encontrar ele na porta do cemitério. Fui com muito medo.
Chegando lá, encontrei ele. Lucas estava muito estranho. Os olhos dele estavam muito fundos e sem cor. Mas nem liguei para isso. Afinal, ele estava morto.
Fui visitar a Ana, e levar ela pro parque de diversões com os meus amigos.
Passamos na casa da Roberta, e fomos. 
Na volta, passamos na lanchonete. 
Fui pra casa e levei a Ana comigo. Chegando lá, os meus pais não estavam em casa. Então aproveitei pra fazer os outros rituais do livro. 
Assisti alguns filmes no computador e toquei um pouco de guitarra depois fui dormir.
 Os meus parentes vieram me visitar, e trouxeram um gato cinza pra mim. Fiquei muito feliz.
  Logo depois fui tomar banho. Quando saí do banheiro, vi o meu gato miando para parede. Achei estranho. Fui dormir. Quando acordei, o meu quarto estava sujo de sangue.
 Horas se passaram, e eu não conseguia me levantar. Meu irmão abriu a porta do meu quarto, e ficou horrorizado com o que ele viu. Uma goteira de sangue no teto. Eu fui com ele no andar de cima ver de quem era aquele sangue.
 Era da minha prima.
 Achamos o corpo dela totalmente desfigurado, com os braços, pernas e olhos arrancados.
Tamires (irmã da minha prima), desmaiou quando viu o corpo da Patrícia (minha prima). Ligamos para a polícia, avisando sobre o corpo.
 Roberta foi para a minha casa, ver o que tinha de errado lá.
 Algumas horas depois, levei o meu gato para a casa da Bruna, pq ela adora gatos.
 Saindo de lá, fui para a pracinha da cidade. Na volta, passei na casa da Sabrina. Fiquei alguns dias com a Ana.
 Depois disso, eu queimei o livro.
 Eu consegui destruir Kyevskova.
Voltei para casa, e encontrei os meus pais mortos no chão da sala.
 Olhei para eles, e chorei muito.
 Comecei a ter alucinações.
 Eu fiquei aliviado em saber que aquilo tudo era um pesadelo.

A experiência parte 2

Leia a parte 1, antes de ler essa parte.

A minha criação agora consegue andar. Depois de várias tentativas também consegue falar. Meus olhos não param de brilhar, ao ver ele feliz, mesmo com toda a dor que teve que passar.
Todos os dias antes de dormir, peço pra ele sempre sorrir. Mesmo com a imensa dor, de nunca poder sentir o amor.
No final disso tudo eu consegui criar mais um conto, e assim descansar neste ponto. Onde finalmente termina essa história, que algum dia ficará na memória.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Arte bizarra

ATENÇÃO! As fotos abaixo são obras de arte bizarra. Algumas pessoas podem ser sensíveis a esse tipo de arte.
Veja por sua conta e risco.









terça-feira, 16 de junho de 2015

Top 10: curtas de terror trash

1. Nâo se mova


2. Slender man


3. I see - eu vejo


4. Contágio


5. Ouija


6. Posso entrar?


7. Depois da meia-noite


8. O coelho assassino



9. O monstro colecionador de olhos


10. Lights out - luzes apagadas

domingo, 14 de junho de 2015

Você tem medo do escuro?

O telefone toca, você atende, mas ninguém responde do outro lado da linha. Passa 3 segundos e você escuta voz que parece ser de uma criança e também um barulho de ferro sendo arrastado pela parede. Alguns segundos depois, você escuta um choro abafado, como se alguém estivesse chorando no banheiro ou no armário. Nessa hora você começa a sentir calafrios e também uma mão gelada no seu ombro. A mão começa a esquentar até quase queimar a sua pele. Nessa hora, você sai correndo pro banheiro pra molhar seu ombro, e quando chega lá, vê uma criança pendurada pelos pés, mas ainda viva.
 Nessa hora, você escuta a porta da sala se abrir lentamente, - entraram na casa - você fala pensa enquanto tenta não fazer barulho fechando a porta do banheiro, quando o corpo pendurado agarra sua perna, e você grita.
 Nessa hora, Alguém bate na porta do banheiro por alguns segundos, mas para logo em seguida, voltando pouco tempo depois.
Nesse momento, começa a escorrer sangue pela fechadura, e a porta abre. Você fecha os olhos e deita em posição fetal por alguns minutos, ate ser arrastado pela casa até o lado de fora, onde naquele momento você consegue fugir.
 Correndo por alguns quilômetros, até achar um carro abandonado no meio da estrada, por sorte com um pouco de gasolina no tanque. 

continua...

O relato de Sjerov Kratvrovskn

Sjerov Kratvrovskn (Sierov Kratvrovskin), era funcionário da usina de Chernobyl quando aconteceu o acidente, mas por sorte ele tinha faltado o trabalho por já saber o que iria acontecer algumas horas depois.
Sjerov conta que na verdade, foi o governo que mandou explodir a usina, mas só conseguiram explodir um reator. Ele conta também que o governo estava planejando por quase um ano como fazer parecer um acidente. Por isso a população foi avisada somente uma semana depois do ocorrido, quando a radiação já tinha se espalhado pela Europa quase inteira.
Ele fugiu pro leste da Rússia, onde ficaria mais seguro com a família, que no começo não entendia a pressa que ele tinha de sair de lá.
Milhares de pessoas foram mortas por causa de um teste do governo pra uma nova arma nuclear disfarçada de usina. Até hoje pessoas morrem por isso.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A floresta atrás do lago

Era exatamente 00:16, quando faltou luz, e ficou muito frio na sua casa. Mesmo você todo coberto, ainda sentia um frio tão grande, que seus ossos começaram a doer e seu sangue congelar.
Enquanto isso, um de seus vizinhos começa a gritar desesperado por causa da filha que tinha acabado de se matar depois de ter visto o fantasma da irmã mais nova que morreu num acidente de carro.
Você começa a escutar sussurros cada vez mais perturbadores e macabros. Tão macabros que você só pensa em se matar.
Depois disso, a janela do seu quarto abre sozinha, ficando mais frio do que já estava. Você tenta fechar, mas é derrubado e jogado na porta do seu quarto, onde uma criança começa a cantar canções de ninar num tom que só de escutar, seus ouvidos sangram. Criando assim, um mar de sangue pela casa.
Quando ela para de cantar, você vai até a cozinha, tenta beber água, mas acaba se afogando quando a criança aparece atrás de você, agora muito mais assustadora, cantando com os olhos sangrando, mais uma canção de ninar.
Quando ela termina, você cai no chão, mas não na sua casa, e sim numa floresta, onde está toda sua família e os seus amigos pendurados em árvores podres, quase caindo. Eles estavam cantando: "Quando tudo isso acabar, nós iremos nos vingar. De tudo e de todos, que nos fizeram de tolos. Somente uma chance você terá, ou por aqui ficará, até o mundo acabar".
Logo depois eles pulam das árvores e te esquartejam. No dia seguinte você será encontrado no meio da floresta atrás do lago.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O músico

Esta noite eu estou consciente do passo que tenho de dar. Durante toda a minha adolescência até o presente momento;  trabalhei exaustivamente para desenvolver um suposto potencial, que não se confirmou: é fato - sou um artista medíocre. Na pré e pós-adolescência muita gente quer ser um grande músico - poucos trabalham buscando aperfeiçoar-se. 
 Foi o que fiz.
 Minha busca me levou a um dos mais talentosos e bem sucedidos mestres do blues  do meu país. Num de nossos diálogos ele me olhou zombeteiramente:
 - Você faria qualquer coisa para ser um músico de sucesso?  
 Respondi que sim. 
 João Nettar caminhou então até sua escrivaninha e rabiscou um endereço num papel.
 Em dois meses consegui levantar a quantia necessária para viajar até Clarcksdale, Mississipi. Escolhi uma noite em que a lua alta lançava sombras sobre as árvores da encruzilhada. Faltavam quinze minutos para a meia noite, quando cheguei no local.  
 Quando os ponteiros se uniram, uma limusine escura parou diante de mim e um desceu um distinto ancião. Parecia um executivo de multinacional; rico, sem dúvida.
 Olhou-me com interesse e comentou:
 - Ah! O garoto do blues...
 A maldade contida naquele olhar provocou um arrepio que percorreu a nuca até os dedos dos pés.
 - Do que você precisa, garoto do blues?
 - Que..que a minha música faça sucesso, senhor.
 - Ótimo, ótimo.. Sabe o preço a pagar?
 Balancei a cabeça afirmativamente.
 Tomou rapidamente minha mão e fez um corte profundo na palma. A seguir me passou uma pena.
 - Molhe.
 Passei a pena na palma da mão e assinei o contrato que me passava.
 Quando voltei para casa, meus pais estavam eufóricos. Um pessoal de uma gravadora havia me ligado. 
   
Enviado por: Magno Domino Machevo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A rua vermelha

Estava quase amanhecendo, quando tudo começou. Crianças eram arrancadas dos seus pais, chorando e gritando cada vez mais alto, pedindo por uma ajuda que não viria, felicidade alí não se via.
Chegaram os caminhões e levaram todos à morte, cada um por sua sorte.
Alguns escapavam mas eram mortos do mesmo jeito, com um simples tiro no peito.
No meio da rua deitaram, e por alí ficaram. Foram todos mortos sem nenhuma razão, como uma punição. Talvez por serem fracos demais pra reagir, ou talvez por tentarem fugir.
De vermelho a rua foi pintada, com o sangue das crianças que um dia  foram amadas. Mas que agora podem descansar, sem as guerras precisar lutar.