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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Seria um zumbi?

No dia 26/05/12, aconteceu um caso muito estranho em Miami. Policiais encontraram um homem sem roupas comendo outro (e não era no sentido malicioso). A policia deu vários tiros no homem, mas ele ainda estava vivo. Ele apenas morreu com um tiro na cabeça. Os policias acham que ele estava sem roupas por efeito de cocaína, pois seu corpo poderia ter ficado quente de mais. Porém, eles não sabem o porquê do homem estar comendo uma pessoa viva e nem por continuar vivo levando os tiros. O homem que foi "comido" foi levado até o hospital e está em coma.

Teoria da conspiração: A igreja católica e a maçonaria

Ao longo de sua história a Igreja Católica condenou e desaconselhou seus fiéis à pertença a associações que se declaravam atéias e contra a religião, ou que poderiam colocar em perigo a fé. Entre essas associações encontra-se a maçonaria. Atualmente, a legislação se rege pelo Código de Direito Canônico promulgado pelo Papa João Paulo II em 25 de janeiro de 1983, que em seu cânon 1374, afirma: “Quem ingressa em uma associação que maquina contra a Igreja deve ser castigado com uma pena justa; quem promove ou dirige essa associação deve ser castigado com entredito”. Esta nova redação, entretanto, apresenta duas novidades em relação ao Código de 1917: a pena não é automática e não é mencionado expressamente a maçonaria como associação que conspire contra a Igreja. Prevendo possíveis confusões, um dia antes de entrar em vigor a nova lei eclesiástica no ano de 1983, foi publicada uma declaração assinada pelo Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Nela se apresenta que o critério da Igreja não sofreu variação em relação às  declarações anteriores, e a nominação expressa da maçonaria foi omitida para assim incluir outras associações. É indicado, juntamente, que os princípios da maçonaria seguem sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem ter aceder à Sagrada Comunhão. Neste sentido, a Igreja condenou sempre a maçonaria. No século XVIII, os Papas o fizeram com muito mais força, e no XIX persistira nisto. No Código de Direito Canônico de 1917 eram excomungados os católicos que fizessem parte da maçonaria, e no de 1983 o cânon da excomunhão desaparece, junto com a menção explícita da maçonaria, o que pôde criar em alguns a falsa opinião de que a Igreja por pouco aprovaria a maçonaria. É dificil encontrar um tema – explica Federico R. Aznar Gil, em seu ensaio La pertenencia de los católicos a las agrupaciones masónicas según la legislación canónica actual (1995) – sobre o qual as autoridades da Igreja Católica tenham se pronunciado tão reiteradamente com no caso da maçonaria: desde 1738 a 1980 conservam-se não menos de 371 documentos, aos quais deve-se acrescentar abundantes intervenções dos dicastérios da Cúria romana e, a partir sobretudo do Concílio Vaticano II, as não menos numerosas declarações das Conferencias Episcopais e dos bispos de todo o mundo. Tudo isto está indicando que nos encontramos frente a uma questão vivamente debatida, fortemente sentida e cuja discussão não pode se considerar fechadas. Quase desde a sua aparição, a maçonaria gerou preocupações na Igreja. Clemente XII, “In eminenti”, havia condenado a maçonaria. Mais tarde, Leão XIII, em sua encíclica “Humanum genus”, de 20 de abril de 1884, a qualificava de organização secreta, inimigo astuto e calculista, negadora dos princípios fundamentais da doutrina da Igreja. No cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917 estabelecia-se que “aqueles que dão seu nome à seita maçônica, ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra as potestades civis legítimas, incorrem ipso facto em excomunhão simplesmente reservada à Sede Apostólica”.O delito – segundo Federico R. Aznar Gil – consistia em primeiro lugar em dar o nome ou inscrever-se em determinadas associações. (…) Em segundo lugar, a inscrição devia se realizar em alguma associação que maquinasse contra a Igreja: se entendia por maquinar “aquela sociedade que, em seu próprio fim, exerce uma atividade rebelde e subversiva ou as favorecesse, quer pela própria ação dos membros, quer pela propagação da doutrina subversiva; que de forma oral ou por escrito, atua para destruir a Igreja, isto é, sua doutrina, autoridades em quanto tais, direitos, ou a legítima potestade civil”. (…) Em terceiro lugar, as sociedades penalizadas eram a maçonaria e outras do mesmo gênero, com o qual o Código de Direito Canônico estabelecia uma clara distinção: enquanto o ingresso na maçonaria era castigado automaticamente com a pena de excomunhão, a pertença a outras associações tinha que ser explicitamente declarada como delitiva pela autoridade eclesiática em cada caso. Os motivos que argumentava a Igreja católica para sua condenação à maçonaria eram fundamentalmente: o caráter secreto da organização, o juramento que garantia esse caráter oculto de suas atividades e os pertubadores complôs que a maçonaria empreendia contra a Igreja e os legítimos poderes civis. A pena estabelecia diretamente a excomunhão, estabelecendo-se também uma pena especial para os clérigos e os religiosos no cânon 2336 Também recordavam as condições estabelecidas para proceder à absolvição desta excomunhão, que consistiam no afastamento e a separação da maçonaria, reparação do escândalo do melhor modo possível, e cumprimento da penitência imposta. As conseqüências da excomunhão incluiam, por exemplo, a privação de sepultura eclesiática e de qualquer missa exequial, de ser padrinho de batismo, de confirmação, de não ser admitidos no noviciado, e o conselho – no caso das mulheres – de não contrair matrimônio com maçons, assim como a proibição ao pároco de assistir núpcias sem consultar o Ordinário. A partir da celebração do Concílio Vaticano II, um incipiente diálogo entre maçons e católicos fez com que a situação começasse a mudar. Alguns Episcopados (França, Países Escandinavos, Inglaterra, Brasil ou Estados Unidos) começaram a revisar a atitude frente a maçonaria; por um lado revendo na história os motivos que levaram a Igreja a adotar essa atitude condenadora, tais como sua moral racionalista maçônica, o sincretismo, as medidas anticlericais promovidas e defendidas pelos maçons; e por outro lado, foi questionado que se pudesse entender a maçonaria como um bloco único, sem levar em conta a cisão entre a maçonaria regular, ortodoxa e tradicional, religiosa e aparentemente apolítica, e a segunda, a irregular, irreligiosa, política, heterodoxa. Estes motivos e as mais ou menos constantes petições chegadas de várias partes do mundo a Roma, diálogos e debates, fizeram com que, entre 1974 e 1983, a Congregação para a Doutrina da Fé retomasse os estudos sobre a maçonaria e publicasse três documentos que supuseram uma nova interpretação do cânon 2335. Neste ambiente de mudanças, não é de se estranhar que o cardeal J. Krol, arcebispo de Filadélfia, perguntasse à Congregação para a Doutrina da Fé se a excomunhão para os católicos que se afiliavam à maçonaria seguia estando em vigor. A resposta a sua pergunta foi dada por seu Prefeito, em uma carta de 19 de julho de 1974. Nela é explicado que, durante um amplo exame da situação, tinha-se dado uma grande divergência nas opiniões, segundo os países. A Sede Apostólica acreditava oporutno, conseqüentemente, elaborar uma modificação da legislação vigente até que se promulgasse o novo Código de Direito Canônico. Advertia-se, entretanto, na carta, que existiam casos particulares, mas que continuava a mesma pena para aqueles católicos que dessem seu nome a associações que realmente maquinassem contra a Igreja. Enquanto que para os clérigos, religiosos e membros de institutos seculares a proibição seguia sendo expressa para a sua afiliação em qualquer associação maçônica. A novidade nesta carta residia na admissão, por parte da Igreja católica, de que poderiam existir associações maçônicas que não conspirassem em nenhum sentido contra a Igreja nem contra a fé de seus membros. As dúvidas não tardaram em surgir: qual era o critério para verificar se uma associação maçônica conspirava ou não contra a Igreja?; e que sentido e extensão devia se dar a expressão conspirar contra a Igreja? O clima generalizado de aproximação entre as teses de alguns católicos e maçons foi quebrado pela declaração de 28 de abril de 1980 Conferência Episcopal Alemã sobre a pertença dos católicos à maçonaria. Como aponta Federico R. Aznar Gil, a declaração explicava que, durante os anos de 1974 e 1980, foram se mantendo numerosos colóquios oficiais entre católicos e maçons; que por parte católica tinham sido examinados os rituais maçônicos dos três primeiros graus; e que os bispos católicos tinham chegado à conclusão de que havia oposições fundamentais e insuperáveis entre ambas as partes: “A maçonaria – diziam os bispos alemães – não mudou em sua essência. A pertença à mesmas questiona os fundamentos da existência cristã. (…) As principais razões alegadas para isso foram as seguintes: a cosmologia ou visão de mundo dos maçons não é unitária, mas relativa, subjetiva, e não pode se armonizar com a fé cristã; o conceito de verdade é, também, relativista, negando a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade, o que não é compatível com o conceito católico; Também o conceito de religião é relativista (…) e não coincide com a convicção fundamental do cristão, o conceito de Deus simbolizado através do “Grande Arquiteto do Universo” é de tipo deístico e não há nenhum conhecimento objetivo de Deus no sentido do conceito pessoal de Deus do teísmo, e está impregnado de relativismo, o qual mina os fundamentos da concepção de Deus dos católicos (…). Em 17 de fevereiro de 1981, a Congregação para a Doutrina da Fé publicava uma declaração que afirmava de novo a ex-comunhão para os caltólicos que dessem seu nome à seita maçônica e a outras associações do mesmo gênero, com o qual a atitude da Igreja permanece invariável, e invariável permanece ainda em nossos dias. No Brasil Por volta de 1390, conforme registrado no Manuscriptus Regius, o relacionamento entre a Igreja Católica e a Maçonaria era bom. Naquela época, a Maçonaria operativa prestava serviços a Igreja, construindo catedrais. O chefe de cantaria normalmente era um clérigo, que orientava os obreiros, inclusive nos assuntos religiosos. No que se refere ao Brasil, no final do século XIX, os padres defendiam abertamente idéias liberais, identificando-se com os maçons da época. Em conseqüência, muitos deles foram admitidos na maçonaria, alguns com o consentimento e outros contando apenas com a tolerância de seus Bispos. “A paz termina quando, numa homenagem prestada pelas Lojas maçônicas do Rio de Janeiro ao seu grão-mestre, Visconde do Rio Branco, registra-se um incidente de maior monta. O padre Almeida Martins, que também é maçom, se apresenta na cerimônia em seus trajes de sacerdote e faz um discurso de saudação, representando a Loja do Grande Oriente do Lavradio, recebendo, por isso, uma punição do bispo diocesano, D. Pedro Maria de Lacerda. Reincidente em sua atuação, é, então, suspenso das ordens sacras. Começa aqui uma guerra surda em que os maçons passam a hostilizar a Igreja, enquanto esta, por seus bispos, age duro contra os religiosos renitentes na prática da maçonaria. Ocorre, então, um incidente mais grave. O bispo de Olinda, D. Vital Maria Gonçalves de Oliveira, jovem de vinte e poucos anos, resolveu aplicar, na área sob sua jurisdição, as recomendações da Encíclica de 1864, do papa Pio IX, proibindo o clero de participar de cerimônias patrocinadas por maçons. O bispo chama particularmente cada um dos sacerdotes envolvidos e ordena-lhes que se dediquem tão somente à vida religiosa, afastando-se de atividades estranhas aos conventos. Encontrando oposição, D. Vital acabou por suspender as irmandades recalcitrantes, impedindo-as de receber novos membros, de participar de ofícios religiosos e até de vestir os seus hábitos. Algumas dessas irmandades recorrem ao Governo e D. Vital, por sua parte, recorre ao Papa que lhe dá poderes para agir com rigor contra os rebelados. Está formado o embrulho, provocado pela espúria união entre o Estado e a Igreja. O acordo entre o Governo e o Vaticano determinava que todas as bulas papais, para serem cumpridas no país, deveriam primeiro receber o execute-se do Governo brasileiro o que não acontecera com a Encíclica cujas recomendações o bispo insistia em aplicar. A crise agrava-se mais ainda quando o bispo do Pará, D. Antônio Macedo Costa, faz um protesto formal contra a maçonaria e se solidariza com D. Vital. Foi a conta. O Governo apresenta ação criminal contra os dois religiosos, perante o Supremo Tribunal de Justiça, por desrespeito aos poderes do Império. Presos, os dois bispos são levados ao Rio de Janeiro, julgados e condenados a dois anos de prisão com trabalhos forçados, sendo instaurados processos também contra outros padres que lhes deram apoio. Isto ocorreu em 1º de julho de 1873 e só ao final da pena é que os dois bispos foram anistiados, por decreto do Gabinete presidido pelo Duque de Caxias. Mas o desastre já acontecera e seus efeitos são irremediáveis. Já no início do século XVIII, a maçonaria trabalhava no sentido de separar a igreja do estado; instituir o casamento civil; introduzir o sistema republicano de governo; instituir a liberdade religiosa, etc. As encíclicas papais que atacaram a Maçonaria explicitam estas questões: O Papa Leão XII disse em sua encíclica de 13/03/1825, “as obras sobre religião e sobre a república que seus membros ousam dar a luz à publicidade…” A semente da república estava sendo lançada; os líderes religiosos da época começaram a se preocupar com a possibilidade de perder o poder temporal. O Papa Leão XIII em sua encíclica de 20/04/1884 disse: “os maçons defendem a idéia de que os chefes do governo têm poder sobre o vínculo conjugal. Na educação dos filhos não há nada a lhes prescrever em matéria de religião. A cada um deles compete, quando estiver em idade, escolher a religião que lhe aprouver. Já em muitos países, mesmos os católicos, está estabelecido que fora do casamento civil não há união legítima”. Nesta encíclica, o papa protestava veementemente contra a maçonaria, por estar defendendo a liberdade de religião e a instituição do casamento civil. Isto poderia ser traduzido em perda de influência da igreja sobre os féis. Leão XIII também disse nesta encíclica que: “segundo os maçons, todo poder está no povo livre; os que exercem o poder só são detentores pelo mandato ou pela concessão do povo”. A mesma encíclica afirmava que o poder pertencia a DEUS, o qual transferiu à igreja a responsabilidade de governar, ou de indicar alguém que fosse capaz de fazê-lo. Esta questão é hoje traduzida pelo abuso da televisão que redundou na liberdade sexual, na degeneração da família, no poder atribuído ao dinheiro, etc. O Cristianismo estava em pleno progresso. Povos e mais povos eram catequizados pelos Soldados de Cristo – isto é, Bispo de grandes capacidades de catequeses. E a Igreja ao receber Reis e a Nobreza, em suas fileiras, passou a contar, também, com uma ajuda financeira muito grande de seus novos Fiéis. E com dinheiro se faz muitas coisas. Então aqueles feios amontoados de madeira sujeito ao fogo e aos raios e outros fenômenos da natureza, começavam a dar lugar às Grandes Catedrais de Pedras, como mostramos logo no início deste trabalho. Entre os anos de 1100 e 1300, milhares de Igrejas, Catedrais, Mosteiros, conventos, etc, foram erguidos na Europa. E para dar conta de tanto Trabalho, uma leva de homens foi se especializando na arte de Construir. Uma Arte Antiga, mas pouco divulgada. E essa leva de Profissionais de Pedra, precisava se organizar. Precisavam de um Estatuto. Precisavam de um espaço só seu. Foi então que Doze Freemasons (Pedreiro especializados em trabalhar na Pedra Franca), liderados por Henry Yevele, é bom guardar bem esse nome – Henry Yevele, nasceu em 1320 e morreu no ano de 1400 – foram até à Prefeitura de Londres, levando um esboço de um Estatuto do Trabalhador da Pedra e, numa audiência com o Alderman (Prefeito) e os Edis, apresentaram seu esboço de Estatuto, onde previa, além da Obediência às autoridades locais, também previa uma fidelidade (quase canina), ao Rei e à Religião Vigente, e, ainda, um pedido para que suas reuniões fossem fechadas, sem a presença de pessoas que não estivessem ligadas a ela. Esses 12 homens saíram daqui, do local onde está Igreja, Antiga Guilda – desta Guildhall, no dia 2 de fevereiro de 1356. É bom repetir – dois de fevereiro de 1356. Aqui está o Berço, o Dia, o Mês e o Ano do Nascimento da Maçonaria Documentada. Enquanto não apresentarem outro Documento, confiável, mais antigo. Este Documento que se encontra ainda hoje, na Biblioteca da Prefeitura de Londres, levará a glória e terá o privilégio de ser o Documento Maçônico mais Antigo. Mas para que não surja ou permaneça nenhuma dúvida, segundo o pesquisador da Quatuor Coronati, o Irmão G. H. T. French “O Primeiro Código ou Regulamento dos Maçons da Inglaterra, é datada de 2 de fevereiro de 1356, quando, como resultado da disputa entre Carvoeiros e Maçons, Pintores, Doze Mestres de uma Obra, representando aquele ramo da Arte de Construir, foram até ao Prefeito e Edis de Londres, na sede da Prefeitura e eles obtiveram uma Autorização Oficial, para que fizessem um Código e um Regulamento Interno, para a Instalação de uma Sociedade e, acabar, de vez, com a disputa e, também, para que de uma forma geral, ajudasse nos Trabalhos. O Preâmbulo do Código, confirma que aqueles homens, foram lá, realmente juntos; porque o seu Ofício, até então, não havia sido regulamentado, de nenhuma forma pelo Governo do Povo, como já acontecia com outras Profissões.” Essa Sociedade dos Maçons (The Fellowship os Masons), durou, ou prevaleceu sozinha durante 20 anos – até 1376, quando foi fundada a Companhia dos Maçons de Londres.Incidentemente, a primeira Regra desse Regulamento, regido naquela ocasião, como objetivo, do “Delimitação em Disputa”, quando estabelecida “que, muitos homens da profissão, podiam trabalhar em qualquer serviço relacionado com a sua profissão, desde que ele fosse perfeitamente hábil e conhecesse muito bem a profissão.” Daí por diante, eles passaram a trabalhar segundo esse Código. E muitos outros foram surgindo, formando o que chamamos de Old Charges, ou Constituições Góticas.

terça-feira, 29 de maio de 2012

músicas de terror instrumental


                              


                                
                             
                                


                               


                               

domingo, 27 de maio de 2012

A santa morte

Santa Muerte é uma figura sagrada venerada no México, provavelmente um sincretismo entre crenças católicas e mesoamericanas.A cultura mexicana mantém desde a era pré-colombiana uma certa reverência em relação à morte, manifestada em celebrações sincréticas como o Dia dos Mortos.Entre os elementos católicos da celebração está o uso de esqueletos para lembrar as pessoas de sua mortalidade. É uma figura mexicana de veneração que combina elementos do catolicismo com o culto pré-hispânico aos mortos que, segundo diversos pesquisadores, é decorrente dos povos indígenas que adoravam um esqueleto ao qual chamavam Santa Morte em um povoado do centro do país; há testemunhos de que este culto permaneceu oculto nos últimos dois séculos. A Santa Muerte geralmente aparece como uma figura esquelética, vestida com um longo manto e carregando um ou mais objetos, normalmente uma gadanha e um globo. O manto costuma ser branco, mas representações da figura variam significantemente de pessoa a pessoa de acordo com o pedido do devoto ou do ritual a ser apresentado. Como o culto a Santa Muerte era clandestino até recentemente, a maioria das preces e outros rituais eram feitos de forma privada, em casa. Entretanto, nos últimos dez anos, a veneração tornou-se mais pública, especialmente na Cidade do México. O culto é condenado pela Igreja Católica no país, mas está firmemente entranhado nas tradições das classes baixas e marginalizadas do México. O número de fiéis da Santa Muerte cresceu nos últimos vinte anos, chegando a aproximadamente dois milhões de seguidores, além de atravessar fronteiras, alcançando as comunidades mexicanas dos Estados Unidos. De forma similar a outras culturas pelo mundo, deidades pré-cristãs no México são algumas vezes sincretizadas como santos. Por outro lado, na Espanha a expressão santa muerte pode ser simplesmente interpretada como "a sagrada morte". Desta forma, Santa Muerte pode ser simplesmente uma representação da reinterpretação folclórico-religiosa da prática da Igreja Católica Romana de orar para receber um morto em estado de graça. Santa Muerte é também adorada pela Iglesia Católica Tradicionalista Mexicana-Estadounidense, uma igreja sem relação com a Igreja Católica Romana. Santa Muerte é geralmente vestida como o anjo da morte, carregando uma gadanha e uma balança (que pode ser reminiscente de São Miguel. Ela também pode estar vestida com um manto vermelho e uma coroa dourada; nesta forma, a veem como uma variação da Virgem Maria. Neste último mês oito dos membros da seita foram acusados de sacrificar seus próprios parentes (duas crianças de 10 anos e uma mulher de 44) como oferenda a Niña Blanca, nome popular da santa, para receber dinheiro, saúde e proteção. As vítimas são degoladas sob o argumento de que a Santa Morte preferia assim, e desta maneira indicaria o local onde existia dinheiro para roubar, o que seria parte da recompensa. Em 24 de março de 2009, autoridades mexicanas destruíram 30 capelas dedicadas a Santa Muerte nas cidades de Nuevo Laredo e Tijuana em resposta às suas fortes associações com traficantes de drogas e a pedido de moradores locais. José Manuel Valenzuela Arce, um pesquisador do Colegio de la Frontera Norte, fez um comentário sobre a ação: "a destruição dessas capelas não vai diminuir em nada o crime... alguém que está indo cometer um crime poderia ir tanto a uma capela de Santa Muerte quanto a uma Igreja Católica, ou simplesmente não ir a lugar nenhum".

                               Assassinatos em ritual à Santa Morte
O ministério público mexicano está a investigar uma família alegadamente membro de um culto pelo sacrifício de dois meninos de 10 anos e uma mulher de 55 à 'Santa Muerte', ou 'Santa Morte'. Trata-se de uma figura adorada sobretudo por marginais mas cuja popularidade está a crescer no México e entre hispânicos nos Estados Unidos.Os assassínios chocaram a cidade mineira de Nacozari, no topo da Sierra Madre, e podem ser os primeiros sacrifícios rituais ligados à santa popular condenada pela Igreja Católica Romana. As autoridades dizem que as gargantas e os pulsos das vítimas foram cortados com facas e machados e o seu sangue espalhado num altar a Santa Muerte. Os corpos foram enterrados perto das barracas onde os alegados membros deste culto residem, nos arredores da pequena cidade próxima da fronteira com os Estados Unidos. A família era conhecida na zona como muito pobre, recebendo do Governo e da igreja local ajudas como alimentos, roupa usada e animais de quinta. Os homens eram conhecidos como apanhadores de lixo e algumas das mulheres eram suspeitas de prostituição. "Não sabíamos que eles faziam parte de um culto a Santa Muerte. Isto foi uma coisa trágica para todos nós", disse Jorge Sanchez Castillo, de 54 anos, o proprietário de um hotel, que tem um campo de milho ao lado da casa da mulher que se crê seja a líder do grupo. Nacozari tem sido poupada à violência dos cartéis de droga que lutam pela manutenção de passagens lucrativas ao longo da fronteira do México com os Estados Unidos, disse o chefe da polícia, José Miguel Espinoza. "Era uma cidade pacífica. Nunca tínhamos visto tal violência", comentou. 

 



sábado, 26 de maio de 2012

Feitiço voodoo: zumbi

De toda crença voodoo, o zumbi é um dos feitiços mais temidos. Mais ainda do que a dos bonecos voodoo. 
A pessoa que vai fazer o feitiço tem que ir ao cemitério, à meia-noite, e ali dar ofertas especiais às divindades. Dali, ele deve tomar um punhado de terra para cada pessoa que deseja matar (esta é considerada uma magia negra para a morte). Após pegar a terra, o praticante deve espalhá-la pelos lugares em que suas vítimas costumam passar. Depois, retire algumas pedras de um túmulo, que irão servir como instrumentos para realizar o designo maligno. Quando o praticante joga a pedra na porta da casa da pessoa para qual a magia foi direcionada, a vítima começa a adoecer e a emagrecer, chegando à morte em um curto espaço de tempo. Tenha certeza que a oferenda seja boa... Outras crenças voodoo diz que uma pessoa morta pode ser revivida por um sacerdote ou feiticeiro. Os zumbis ficam sob domínio de quem realizou o procedimento de reanimação. Existe também dentro da tradição ocidental africana do Vodu o "astral zumbi", que é uma parte da alma humana, que é capturada por um sacerdote e usada para aumentar o poder do dele. A verdade por traz dos zumbis é um veneno extraído do baiacu (Peixe produz neurotoxinas que levam a vítima a uma morte rápida) O veneno é trabalhado pelo sacerdote, que faz ele não ser fatal. É dado também drogas para pessoa, para que depois ela obedeça e tenha seus sentidos diminuído a um ponto que tudo pareça um sonho. A pessoa envenenada é enterrada ,e mais tarde o sacerdote voltara para o "Cadáver" que já estará sob efeito das drogas, e assim o zumbi sera obrigado a obedecer suas vontades. Acredito que isso seja feito para que o sacerdote ganhe um titulo superior entre os outros. (Mais ou menos como os políticos fazem, mentido e fazendo promessas)

Rússia 2045


Um grupo chamado Rússia 2045 quer vencer a morte. A idéia é fazer uma transferência cerebral, ou "apenas" transferir a consciência para um Avatar e assim viver para sempre, mesmo depois que seu corpo morra. O "Avatar" é apenas um novo nome que eles estão dando para robôs, e a idéia não é novidade, só está começando a virar realidade vindo da ficção científica. O projeto do grupo já está todo planejado com datas para acontecer: Segundo os cientistas participantes, robôs parecidos com humanos serão tão populares como carros em 2015. Em 2020, eles poderão ser controlados remotamente através de vibrações cerebrais e, cinco anos depois, serão capazes de receber a consciência de seus donos após sua morte. Em 2035, eles irão ter personalidade. E, em 2045, essas cópias poderão ser enviadas para o espaço e a raça humana terá se tornado imortal. O grupo já apresentou o avatar do fundador Dmitry Itskov, vejam no vídeo:



                

Creepypasta: os sete pecados de Bob Esponja

Sem sombras de dúvidas, o desenho infantil Bob Esponja Calça Quadrada (SpongeBobSquarePants no original) é um dos mais criativos e polêmicos no âmbito das crepypastas
Não bastasse os clássicos: O Suicídio do Lula Molusco e Patrick’s Leg, existe um boato que rola por aí de que os 7 principais personagens da animação foram inspirados no 7 pecados capitais! Finalmente acho que eu descobri qual personagem é cada um: 
1. Preguiça [Patrick] – Patrick é o pecado da preguiça, ou falta de vontade para agir. Obviamente este é o Patrick. Ele vive debaixo de uma pedra o tempo todo e realmente não faz nada. Na verdade, no episódio “O Grande Fracassado Cor de Rosa (2º Temporada)”, ele ganhou um prêmio por não fazer absolutamente nada durante mais tempo.
2. Ira [Lula Molusco] – A ira se envolve em sentimentos de ódio e raiva. Lula Molusco odeia a sua vida, odeia principalmente o Bob Esponja, e é basicamente zangado com tudo o tempo todo.
3. Avareza [Sr. Sirigueijo] – Obviamente, o Sr. Siriguejo é ganancioso e desejoso por dinheiro. Como ele não poderia representar a Avareza? Ele até cantou sobre o poder da cobiça em “ À Venda (4º temporada)”.
4. Inveja [Plankton] – Plankton tem inveja do Sr. Siriguejo, porque o Siri Cascudo é um sucesso enquanto o Balde de Lixo é o contário. Sua inveja faz ele tentar roubar a fórmula secreta do Siri Cascudo toda vez.
5. Gula [Gary] – Você já percebeu a piada recorrente no desenho, onde eles dizem “Não se esqueça de alimentar o Gary” ou que o Bob diz: “Eu tenho que ir dar comida pro Gary”. Gary até mesmo fugiu de casa, naquele episódio em que o Bob Esponja se esqueceu de alimentá-lo. A gula normalmente se refere ao excesso de comida, então eu suponho que este se encaixe muito bem nele.
6. Soberba [Sandy] – Sandy tem um excesso de orgulho em quem ela é e de onde ela vem. Ela se orgulha do fato de que veio do Texas, e gosta de ter certeza com que todo mundo saiba disso. Ela também se orgulha muito do fato de ser um mamífero e uma criatura da terra, como foi mostrado no episódio “Pressão (2º temporada)”, onde ela tenta provar que criaturas terrestres são melhores do que as criaturas marinhas.
7. Luxúria [Bob Esponja] – Ok, eu sei o que você está pensando. Parece um pouco estranho e curioso no começo, mas eu pensei muito para chegar a essa conclusão, e não foi a toa. Luxuria, em uma definição mais correta, significa “amor excessivo dos outros”. Isso se encaixa melhor no Bob Esponja. Ele mostra seu amor excessivo pelos outros com suas formas exageradas de fazer o bem e ajudar as pessoas. Se alguma coisa é realmente verdade sobre o Bob Esponja, é que ele ama todos ao seu redor, mesmo que eles não exatamente retornem todo o seu amor.
Então foi isso que deduzi. Eu não sei o que ninguém pensa sobre isso. Ah, a propósito, tente não analisar demais os desenhos, especialmente Bob Esponja. Eu realmente acho que as pessoas que trabalham no desenho tentam ser inconsistentes de propósito… Apenas para serem engraçados.

O assassino do zodíaco

Quantas pessoas ele matou? Onde vivia e quem era esse assassino? Porque ele mandava cartas à polícia e aos jornais falando de seus crimes passados e futuros? O que significam os códigos contidos nessas cartas? Essas são apenas algumas de tantas perguntas que até hoje não possuem resposta nesse caso, o que torna o Assassino do Zodíaco uma lenda, pois conseguiu realizar o crime perfeito. Era 1966, Cheri Jo Bates uma bela estudante saiu de casa com seu carro para a aula como em outro dia qualquer, mal sabia ela que aquelas horas seriam as últimas de sua vida, pois quando ia em direção ao local em que estudava, era seguida por um homem em seu carro, que apenas esperava uma oportunidade para concretizar seu macabro desejo. Cheri passou a tarde e a noite estudando, quando saiu já estava escuro e fazia frio, rapidamente ela caminhou até seu carro pelo estacionamento vazio aquela hora, assim que entrou no veículo a partida foi dada porém o ele não pegou, mais algumas vezes ela tentou, mas nada acontecia. Como se pudesse resolver o problema Cheri saiu do veículo e abriu o capo, mas o que poderia fazer se não entendia nada de mecânica? Para sua sorte naquele momento um homem estava passando e parou, perguntando se precisava de ajuda, sem pensar duas vezes ela aceitou. O desconhecido deu uma olhada demorada como se procurasse um defeito, mas ele sabia exatamente o que estava acontecendo de errado, afinal fora ele mesmo que havia causado tal problema mais cedo, quando a garota ainda estava estudando. Depois de alguns segundos ele pediu a mulher para se aproximar e olhar algo dentro de uma peça. Quando Cheri se debruçou por sobre o capo, o homem tirou uma faca de seu bolso e agarrou a mulher por trás, antes que pudesse reagir ou mesmo gritar, a lâmina entrou profundamente em seu pescoço e cortou de fora a fora, apenas um pouco mais de força teria decapitado a mulher, mas o assassino estava com pressa e fugiu, deixando a mulher morrer com o sangue se espalhando pelo concreto gelado. Apenas um mês depois do terrível assassinato de Cheri, a polícia local recebeu uma misteriosa carta, que supostamente vinha do assassino. Ela fala sobre o desejo incontrolável que ele tinha de matar: "Eu passo a noite em claro, pensando quem eu matarei na próxima vez". Ele também citava possíveis vitimas: "Quem sabe a próxima seja aquela bela loira, que todos os dias as sete da noite passa por um rua escura". O assassino era tão arrogante que ameaçava e desafiava a todos: "Não compliquem as coisas, deixem suas filhas e mulheres dentro de casa a noite". Depois disso outras cartas foram mandadas, até mesmo uma para o pai de Cheri, contudo a polícia jamais teve certeza de que o Assassino do Zodíaco foi realmente quem cometeu o assassinato, por isso o próximo crime é o que inicia oficialmente as mortes orquestradas por esse homem. O ano era 68, o mês era dezembro. David Arthur Faraday e Betty Lou Jéssica eram doisadolescentes que há pouco tempo paqueravam e decidiram terem seu primeiro encontro, como era de costume na época ele a levou para comer e ver um filme, depois os dois foram até um lugar mais calmo, onde estacionaram, querendo dar uns bons amassos por ali mesmo.Os dois reclinaram os bancos e quando menos esperavam um homem debateu na janela e gritou para que os dois saíssem de dentro. David simplesmente negou, nesse momento o assassino puxou uma arma e antes que alguém pudesse fazer algo um tiro acertou a cabeça do menino, entrando na sua orelha. Apavorada Betty tentou fugir, mas levou cinco tiros nas costas e morreu a menos de dez metros do carro. Ninguém viu o homem, seu carro ou qualquer coisa que pudesse dar uma pista sobre o matador. Mesmo assim a polícia iniciou as investigações sobre o crime. Mal sabiam eles que dessa vez não mexiam com qualquer criminoso e sim com um assassino inteligente, capaz de dar pistas sobre seus crimes e não ser pego, capaz de manipular a mídia para aparecer, capaz também de escrever códigos que até hoje são indecifráveis. Essa era o Assassino do Zodíaco, um criminoso inteligente e perfeito, que ainda estava apenas começando a assombrar a todos…
fonte: minilua

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A besta de bont

Nos anos 70, em uma localidade próxima a Ponte do Diabo em Cambriano Aberystwyth, País de Gales, surgiram diversos relatos de avistamento de uma criatura que parecia um puma, porém jamais se conseguiu de capturar tal ser. Naquela época diversos animais eram encontrados mortos, muitas vezes toda sua carne era comida e ficavam para trás apenas pelos e ossos. O tempo passou e tudo acabou sendo esquecido, porém no ano de 1981 doze ovelhas foram encontradas mutiladas próximo a ponte e delas restava apenas a lã sobre os ossos. Ninguém conseguiu encontrar o que poderia ter feito aquilo, alguns acreditavam que deveriam ser lobos, mas eles não atacam desse modo, comendo apenas a carne. Já nos anos noventa, o animal desconhecido começou a atacar novamente com muito mais fúria, tanto que o próprio governo resolveu intervir e mandou especialistas para avaliarem o acontecimento. No final, o veredito foi que o atacante era muito mais forte e poderoso que um lobo, pois os ferimentos causados eram incríveis. Assim o boato de que uma besta estava atacando animais surgiram, criando a lenda da Besta de Bont. Os anos passaram e tudo ficou apenas na memória dos moradores locais, mas algo estava por acontecer… Poucos dias atrás, nas proximidades da Ponte do Diabo, Mark Davey deixou suas ovelhas no pasto como de costume. A noite passou normalmente e pela manhã, quando retornou para cuidar dos animais, ele se deparou com algo incomum: uma de suas ovelhas estava morta no chão e todo o lugar fedia a podridão. Conforme ele ia caminhando, mais e mais animais mortos eram encontrados:"Toda a área só cheirava a animais mortos e foi bastante doentio. Eu podia ver que os interiores dos animais tinham sido arrancados e partes dos corpos estavam jogados ao redor. Eu pensei que poderia ter sido raposas e texugos, mas foi só o crescente número de ovelhas mortas, que começou um sinal de alarme na minha cabeça.” “Enquanto caminhávamos ainda vimos mais ovelhas espalhadas, novamente, como se algum animal de grande porte as tivesse atacado. Estávamos bastante assustados e me perguntei que diabos estava fazendo isso?" Quanto mais o lugar era vasculhado, mais animais eram encontrados. Alguns totalmente mutilados, sem cabeça, sem as pernas ou mesmo cortados ao meio. Ninguém sabe o que atacou os animais até hoje, nem mesmo conseguem imaginar o que ser seria capaz de tal maldade e teria tanta força para partir ovelhas inteiras ao meio. O que fica no ar é o mistério da Besta de Bont, que vive próximo a Ponte do Diabo, e ataca tudo que vive a noite.

Consiência após a morte

Psicologia Transpessoal é a corrente mais avançada em Psicologia que acredita na consciência após a morte. Segundo a psicóloga Carolina Ioca, a Psicologia Transpessoal é um instrumento de pesquisa da natureza essencial do ser. Para ela a energia nunca morre, mas sempre se transforma. A energia seria igual a consciência que seria igual ao infinito. Usando a medicina para uma pesquisa de quase morte feita em dez hospitais da Holanda, pelo Dr. Sam Parnia e Dr. Peter Fenwick observaram 1500 pessoas em seu leito de morte, 90% delas sofreram ataques cardíacos, e 10% sofreram acidentes. Foram constatadas mortas pois o coração, a respiração e os impulsos cerebrais haviam parado. Algumas dessas pessoas que supostamente "ressuscitaram" relataram que podiam ver e ouvir o que estava acontecendo na sala onde estavam, alguns relataram ouvir e ver coisas que aconteciam em outros lugares do hospital... Um deles, relatou que foi até o recinto ao lado e conversou com uma mulher que também estava clinicamente morta. Um relato impressionante foi que enquanto do lado de dentro os médicos trabalhavam pra ressuscitar um homem, este mesmo homem jura que foi passear, viu um conhecido no parque, o que foi confirmado depois pelo próprio. Neste mesmo passeio o paciente testemunhou um atropelamento na rua. O atropelado e o paciente chegaram até a conversar. O atropelado sumiu em uma luz, e o paciente sentiu uma forte atração para voltar para o hospital. Os pesquisadores checaram a história na delegacia. O atropelamento aconteceu exatamente como ele falou, inacreditável. Porém nem Fenwick nem os outros cientistas envolvidos nesse tipo de pesquisa postulam a vida após a morte propriamente dita. Eles falam apenas de consciência após a morte. Mesmo assim, as implicações são enormes. Se as experiências próximas da morte e fora do corpo não vêm do cérebro, em que se baseia a consciência? "Existem duas maneiras de se ver o universo", diz Fenwick. "O modelo aceito atualmente diz que tudo é matéria". Em outras palavras, tudo o que a ciência considera "real" possui uma forma física que pode ser percebida por nossos sentidos. Mas este modelo, que os filósofos chamam de "materialismo radical", não pode explicar a existência da consciência, que não possui uma essência física. Então, como fazemos para explicá-la? "Um pequeno milagre inexplicado acontece, e então surge a consciência", diz Fenwick a respeito do atual paradigma. "Esta segunda forma de ver o universo faz com que seja muito mais fácil compreender estas experiências", diz Fenwick, que acredita que um dia a Ciência vai adotar a visão transcendental do universo. O advento da mecânica quântica, segundo a qual a matéria pode ter ao mesmo tempo uma forma física e uma forma ondulatória, é um passo nessa direção, afirma, assim como as recentes pesquisas em torno do poder da oração que sugerem que as pessoas são beneficiadas pelas orações alheias, mesmo que não estejam cientes delas. Estes estudos foram interpretados por alguns estudiosos como um indício de que a consciência se comporta como um "campo", de maneira semelhante ao magnetismo, que podem ser alterados pela interação com outros campos. Se isso for verdade, então é possível que a consciência de uma pessoa tenha influência sobre a de outra. Isso tudo é muito estranho, não há provas de que essas pessoas tenham passado por situações semelhantes, ou somos seres poderosos, com alguns poderes, mas não sabemos...
Afinal, são tantas teorias e nenhuma certeza, nenhuma verdade, assim é impossível saber do que somos capazes, e o que realmente somos.

Só - Edgar Allan Poe

"Não fui, na infância, como os outros e nunca vi como outros viam. Minhas paixões eu não podia tirar de fonte igual à deles; E era outra a origem da tristeza, e era outro canto, que acordava o coração para a alegria. "Tudo o que amei, amei sozinho. Assim, na minha infância, na alba da tormentosa vida, ergueu-se, no bem, no mal, de cada abismo, a encadear-me, o meu mistério. Veio dos rios, veio da fonte, da rubra escarpa da montanha do sol, que todo me envolvia em outonais clarões dourados; e dos relâmpagos vermelhos e o céu inteiro incendiavam; E do trovão, da tempestade, daquela nuvem que se alteava, só, no amplo azul do céu puríssimo, como um demônio, ante meus olhos.

Edgar Allan Poe

O mistério dos cães negros

Conhecidos como Barghest, os cães negros fazem parte da história da Inglaterra. Acredita-se que esses cães anunciam a morte. "Cães negros, enormes, com grandes olhos vermelhos e incandescentes, que têm a estranha capacidade de desaparecer em um estalar de dedos". São criaturas sobrenaturais, geralmente avistadas em encruzilhadas. Em outros lugares porém, estes cães são considerados lobisomens (homens que viram lobos em noite de lua cheia). Em 1963, na África do Sul, dois homens relataram terem visto um animal, parecido com um cachorro, passar rapidamente em frente ao carro. Outro caso foi o de Theodore Ebert, morador Pottsville, Pensilvânia, ainda na década de 50, que disse: "Certa noite quando eu ainda era garoto, caminhava com alguns amigos pela estrada Seven Star e um grande cão negro apareceu do nada e ficou entre mim e um amigo. Quando fui acariciá-lo, ele desapareceu. Desapareceu em um estalar de dedos". Mesmo sendo considerados, em grande parte do mundo, cães do inferno, em alguns lugares como na Grã-bretanha, eles são considerados espíritos protetores, já que em grande parte das vezes surgia em meio a uma estrada para mostrar o caminho às pessoas. Em algumas culturas estes cães também são considerados guardiões dos portões universais. Um exemplo bem conhecido está presente na Mitologia grega, onde um cão de várias cabeças, chamado Cérbero guarda o portão do inferno, sendo responsável por deixar almas entrarem e jamais saírem. Antigamente estes cães eram associados ao demônio, um exemplo é o caso de Robert Johnson, cantor de blues e guitarrista, que atribuía seu talendo a um suposto pacto feito com um homem vestido de preto (demônio), que encontrou em uma encruzilhada. Uma de suas canções, chamada “Cross Road Blues”, em um trecho diz "I’ve got to keep moving… Ther’s a Hellhound on my trail", o que seria: "Tenho que prosseguir… Há um cão do inferno atrás de mim"). Talvez um dos mais antigos relatos da aparição destes cães tenha ocorrido em 856 d.C., descrito no manuscrito “Annales Franorum Regnum”,que afirma que uma escuridão teria envolvido uma igreja no momento em que ocorria uma missa e um misterioso cão negro, soltando faísca pelos olhos, apareceu, como se estivesse procurando algo ou alguém e logo desapareceu. Em 1984, um homem de Devonshire, Inglaterra, que afirmou ter visto a criatura, contou : "Uma maldita coisa preta e enorme… freei bruscamente e ela, à luz dos faróis, diminuiu o passo e andou na direção do carro. Aqueles seus olhos, eu os vi claro feito o dia, eram verdes e vidrados; ela olhou bem na linha do capô, pois era daquela altura, e foi embora!… Como uma luz que se apaga. Não a vi mais. Não é real como um cachorro comum. Senti meus cabelos se eriçarem na nuca". Mesmo com tantos relatos de aparições desses cães, não se sabe o motivo, se são caçadores ou guardiões, provavelmente nunca saberemos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O homem de duas faces

Conta a história que Edward Mordrake era um herdeiro de um título de nobreza do século XIX, na Inglaterra. Mordrake era um músico muito sábio. A população o considerava “brilhante e encantador”. Era considerado muito belo, visto de frente, porém na parte traseira de sua cabeça existia um segundo rosto, que todos diziam ser “torcido e do mal”. Esta outra face não comia, porém conseguia “rir e chorar”. A remoção desta segunda face teria sido solicitada aos médicos por Edward, que a chamava de“cabeça demoníaca”, pois afirmava que ela “falava coisas horríveis a noite”. Muitos acreditavam que os olhos da segunda face os seguiam. Mesmo Edward tendo jurado que às vezes era obrigado a ficar acordado por estar com “ódio dos sussurros de seu gênio demoníaco”, os médicos se recusaram a fazer a operação. Várias são as teorias de sua morte, algumas falam em veneno e outras falam de uma “bala entre os olhos de sua outra face”. Porém em ambas as versões Edward deixa uma carta, na qual pede para que sua “cara de um demônio” seja destruída antes que ele seja sepultado, pois acreditava que somente desta forma não ouviria os “ sussurros em seu túmulo”.

O dia escuro


Em 19 de maio de 1780, aconteceu um estranho fenômeno na Nova Inglaterra (EUA) e Canadá, conhecido como “Dark Day” ou “Dia Escuro”. Este assunto tem sido discutido há cerca de 232 anos por cientistas e historiadores. Teorias como vulcão, nuvem de fumaça, asteróide, ou algo mais sinistro. Na época, o caso gerou medo e espanto na população, alguns advogados de Connecticut (EUA) acreditaram que havia chegado o julgamento final, até por que nos dias que antecederam, a lua e o sol apresentavam uma luz avermelhada. O Departamento de Metereologia levantou a hipótese de uma nuvem espessa ter baixado o suficiente para “fazer as luzes das ruas acenderem e os carros terem que ligar os faróis”. Porém, não tinha como uma simples nuvem ter provocado todos os acontecimentos daquele dia, então esta hipótese foi descartada. As hipóteses de eclipse e erupção de um vulcão também foram descartadas, já que um eclipse dura somente alguns minutos e a erupção do Eyjafjallajokull jogou cinzas na atmosfera provocando até o cancelamento de vôos, além disso estas erupções podem gerar “cinzas amarelas” e não há registro de atividade vulcânica naquela data. A possibildade de um asteróide é considerada improvável, porém não foi descartada. Para muitos cientistas as respostas podem estar nas árvores. Acadêmicos do Departamento de Silvicultura da Universidade do Missouri (EUA), estudaram troncos de algumas árvores da Nova Inglaterra, em uma “região onde prevalecem os ventos vindos do oeste”, e acabaram encontrando “anéis com marcas de incêndio” que datavam daquele período. William Blake, professor da Universidade de Plymouth (EUA), relata que houve também uma seca na região, em 1780, tornando possível um incêncio. Mas será que um “incêndio florestal” seria capaz de causar um escurecimento? Blake, comenta que já presenciou incêndios na Austrália, e afirma: “quanto maior o incêndio, mais ele escurece o céu, pois a combinação de fuligem e neblina pode fazer cair uma escuridão”O relato de algumas testemunhas reforça esta hipótese, já que muitos afirmaram ter sentido um cherio estranho, como de uma “casa de malte ou um forno à carvão”. O mais estranho é que esta não foi a primeira vez que isso ocorreu, de acordo com William Corliss (físico e cronista de eventos inexplicáveis) entre 1091 e 1971 existiram cerca de 46 dias escuros. Em 1950, causado por um incêncio em Alberta (EUA), houve um dia escuro que fez com que a população acreditasse em um “ataque nuclear ou um eclipse solar, pois a escuridão era tanta que parecia meia-noite para quem acordasse ao meio dia”.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Jack o estripador pode ter sido uma mulher

Isso é o que diz o livro “Jack The Ripper: The Hand Of A Woman” ( Jack o Estripador: a mão de uma mulher) escrito por John Morris, feito com base em documentos legais e registros médicos”. O livro, vem causando desconforto entre diversos historiadores, pois afirma que os crimes do Estripador teriam sido cometidos na verdade por Lizzie Williams, esposa de Sir John Williams, um médico, um dos maiores suspeitos. Segundo o autor, Lizzie matava por sua impossibilidade ter filhos, então se vingava em outras mulheres, tendo inclusive arrancado o útero de três mulheres. Além disso das 5 prostitutas assassinadas, nenhuma sofreu abuso sexual. Junto ao corpo de Annie Chapman, uma das vítimas, seu pertences foram encontrados organizados aos seus pés. Nos locais dos crimes também foram encontrados “botões de um sapato feminino, vestígios de uma saia e fragmentos de um chapéu feminino”. “Não há qualquer dúvida de que Jack era uma mulher. Mas como todos acreditam que o assassino era um homem, todas as evidências que mostram o contrário foram ignoradas pelos pesquisadores, concluiu Morris.
E você, acredita que o Estripador possa realmente ter sido uma mulher?

Incubus e Succubus

"O Incubus é uma figura demoníaca intimamente associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela para que seu peso fique bem evidente sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os homens da mesma maneira. A experiência do ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer ao absoluto terror. É, como já assinalou o psicoterapeuta Ernest Jones, o mesmo espectro de experiências descritas na moderna literatura entre o sonho erótico e o pesadelo. O incubus/succubus se parece com um vampiro na medida em que ataca as pessoas durante a noite enquanto dormem. Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite, como o vampiro dos ciganos, deixando suas vítimas exaustas. Entretanto é diferente do vampiro na medida em que não sugava sangue nem roubava a energia da vida. O incubus parece ter se originado da antiga prática de incubação, onde uma pessoa ia ao templo de uma divindade e lá repousava. No decurso da noite a pessoa teria um contato com a divindade, muitas vezes esse contato envolvia relações sexuais, ou na forma de sonho ou com um dos representantes da divindade, bem humano. Isso estava na raiz de diversas práticas religiosas, incluindo a prostituição nos templos. A religião de incubação mais bem sucedida estava ligada a Esculápio, um deus da cura que se especializara, entre outras coisas, em curar a esterilidade. O cristianismo, que equiparou as divindades pagãs aos seres demoníacos, encarava essa prática de relações com uma divindade como forma de atividade demoníaca. Através dos séculos, duas principais correntes de opinião sobre as origens dos incubi e dos succubi competiam uma com a outra. Alguns a viam como sonhos, invenções de uma vida fantasiosa da pessoa que experimentava tais visitações. Outros argumentavam a favor da existência objetiva dos espíritos malignos; eram instrumentos do demônio. No século XV os líderes religiosos, especialmente os que estavam ligados à Inquisição preferiam essa última explicação, ligando a atividade demoníaca dos incubi e succubi à bruxaria. O grande instrumento dos caçadores de bruxas, Malleus Maleficarum, "O Martelo das Bruxas", supunha que todas as bruxas se submetiam voluntariamente aos incubi. A existência objetiva do incubus/succubus foi sustentada por Tomás de Aquino no século XIII. Argumentava que crianças poderiam mesmo ser concebidas pelas relações entre uma mulher e um incubus. Acreditava que um espírito maligno poderia mudar de forma e aparecer como um succubus para um homem ou um incubus para uma mulher. Alguns pensadores argumentavam que o succubus coletava sêmen e, depois, na forma de um incubus, depositava-o numa mulher. As freiras parecem ter sido um alvo especial dos incubi pois os espíritos malignos pareciam ter prazer em atormentar aqueles que haviam escolhido uma vida santa. A idéia da existência objetiva dos incubi e succubi permaneceu até o século XVII quando uma tendência para a compreensão mais subjetiva se tornou perceptível. Jones, um psicólogo freudiano, juntou o sucubus/inccubus e o vampiro como expressões de sentimentos sexuais reprimidos. O vampiro era visto como o mais intenso dos dois. Em virtude das semelhanças entre vampiros e os incubi/succubi, muitas das formas deste último aparecem freqüentemente nas listas de vampiros diferentes pelo mundo afora, como follets (francês), duendes (espanhol), alpes (alemão), e folletti (italiano). Intimamente ligado ao incubus estava o mare (teutônico antigo), mara (escandinavo) ou mora (eslavo), o espírito maligno de um pesadelo. Jan L. Perkowsi assinalou que as histórias do vampiro eslavo também incluíam elementos do que parecia ser o mora. Ele os considerou no cômputo de vampiros que tinham experimentado uma contaminação demoníaca. Distinguiu cuidadosamente o vampiro (um cadáver reavivado) e o mora (um espírito de forma esférica) e criticou vampirologistas como Montague Summers, Dudley Wright e Gabriel Ronay por confundir as duas coisas. Também criticou Jones pelo mesmo motivo. Conquanto conhecesse que o vampiro e o mora compartilhavam o mesmo tipo de vítima (alguém dormindo), o fenômeno do vampiro precisava ser diferenciado na medida em que estava centrado em um cadáver enquanto o fenômeno mora não tinha essa referência e estava centrado inteiramente na vítima que havia sobrevivido a um ataque de espíritos malignos."
-O Livro dos Vampiros, A Enciclopédia dos Mortos Vivos - J. Gordon Melton-

O boneco Robert


Conta a lenda que, em 1896, uma empregada insatisfeita, “praticante de voodoo”, resolveu dar um “presentinho” aos seus patrões. A empregada deu ao filho de seus patrões, Robert Eugene Gene, um boneco “recheado de palha”,com cerca de 1m de altura. O boneco tinha “um rosto humanizado”, rapidamente se tonou adorado e amigo inseparável do menino, que o chamou de “Robert”. O pai do menino ouvia constantemente o garoto falar com o boneco, o mais incomum é que uma voz diferente respondia. Repentinamente coisas estranhas começaram a acontecer na casa. Vizinhos relatavam verem Robert “aparecer de janela em janela”, quando não havia ninguém em casa. Os pais do garoto ouviam risos do boneco e afirmavam verem o vulto dele correndo na casa. Gene começou a ter pesadelos constantes e acordava gritando, mas quando seus pais chegavam no quarto encontravam tudo bagunçado, o garoto encolhido, com medo, e o boneco sentado aos pés da cama, enquanto Gene afirmava “Foi o Robert!”O boneco então foi trancado no sótão e lá permaneceu por anos. Após a morte dos pais, Gene encontrou o boneco e resolveu deixá-lo em seu quarto, o que trouxe mal estar a sua esposa. O boneco anda exercia muita influência sobre Gene. Certo dia sua esposa, cansada do boneco, colocou-o no sótão novamente. Gene porém, ficou muito chateado, e exigiu que o boneco fosse colocado em frente a uma janela, para que pudesse ver a rua. Dentro de pouco tempo, a sanidade de Gene começou a ser questionada e a história do boneco e suas maldades se espalharam por Key West. Pessoas começaram a afirmar que “viam o boneco na janela rindo de suas caras quando passavam na frente da casa”, as crianças evitavam passar por ali. Gene contou certa vez que, ao entrar no quarto do boneco o encontrou na cadeira de balanço, com raiva do quarto, fazendo com que Gene se enchesse de Robert. As pessoas que visitavam a casa afirmavam ouvirem passos no sótão e risadas muito estranhas, mas depois de certo tempo as visitas se acabaram. A história do boneco “Robert” somente foi esquecida em 1972, quando Gene morreu e a casa foi vendida. Robert esperou quieto no sótão até o momento certo, quando foi redescoberto pela filha de 10 anos dos novos proprietários da casa. Pouco tempo após ter encontrado o boneco, a menina começou a reclamar que Robert “a torturava e infernizava sua vida”. Mesmo após 30 anos, a menina continuava a afirmar que “o boneco estava vivo e que queria matá-la”. Hoje Robert permanece trancado no Key West Martello Museum, vestido com a mesma “roupa branca de marinheiro”, mas funcionários do museu afirmam que “Robert ainda faz seus truques nos dias de hoje”.

domingo, 20 de maio de 2012

você já sonhou com esse homem?

                               

Já sonhou com este homem? Centenas de pessoas no mundo todo sonham com ele todos os dias. Desde janeiro de 2006, pelo menos 2000 pessoas já relataram sonhar com esse homem, existe até um site onde as pessoas colocam esses relatos. Até onde se sabe, não existem provas da existência desse homem ou suas intenções. Mas existem algumas teorias sobre ele:
Teoria do arquétipo
Segundo a teoria psicoanalítica de Jung, esse homem é uma imagem que pertence ao insconsciente coletivo e pode aparecer em momentos emocionais difíceis.
Teoria religiosa
De acordo com essa teoria, esse homem é a imagem de Deus e uma das formas que Deus se manifesta hoje. Essa é a razão pela qual suas indicações e palavras durante os sonhos devem ser seguidas.
Teoria do surfador de sonhos
É a teoria mais interessante, mas a menos implausível. De acordo com essa teoria, esse homem é uma pessoal real que pode entrar nos sonhos através de métodos psicológicos. Alguns acham que o homem real tem a mesma aparência desse dos sonhos, enquanto outros acham que o homem dos sonhos é apenas um avatar, totalmente diferente do real.
Teoria da imitação dos sonhos
 Essa teoria é a mais provável. Segundo essa teoria, esse fenômeno cresceu casualmente e progressivamente por imitação. Basicamente, quando as pessoas ficam sabendo dessa história, ficam tão impressionadas que acabam sonhando com ele.
Teoria do reconhecimento diurno
Essa teoria diz que a aparição desse homem é puramente casual. Normalmente não lembramos dos rostos em nossos sonhos, então ao vermos essa imagem acabamos aplicando esse rosto a qualquer pessoa que já apareceu nos sonhos.
Sonhos
“Eu sonhei que esse homem estava no meu espelho, olhando para mim sem dizer nada, usando óculos. Ele nunca se moveu durante todo o tempo em que olhou para mim. Ele era como uma estátua, tão imóvel.” “Eu sonhei com esse homem. No sonho, ele era brasileiro e muito bonito. Ele parecia um professor e tinha 6 dedos na mão direita. Ele disse que, caso ocorra um desastre nuclear nos Estados Unidos, eu devo ir para o Norte”

contos de terror: Sua cova, minha sepultura


Ela se encontrava no meio da escadaria da escola, os outros festejavam o fim do semestre a alguns metros de nós. Alguma música pop festiva e idiota adentrava em meus ouvidos enquanto eu a admirava à meia-luz. Seus detalhes não eram todos visíveis, porém sua austera dor era mais do que verificável – era palpável, eu diria. Os braços dela escondidos na parte de trás do corpo, pronunciando o busto, e, no busto, reluzindo mais do que o seu longo vestido branco estava o escapulário que eu lhe dera meses antes. Os cabelos desciam tal qual seda negra contrastando com a pele branca da face; e na face, como sempre estiveram, os olhos brilhando (quase como se tivessem vida própria e te buscassem para te abocanhar), as pupilas dilatadas conferiam-lhe um aspecto felino. Seu cheiro chegava a mim como uma tapa, um algo doce e mais certo cheiro de ferrugem e sal. Quase me arrependi de ter posto um fim em nós. - Você… – seus lábios vermelhos se entreabriram – você me prometeu a eternidade! Encarei-a. O que eu poderia dizer? Um canto de pássaro chegou aos meus ouvidos – era um Garibaldi; quase todo negro, exceto a coroa e o peito que eram de um vermelho profundo. Ele pousou no corrimão, depois voou em direção a ela. Eu a observei erguer o braço esquerdo e ampará-lo no dedo indicador. Foi quando eu vi… Sangue. Escorrendo de um corte vertical em seu pulso. - Ele me prometeu sua eternidade – ela contou para o pássaro, com face impassível. A visão paralisou-me. De repente, o corpo dela atingiu o chão. O bater das asas do Garibaldi despertou-me. Acerquei-me dela, tomando seu torso em um braço, verificando com o outro os cortes a macular o branco do vestido, vertendo sua vida para fora. Sua mão direita apertava uma lâmina. - Não. Não. Não. Ela sorriu. Um sorriso cáustico. - Não quero sua pena, amor… Não é de mim que você deve ter pena – seus olhos se estreitaram e eu soube. Na semana que se seguiu a morte dela, fui despertado todos os dias pelo cantar daquele pássaro negro. A testemunha de tudo. - Você sabe que não é minha culpa, não é? Ele virou a cabeça em um ângulo que me pareceu doloroso. Eu não fui ao enterro. Não mandei flores. Não vi motivo. Dor eu até sentia; remorso, não. Eu via o erro por trás de todos aqueles que a conheceram pareciam carregar uma acusação no jeito de me olhar, ou de não me olhar. Eu não queria ir. Não de verdade. Mas existem aquelas vezes em que cada músculo do seu corpo contraria sua vontade. E quando dei por mim: estava lá. Sentei-me perante a pedra de mármore constando  A. R.  1990 – 2008 
  - Oi, menina – comecei. – Eu não sei o que dizer. Não sei se algo poderia ter sido dito… Para te impedir, sabe? Você não me parecia ser tão idiota a ponto de fazer… O que fez. Eu tive que parar e rir de mim mesmo: – Cá estou alguns palmos acima do teu corpo em putrefação e te xingando. Mas para falar bem a verdade… Você merece totalmente, sabe? As coisas acabam droga! A vida é uma sucessão de ruínas e construções. Todo mundo sabe disso! Por que você tinha que ser tão… – procurei a palavra para cuspir – impotente? Dei uma olhada ao meu redor. O céu estava púrpura, limpo. O vento parecia açoitar meu coração mais do que a minha pele. Como se o frio do mundo partisse de mim. O Garibaldi apareceu, pousou na pedra com o que me pareceu certo ar de satisfação. Fiquei a fitar a grama estendendo-se até a lápide. Escutei um barulho ao longe, algo que parecia ser um martelo se chocando contra uma superfície muito dura. De repente o chão sobre mim, tremeu e, então, uma fenda se abriu perante mim e dela se pronunciou um corpo, o corpo dela.
- Você me prometeu sua eternidade. Então, ela estreitou-me dentre seus braços enregelados e mais do que vertiginosamente todos os meus sentidos foram ludibriados, parecia que todos eles se confundiram em um só que absorviam, ao mesmo tempo, a textura terrosa do canal por onde eu era arrastado, a escuridão do interior das minhas pálpebras cheiro de putrefação e terra e o barulho desta passando pelos meus ouvidos. A próxima coisa que enxerguei foi minha calça em desalinho e suja. Contemplei o lugar em que estava com olhos descrentes. Encontrava-me num salão amplo e alto, cujas paredes pareiam chagas não cicatrizadas e supurantes. Um forte enjoo tomou conta de mim e vomitei no chão pedregoso, no qual estava erguido. - Olá – disse um homem de porte nobre. Sua voz era suave. Ele não era muito alto, seu rosto fez-me sentir vergonha das minhas próprias feições. O homem vestia um terno, sorria um sorriso que poderia ter a intensão de ser acolhedor, contudo teve o efeito de fazer cada mínima parte do meu ser se arrepender da minha existência, dos meus pecados. Ela estava logo atrás dele com o mesmo olhar vazio que a morte lhe havia imposto. 
- Ela está morta – gritei. - Está não está? – o homem indagou com uma simpatia irônica. - Eu estou…? – não consegui terminar a frase. - Deves estar não é? - Como? - Ah! – ele ergueu um dedo no ar e balançou-o em direção a ela – Não se deve quebrar promessas, sabias? - O quê? Ele estalou os dedos. Defronte a mim, os lábios dela permaneciam fechados, mas foi sua voz que ressoou.
“ - Estou te dando minha alma. Eu não aceito nada menos do que a tua própria em troca.” - O que foi mesmo que respondeste a isso? – ele estalou os dedos mais uma vez e minha voz ressoou sem partir de mim, dizendo: “ - Você já tem minha alma para sempre.” O homem deu uma risada cortante.
- Como ela foi ingênua, não achas? De acreditar em ti? - E daí? Eu só disse o que ela queria ouvir. Eram apenas palavras! - Apenas palavras? Não só de sangue se fazem os pactos, oh, meu tolo verme. Existe tanta honra em revogar o “para sempre” quanto em proferir um “nunca”! – ele falou com um olhar divertido – Não são todas as mulheres dignas de serem apontadas como “demoníacas”… Aconteceu de você ter vendido sua alma para uma que o é. Não que a pobre infeliz seja um demônio no sentido estrito da palavra… - E agora? Eu serei cozinhado em fogo perpétuo? – perguntei temendo a resposta. - Não, meu caro. Não, não, não. Os terrores do inferno são mais intensos do que sua ou qualquer outra mente humana e limitada possam conceber. - E ela? O que acontecerá a ela?
Ele deu um sorriso oblíquo, mas os olhos tinham uma expressão desgostosa: - Ela está morta, de corpo e alma. Tu a mataste! Não há nada que eu possa fazer a ela… O pior é que ela nunca o amou realmente; ela não sabe disso. – Ele fez uma pausa e fitou-a de cima abaixo. – Você deve segui-la – O homem informou em um tom que era quase um sussurro. Ela estendeu-me a mão. Segurei-a e ela guiou-me para um enorme portal, que eu não notara antes por estar atrás de mim. A mão livre dela abaixou uma maçaneta que mais parecia uma lâmina de punhal, quando largou havia um corte em sua mão ainda que nenhum sangue restasse para ser derramado. Pela porta entreaberta passaram sons agonizantes que apregoavam meu futuro. - Por que você está fazendo isso comigo? - Você deixou de me amar. Estou lhe dando uma razão para me odiar agora. - Você quer meu ódio? 
- Qualquer coisa… Com exceção do esquecimento. Então, eu dei o primeiro passo para juntar-me aquele coro de condenados. 

sábado, 19 de maio de 2012

o holandês voador

Holandês Voador ou Neerlandês Voador é um lendário Galeão e navio-fantasma holandês que supostamente vagará pelos mares até o fim dos tempos, que segundo as lendas do mar, "um veleiro que navegava contra o vento, uma característica marcante desse navio..." (ou miragem naval, de má sorte...) Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, depois do Adamastor descrito por Camões nos LusíadasExistem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou ela), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos. Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era um sinal - sinistro de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o navio a todo o pano navegando contra o vento. O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma veleiro que navega contra o vento, segundo diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta para lado nenhum desde aquela data. A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda. O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triângulo das Bermudas comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no Holandês. Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenada a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos, essa é também a lenda utilizada no filme Piratas do Caribe. Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.